Incubadora do Campus da Ufal em Arapiraca ajuda a criar banco comunitário em Igaci
Desde julho passado, alunos e professores dos cursos de Administração Pública e Administração do Campus Arapiraca, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), estão promovendo diversas capacitações com a população de Igaci, distante cerca de 25 Km de Arapiraca, para a criação do primeiro Banco Comunitário do Estado. O projeto da Incubadora Tecnológica de Economia Solidária da Ufal propõe o estímulo ao desenvolvimento local a partir da oferta de microcrédito e produção de uma moeda própria no município.
A iniciativa é dos professores Leonardo Leal e Andrea Kanikadan que, diante de uma realidade em que 52% da população da região Nordeste está à margem do sistema financeiro, propuseram a criação de um banco que apoiasse as associações locais. A ideia é fazer a gestão de recursos financeiros e ofertar serviços de microcrédito, com base na solidariedade, confiança e ajuda mútua, em Igaci.
“Um banco comunitário constitui uma prática de finanças solidárias de apoio à economia popular de territórios com baixo índice de desenvolvimento humano. Para isso, eles articulam cinco eixos centrais em seu processo de intervenção: microcrédito solidário, moeda social, educação financeira, correspondências bancárias e apoio à comercialização. Por um lado, os bancos comunitários procuram investir em atividades produtivas e de prestação de serviços por meio do microcrédito; por outro, incentiva o consumo local com a moeda social", explicou Leonardo.
Associação será sede do banco
O professor relata que, no momento, a comunidade está passando pelas capacitações, mas, a partir de novembro, o banco começará a funcionar na Associação de Agricultores Alternativos (AAGRA) do município, com o auxílio financeiro da Secretária Nacional de Economia Solidária (Senaes) e a execução da Incubadora de Economia Solidária da Universidade Federal da Bahia. “Vem sendo realizada uma série de oficinas e encontros com a comunidade para essa finalidade. Os temas trabalhados são: economia solidária, associativismo, finanças solidárias, desenvolvimento local e gestão de bancos comunitários”, ressaltou.
O recurso inicial para o fundo de crédito do banco comunitário é proveniente da AAGRA. No entanto, novos recursos deverão ser captados para que a atuação do banco se fortaleça. “Ele reunirá empreendedores locais, jovens, agricultores familiares, mulheres chefes de família e população em geral para financiar iniciativas econômicas individual, familiar e coletiva, além de fortalecer o consumo local por meio do uso da moeda social”.
O nome da moeda já foi escolhido: Terra. Quando entrar em circulação, os moradores poderão utilizá-la para comercializar seus produtos e serviços, mas, para incentivar a produção, o banco disponibilizará crédito, em Real.
Apenas moradores do município poderão tomar crédito, após passar pelo processo de avaliação, que envolve análise cadastral, visita domiciliar, aval de vizinhança e comitê de avaliação de crédito. “As regras são definidas juntamente com a comunidade no processo de formação, capacitação e planejamento. Usualmente são valores que variam entre R$ 50,00 e R$ 1.000,00 de crédito com juros de 1% a 2% ao mês e prazos de pagamento de um a dez meses”, detalhou Leonardo.
O professor ainda acrescenta que o Banco faz parte de um histórico iniciado com o Banco Palmas, surgido em 1998, na cidade de Fortaleza-CE. Atualmente, o Brasil conta com mais de cem iniciativas em funcionamento em diferentes estados, formando a Rede Brasileira de Bancos Comunitários. “Em Igaci está surgindo a primeira experiência de Alagoas, mas a expectativa é que ela possa se multiplicar em outras cidades do Estado”, previu o docente.
Além dos professores Leonardo Leal e Andrea Kanikadan, quatro alunos são responsáveis pela capacitação da população. São eles: Antônio Ramy Bispo, Paula Lima, Jessica Barbosa e Isadora Gouveia.
