Economistas elevam projeções de inflação até 2018
As projeções de inflação no Brasil pioraram de 2015 a 2018, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, apesar de as expectativas para a economia brasileira terem piorado no curto prazo, em meio ao cenário de baixíssima confiança dos agentes econômicos.
O levantamento, que ouve semanalmente uma centena de economistas de instituições financeiras, também mostrou que eles elevaram pela segunda semana seguida a estimativa para a taxa básica de juros no final de 2016.
Para o IPCA, houve piora pela oitava semana seguida na projeção de alta em 2016, em 0,17 ponto percentual em relação à semana anterior, para 5,87 por cento. O número se afasta ainda mais do objetivo do BC de levar a inflação para o centro da meta --de 4,5 por cento, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos-- no próximo ano.
Para este ano, as contas também subiram, a 9,46 por cento, sobre 9,34 por cento na semana anterior. A piora no cenário de inflação estendeu-se a 2018, apontou ainda o Focus, com as contas de 2017 passando a 4,90 por cento, sobre 4,74 por cento, e as de 2018 a 4,53 por cento, ante 4,50 por cento, patamar que vinha desde meados de junho passado.
Diante desse cenário, a pesquisa Focus mostrou que a estimativa para a taxa básica de juros no próximo ano passou a 12,50 por cento, contra 12,25 por cento anteriormente. Os dados mostraram que os especialistas consultados continuam vendo o início da queda da Selic --atualmente em 14,25 por cento-- em junho, porém agora em 0,25 ponto percentual, e não em 0,50 ponto como antes.
As pressões inflacionárias no país vêm piorando, entre outros, diante da valorização do dólar, que na semana passada atingiu nova máxima histórica, a 4,1461 reais. Pelo Focus, o mercado espera agora que a moeda norte-americana encerre este ano a 3,95 reais, sobre 3,86 reais, e a 4 reais em 2016.
Em relação à atividade, a pesquisa mostrou contração de 1,0 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, sobre queda de 0,80 por cento na semana anterior. Isso em grande parte porque os economistas passaram ver retração da indústria de 0,60 por cento, contra crescimento de 0,20 por cento.
Para este ano, as projeções caíram pela 11ª semana seguida, com a contração esperada a 2,80 por cento do PIB, sobre queda de 2,70 por cento na pesquisa anterior.
Neste mês, a confiança da indústria piorou pelo segundo mês seguido, ao cair 2,9 por cento sobre o mês anterior, renovando a mínima histórica.
O país vive uma das piores crises econômicas, aliada às turbulências políticas, que tem afetado a confiança de empresários e consumidores.
Para o IPCA, houve piora pela oitava semana seguida na projeção de alta em 2016, em 0,17 ponto percentual em relação à semana anterior, para 5,87 por cento. O número se afasta ainda mais do objetivo do BC de levar a inflação para o centro da meta --de 4,5 por cento, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos-- no próximo ano.
Para este ano, as contas também subiram, a 9,46 por cento, sobre 9,34 por cento na semana anterior. A piora no cenário de inflação estendeu-se a 2018, apontou ainda o Focus, com as contas de 2017 passando a 4,90 por cento, sobre 4,74 por cento, e as de 2018 a 4,53 por cento, ante 4,50 por cento, patamar que vinha desde meados de junho passado.
Diante desse cenário, a pesquisa Focus mostrou que a estimativa para a taxa básica de juros no próximo ano passou a 12,50 por cento, contra 12,25 por cento anteriormente. Os dados mostraram que os especialistas consultados continuam vendo o início da queda da Selic --atualmente em 14,25 por cento-- em junho, porém agora em 0,25 ponto percentual, e não em 0,50 ponto como antes.
As pressões inflacionárias no país vêm piorando, entre outros, diante da valorização do dólar, que na semana passada atingiu nova máxima histórica, a 4,1461 reais. Pelo Focus, o mercado espera agora que a moeda norte-americana encerre este ano a 3,95 reais, sobre 3,86 reais, e a 4 reais em 2016.
Em relação à atividade, a pesquisa mostrou contração de 1,0 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, sobre queda de 0,80 por cento na semana anterior. Isso em grande parte porque os economistas passaram ver retração da indústria de 0,60 por cento, contra crescimento de 0,20 por cento.
Para este ano, as projeções caíram pela 11ª semana seguida, com a contração esperada a 2,80 por cento do PIB, sobre queda de 2,70 por cento na pesquisa anterior.
Neste mês, a confiança da indústria piorou pelo segundo mês seguido, ao cair 2,9 por cento sobre o mês anterior, renovando a mínima histórica.
O país vive uma das piores crises econômicas, aliada às turbulências políticas, que tem afetado a confiança de empresários e consumidores.
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