Dólar fechou no segundo maior valor da história
O dólar saltou cerca de 2% e fechou próximo a R$ 3,96 nesta sexta-feira (18), segundo maior nível de fechamento na história, pressionado por rumores e especulações sobre mais um rebaixamento do Brasil, em meio ao cenário de deterioração das contas públicas e instabilidade política.
O dólar avançou 1,96%, a R$ 3,9582 na venda, maior nível desde 10 de outubro de 2002, quando a moeda norte-americana encerrou na máxima histórica de R$ 3,990.
O dólar saltou cerca de 2% e fechou próximo a R$ 3,96 nesta sexta-feira (18), segundo maior nível de fechamento na história, pressionado por rumores e especulações sobre mais um rebaixamento do Brasil, em meio ao cenário de deterioração das contas públicas e instabilidade política.
O dólar avançou 1,96%, a R$ 3,9582 na venda, maior nível desde 10 de outubro de 2002, quando a moeda norte-americana encerrou na máxima histórica de R$ 3,990.
"Está havendo boato a torto e a direito e o mais forte diz respeito a um rebaixamento do Brasil pela Moody's", disse o operador da corretora de um banco nacional, sob condição de anonimato. "E não ajuda o fato de ser fim de semana. Ninguém quer ficar exposto se tem chance de a situação azedar".
Quatro profissionais do mercado relataram à Reuters os rumores sobre a agência de classificação de risco Moody's, mas todos mostraram ceticismo sobre essa possibilidade.
O eventual rebaixamento significaria a perda do selo de bom pagador do Brasil por duas agências, o que provocaria intensa fuga de capitais. Na semana passada, a Standard & Poor's rebaixou o Brasil para "BB+", grau especulativo.
O último movimento da Moody's também foi recente. No dia 11 de agosto, rebaixou o rating brasileiro para "Baa3", última nota dentro da faixa considerada como grau de investimento, mas alterou a perspectiva da nota para "estável" ante "negativa", sinalizando que o selo de bom pagador do país deveria ser mantido no curto prazo.
Na terça-feira, a Moody's classificou as medidas fiscais anunciadas pelo governo brasileiro na véspera como "desenvolvimento positivo" e mais equilibradas do que as propostas anteriores, que lidavam basicamente com medidas do lado da receita.
O pacote de medidas anunciado pelo governo nesta semana foi mais uma tentativa de colocar as contas públicas do país em ordem. No entanto, o mercado vem demonstrando ceticismo sobre a aprovação dessas ações, com foco no retorno da CPMF, no Congresso.
"A situação no Brasil está muito complicada, então sempre que vê algum espaço, o mercado compra [dólares]", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.
Operadores esperam que o dólar continue em trajetória de alta, superando em breve 4 reais e atingindo níveis nunca vistos antes. "O dólar vai deixar para trás os R$ 4 voando, sem olhar duas vezes", disse o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo Abucater.
Com isso, operadores deixaram em segundo plano a manutenção dos juros nos Estados Unidos, que tende a sustentar a atratividade de papéis de mercados emergentes. Analistas lembravam também que o quadro global difícil, uma das justificativas do Federal Reserve, banco central norte-americano, para não mudar a taxa, tende a afetar negativamente o humor em relação a países como o Brasil.
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9.450 contratos, equivalentes à venda futura de dólares. Ao todo, já rolou o equivalente a US$ 5,860 bilhões, ou cerca de 62% do lote total, que corresponde a US$ 9,458 bilhões.
O dólar avançou 1,96%, a R$ 3,9582 na venda, maior nível desde 10 de outubro de 2002, quando a moeda norte-americana encerrou na máxima histórica de R$ 3,990.
O dólar saltou cerca de 2% e fechou próximo a R$ 3,96 nesta sexta-feira (18), segundo maior nível de fechamento na história, pressionado por rumores e especulações sobre mais um rebaixamento do Brasil, em meio ao cenário de deterioração das contas públicas e instabilidade política.
O dólar avançou 1,96%, a R$ 3,9582 na venda, maior nível desde 10 de outubro de 2002, quando a moeda norte-americana encerrou na máxima histórica de R$ 3,990.
"Está havendo boato a torto e a direito e o mais forte diz respeito a um rebaixamento do Brasil pela Moody's", disse o operador da corretora de um banco nacional, sob condição de anonimato. "E não ajuda o fato de ser fim de semana. Ninguém quer ficar exposto se tem chance de a situação azedar".
Quatro profissionais do mercado relataram à Reuters os rumores sobre a agência de classificação de risco Moody's, mas todos mostraram ceticismo sobre essa possibilidade.
O eventual rebaixamento significaria a perda do selo de bom pagador do Brasil por duas agências, o que provocaria intensa fuga de capitais. Na semana passada, a Standard & Poor's rebaixou o Brasil para "BB+", grau especulativo.
O último movimento da Moody's também foi recente. No dia 11 de agosto, rebaixou o rating brasileiro para "Baa3", última nota dentro da faixa considerada como grau de investimento, mas alterou a perspectiva da nota para "estável" ante "negativa", sinalizando que o selo de bom pagador do país deveria ser mantido no curto prazo.
Na terça-feira, a Moody's classificou as medidas fiscais anunciadas pelo governo brasileiro na véspera como "desenvolvimento positivo" e mais equilibradas do que as propostas anteriores, que lidavam basicamente com medidas do lado da receita.
O pacote de medidas anunciado pelo governo nesta semana foi mais uma tentativa de colocar as contas públicas do país em ordem. No entanto, o mercado vem demonstrando ceticismo sobre a aprovação dessas ações, com foco no retorno da CPMF, no Congresso.
"A situação no Brasil está muito complicada, então sempre que vê algum espaço, o mercado compra [dólares]", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.
Operadores esperam que o dólar continue em trajetória de alta, superando em breve 4 reais e atingindo níveis nunca vistos antes. "O dólar vai deixar para trás os R$ 4 voando, sem olhar duas vezes", disse o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo Abucater.
Com isso, operadores deixaram em segundo plano a manutenção dos juros nos Estados Unidos, que tende a sustentar a atratividade de papéis de mercados emergentes. Analistas lembravam também que o quadro global difícil, uma das justificativas do Federal Reserve, banco central norte-americano, para não mudar a taxa, tende a afetar negativamente o humor em relação a países como o Brasil.
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9.450 contratos, equivalentes à venda futura de dólares. Ao todo, já rolou o equivalente a US$ 5,860 bilhões, ou cerca de 62% do lote total, que corresponde a US$ 9,458 bilhões.
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