A iniciativa é dos professores Leonardo Leal e Andrea Kanikadan que, diante de uma realidade em que 52% da população da região Nordeste está à margem do sistema financeiro, propuseram a criação de um banco que apoiasse as associações locais. A ideia é fazer a gestão de recursos financeiros e ofertar serviços de microcrédito, com base na solidariedade, confiança e ajuda mútua, em Igaci.
“Um banco comunitário constitui uma prática de finanças solidárias de apoio à economia popular de territórios com baixo índice de desenvolvimento humano. Para isso, eles articulam cinco eixos centrais em seu processo de intervenção: microcrédito solidário, moeda social, educação financeira, correspondências bancárias e apoio à comercialização. Por um lado, os bancos comunitários procuram investir em atividades produtivas e de prestação de serviços por meio do microcrédito; por outro, incentiva o consumo local com a moeda social", explicou Leonardo.
Associação será sede do banco
O professor relata que, no momento, a comunidade está passando pelas capacitações, mas, a partir de novembro, o banco começará a funcionar na Associação de Agricultores Alternativos (AAGRA) do município, com o auxílio financeiro da Secretária Nacional de Economia Solidária (Senaes) e a execução da Incubadora de Economia Solidária da Universidade Federal da Bahia. “Vem sendo realizada uma série de oficinas e encontros com a comunidade para essa finalidade. Os temas trabalhados são: economia solidária, associativismo, finanças solidárias, desenvolvimento local e gestão de bancos comunitários”, ressaltou.
O recurso inicial para o fundo de crédito do banco comunitário é proveniente da AAGRA. No entanto, novos recursos deverão ser captados para que a atuação do banco se fortaleça. “Ele reunirá empreendedores locais, jovens, agricultores familiares, mulheres chefes de família e população em geral para financiar iniciativas econômicas individual, familiar e coletiva, além de fortalecer o consumo local por meio do uso da moeda social”.
O nome da moeda já foi escolhido: Terra. Quando entrar em circulação, os moradores poderão utilizá-la para comercializar seus produtos e serviços, mas, para incentivar a produção, o banco disponibilizará crédito, em Real.
Apenas moradores do município poderão tomar crédito, após passar pelo processo de avaliação, que envolve análise cadastral, visita domiciliar, aval de vizinhança e comitê de avaliação de crédito. “As regras são definidas juntamente com a comunidade no processo de formação, capacitação e planejamento. Usualmente são valores que variam entre R$ 50,00 e R$ 1.000,00 de crédito com juros de 1% a 2% ao mês e prazos de pagamento de um a dez meses”, detalhou Leonardo.
O professor ainda acrescenta que o Banco faz parte de um histórico iniciado com o Banco Palmas, surgido em 1998, na cidade de Fortaleza-CE. Atualmente, o Brasil conta com mais de cem iniciativas em funcionamento em diferentes estados, formando a Rede Brasileira de Bancos Comunitários. “Em Igaci está surgindo a primeira experiência de Alagoas, mas a expectativa é que ela possa se multiplicar em outras cidades do Estado”, previu o docente.
Além dos professores Leonardo Leal e Andrea Kanikadan, quatro alunos são responsáveis pela capacitação da população. São eles: Antônio Ramy Bispo, Paula Lima, Jessica Barbosa e Isadora Gouveia.
Últimas Notícias
Cidades
Mulher furta vibrador de R$ 965 em sexy shop de Maceió
Esporte
Botafogo vence Universitario e garante classificação na Libertadores
Cidades
Cuscuz de Arroz de Penedo será Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Alagoas
Entretenimento
Ator Tony Ramos passa por cirurgia para tratar sangramento intracraniano
Esporte
Brasil bate Coreia do Sul e encara EUA nesta sexta na Liga das Nações
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
TV JÁ É
Lançamento do programa Terra Pronta 2024
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Peregrinação ao Morro Santo da Massaranduba
TV JÁ É