Pamela Anderson: 'Precisamos começar uma revolução sensual'

Por Pop 20/09/2015 15h03
Por Pop 20/09/2015 15h03
Pamela Anderson: 'Precisamos começar uma revolução sensual'
Foto: Pop
Pamela Anderson tirou a roupa e falou sobre sexualidade em entrevista para a revista Flaunt. Aos 48 anos de idade, a estrela de “Baywatch” (ou “S.O.S. Malibu”, no Brasil), nascida no Canadá, revelou que entrou em um avião pela primeira vez quando embarcou para Los Angeles, depois de ser descoberta por um olheiro da Playboy durante um jogo de futebol.

“Eu não fazia ideia do que iria acontecer. Eu desembarquei no Dia do Orgulho Gay e pensei que tinha chegado à Lua! Liguei para minha mãe e disse: ‘Acho que é a este lugar que eu pertenço’”, relembra. 

Mãe de dois meninos, Pamela diz que sua maior preocupação é a educação das crianças. “Estou tentando criar dois gentlemen, mas você sabe como é Los Angeles”, diz ela, que ao invés de matricular os filhos na escola prefere contratar professores particulares. “Tudo nessa indústria é muito sedutor”, comenta.

Uma das primeiras famosas na história a se envolver em um escândalo sexual, quando seu vídeo com o então marido Tommy Lee foi roubado em 1995, Pamela avalia que o avanço da internet chega a ser prejudicial para a forma como a educação sexual evolui. “Acho que todo mundo vai se arrepender. Agora essas crianças ficam enviando essas coisas loucas umas para as outras – e se um dia eles forem concorrer para presidente? Não interessa se for apagado, o material vai continuar lá. Mas eu acho que todo mundo está agindo de maneira insensível”, comentou.

Eu acho que o computador é a coisa menos sensual que existe. Como alguém aprende a fazer amor assim? As pessoas estão tão saturadas com toda essa informação. Para mim, está parecendo uma arte perdida. Precisamos começar uma revolução sensual, para começar a sentir os nossos sentimentos novamente. É a intimidade que está se perdendo.

Mascote de Malibu e maiô roubado

Sempre lembrada por sua atuação em “Baywatch”, Pamela Anderson comenta como sua imagem ficou associada à série. “Eu me sinto como uma mascote de Malibu. Eu estou andando e as pessoas dizem ‘lá está ela!’. Ou, quando estou caminhando na praia, ou entrando na água do mar, todo mundo está acenando para mim como se eu soubesse quem são.”

Questionada se ainda guarda o famoso maiô vermelho, a atriz diz que mantém a única peça que sobrou no seu cofre. Um item, recorda-se ela, foi doado para o departamento de polícia de Los Angeles, depois que uma moradora de rua invadiu sua casa.

Uma pessoa entrou no meu quintal e estava vestindo meu maiô e morando na minha casa de visitas. Ela tinha uma carta que dizia ‘eu não sou lésbica, só quero tocar você’. Ela pegou minha roupa de banho do meu quarto e eu estava sozinha, com dois bebês! Me lembro quando vi a cara dela na janela. Isso não parece a coisa mais amedrontadora que você pode viver?

Chamei os seguranças, mas eles não conseguiam achá-la, então ela ficou escondida na minha casa. As coisas continuavam desaparecendo: onde estava a fatia de pão? Onde estava a minha jaqueta jeans? Eu pensava ‘estou enlouquecendo?’ . Ela ficou lá por três ou quatro dias. Quando o policial a prendeu, eles me perguntaram se eu queria (o maiô) de volta, e eu disse: ‘Não, não, podem ficar com ele’.