Explosão destrói 2.700 carros da Volkswagen na China

Por Redação com autoesporte 15/08/2015 11h11
Por Redação com autoesporte 15/08/2015 11h11
Explosão destrói 2.700 carros da Volkswagen na China
Foto: AP Photo/Ng Han Guan
Fabricantes globais ainda estão contabilizando os prejuízos após duas explosões em Tianjin, no norte da China, segundo informações da agência Reuters. A cidade portuária é a maior porta de entrada de veículos importados do país, que é o maior mercado automotivo do mundo.

Segundo dados da agência estatal Xinhua, cerca de 40% dos automóveis vindos de fora do país passam pelo porto, onde explosões deixaram mais de 50 mortos e 700 feridos. As causas do acidente ainda não foram confirmadas.

A Renault afirmou que cerca de 1,5 mil carros que estavam guardados no local foram queimados. A Subaru disse que 100 unidades, que aguardavam liberação na alfândega, tiveram os vidros destruídos, mesmo a cerca de 2 km do centro das explosões.

A Volkswagen confirmou que modelos importados foram danificados, mas ainda não sabe precisar quantos. "Temos um força tarefa no local para investigar, mas ela está primeiramente preocupada com o bem estar dos funcionários", afirmou uma porta-voz da Volkswagen.

Ford, Nissan e Toyota também relataram que estão verificando os veículos que estavam próximos ao porto. Hyundai e Kia afirmaram que aproximadamente 4 mil carros estavam no local, mas ainda não sabem a extensão do prejuízo.

A BMW explicou que desconhece a situação de seus 2 centros de distribuição no porto porque as autoridades chinesas fecharam a área. A japonesa Mazda confirmou que 50 veículos foram danificados.

Destruição

As equipes de bombeiros seguem em trabalho intenso para conter o incêndio que ainda atinge um terminal de contêineres com produtos inflamáveis. Mais de mil homens foram mobilizados para conter as chamas.

De acordo com o Departamento de Bombeiros de Tianjin, as grandes explosões aconteceram com 30 segundos de diferença e seguidas de outras menores. A onda expansiva das explosões chegou a ser sentida a até 10 km de distância.

A magnitude das explosões foi tão grande que os sismógrafos do Centro de Redes de Terremotos da China as detectaram como se fossem tremores.