Ponto Frio e Casas Bahia apresentam queda nas vendas e decidem fechar 31 lojas

Por Redação com Agências 14/10/2015 15h03
Por Redação com Agências 14/10/2015 15h03
Ponto Frio e Casas Bahia apresentam queda nas vendas e decidem fechar 31 lojas
Foto: Divulgação
Pressionados pelos aumentos nos preços dos serviços públicos, pela queda nas vendas e por aluguéis altos, os donos de lojas estão fechando as portas em todo o país. A Via Varejo, empresa de eletroeletrônicos do Grupo Pão de Açúcar (GPA), encerrou o terceiro trimestre de 2015 com queda de 24,6% nas vendas ante igual período do ano passado, levando em conta apenas as mesmas lojas na comparação – o indicador considera apenas unidades abertas há mais de um ano.

Já considerando a totalidade das lojas, a receita líquida da companhia dona do Pontofrio e das Casas Bahia caiu 22,7% entre julho e setembro ante os mesmos meses do ano anterior, para R$ 4,095 bilhões.

Diante do cenário de vendas fracas, a companhia informou que seguiu com seu plano de reestruturação e decidiu fechar 31 pontos de venda deficitários no período.

Foram fechadas 28 lojas do Pontofrio e três das Casas Bahia, informou a empresa. O processo de fechamento de lojas já havia começado antes e, até julho, a Via Varejo já havia informado fechamento de 19 lojas. Além disso, a empresa tem adotado um plano de redução de despesas incluindo cortes em marketing, aluguéis, logísticas e também em pessoal.

Mudança de bandeira

A Via Varejo informou ainda que decidiu converter lojas da bandeira Pontofrio em lojas Casas Bahia. Foram 36 lojas convertidas até o momento. “A Via Varejo deve acelerar o plano de conversões visando um maior crescimento de vendas e rentabilidade”, diz o GPA em comentário sobre o desempenho de vendas do grupo.

O GPA informa ainda que segue apostando em iniciativas de melhoria nas vendas para a Via Varejo. A empresa tem investido na renovação da linha de móveis, que é a categoria de produto com maior margem bruta na empresa. Há ainda reforma nas lojas para renovar a área de venda de aparelhos de telefone.

Crise econômica no país

Por mais que o governo tente acalmar os trabalhadores, a preocupação é inevitável, e as taxas de desemprego tendem a ser crescentes, bem como haverá uma sensível redução no mercado de consumo, afetando empresários, industriários, comerciantes e a economia de forma geral.