Segurança do Trabalho é essencial para as empresas

Os números crescentes de acidentes e doenças diretamente ligados ao ambiente profissional, fizeram com que a segurança do trabalho passasse a ocupar lugar estratégico nas empresas.
Definida como conjunto de medidas adotadas com o propósito de prevenção aos acidentes de trabalho, promoção à saúde e integridade física dos trabalhadores, a segurança do trabalho tem como objetivo básico a prevenção de riscos e de acidentes.
Segundo dados mais recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 270 milhões de acidentes de trabalho acontecem anualmente em todo o mundo. Destes, aproximadamente 2,2 milhões resultam em mortes.
De acordo com o relatório da OIT, de 2013, cerca de 1,3 milhão de casos aconteceram no Brasil e tiveram como causas o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores, além de más condições oferecidas nos ambientes e processos de trabalho. Na época, o país ocupava o 4º lugar no mundo em relação ao número de mortes com 2.053 óbitos. Perdia apenas para China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090).
Engana-se quem pensa que esse tema se refere apenas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como explica o professor do curso de Engenharia da Faculdade Pitágoras de Maceió, Miragir Barbosa.
“A segurança do trabalho é um conjunto amplo de medidas para a segurança, que nasce junto com o projeto da empresa. É aplicada durante as operações de produção e segue até o produto final ser entregue ao cliente. E também é composta por várias ferramentas de EPI's, Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC's), Análises Preliminares de Risco (APR’s), Análises de Segurança do Trabalho (AST’s), entre outras”.
Normas regulamentadoras
Hoje a segurança do trabalho é uma obrigação legal e um direito de todo trabalhador. No Brasil, é definida por 35 normas regulamentadoras, regidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), leis da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e convenções internacionais da OIT.
As diretrizes estabelecem princípios básicos para atender às necessidades dos funcionários. Formam um programa de condições e meio ambiente propícios que vai desde a higiene e descarte de resíduos industriais até a seguridade coletiva, passando pelo uso de máquinas e equipamentos individuais.
A depender da atividade desenvolvida e do número de funcionários, uma empresa deve contar com um quadro de segurança do trabalho composto por um técnico, engenheiro, médico e enfermeiro, que formam o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Os empregados devem formar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), que tem como objetivo prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
“As empresas tem por fim investir dinheiro em um negócio e ter o retorno desse investimento em forma de lucros. Quando há a ocorrência de acidentes do trabalho, isso incorre em custos com médicos, hospitais, tributos, perícias, indenizações e outros, além de afetar diretamente a imagem da companhia como lugar ou produto não confiável. Por isso, é imprescindível que se tenha a segurança das pessoas e das instalações, como também dos seus produtos finais. Isso passa a fazer parte da marca da empresa”, pontua Miragir Barbosa.
Benefícios
Para o professor, um acidente de trabalho marca uma empresa para sempre. “Vamos lembrar para sempre da queda do viaduto em Belo Horizonte durante a Copa do Mundo no Brasil em 2014, dos incêndios nos edifícios Andraus e Joelma, em São Paulo, etc. Investir em segurança do trabalho significa ter melhor resultado geral. Imagine um empresário diante de um juiz justificando a morte de um funcionário da empresa por falha na segurança? Ou uma empresa ser interditada ou embargada, por não respeitar as normas de segurança? É um grande prejuízo”, afirma.
Além de ser fundamental ao êxito de uma empresa, a segurança do trabalho proporciona benefícios tanto para a organização quanto para os trabalhadores: promove o bem-estar físico, mental e social, compromisso e motivação, que resulta em maior produtividade, valorização da marca e credibilidade da empresa, bem como na redução de custos, acidentes e doenças ocupacionais.
A segurança do trabalho é crucial para a existência, sobrevivência e perpetuação de um negócio. Ter controle das tarefas realizadas permite que a empresa seja sólida nos seus resultados. Por outro lado, os trabalhadores hoje tem mais informações e conhecem as normas, por isso são mais críticos, exigentes, questionadores, e cobram mais segurança”, finalizou Miragir.
Definida como conjunto de medidas adotadas com o propósito de prevenção aos acidentes de trabalho, promoção à saúde e integridade física dos trabalhadores, a segurança do trabalho tem como objetivo básico a prevenção de riscos e de acidentes.
Segundo dados mais recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 270 milhões de acidentes de trabalho acontecem anualmente em todo o mundo. Destes, aproximadamente 2,2 milhões resultam em mortes.
De acordo com o relatório da OIT, de 2013, cerca de 1,3 milhão de casos aconteceram no Brasil e tiveram como causas o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores, além de más condições oferecidas nos ambientes e processos de trabalho. Na época, o país ocupava o 4º lugar no mundo em relação ao número de mortes com 2.053 óbitos. Perdia apenas para China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090).
Engana-se quem pensa que esse tema se refere apenas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como explica o professor do curso de Engenharia da Faculdade Pitágoras de Maceió, Miragir Barbosa.
“A segurança do trabalho é um conjunto amplo de medidas para a segurança, que nasce junto com o projeto da empresa. É aplicada durante as operações de produção e segue até o produto final ser entregue ao cliente. E também é composta por várias ferramentas de EPI's, Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC's), Análises Preliminares de Risco (APR’s), Análises de Segurança do Trabalho (AST’s), entre outras”.
Normas regulamentadoras
Hoje a segurança do trabalho é uma obrigação legal e um direito de todo trabalhador. No Brasil, é definida por 35 normas regulamentadoras, regidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), leis da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e convenções internacionais da OIT.
As diretrizes estabelecem princípios básicos para atender às necessidades dos funcionários. Formam um programa de condições e meio ambiente propícios que vai desde a higiene e descarte de resíduos industriais até a seguridade coletiva, passando pelo uso de máquinas e equipamentos individuais.
A depender da atividade desenvolvida e do número de funcionários, uma empresa deve contar com um quadro de segurança do trabalho composto por um técnico, engenheiro, médico e enfermeiro, que formam o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Os empregados devem formar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), que tem como objetivo prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
“As empresas tem por fim investir dinheiro em um negócio e ter o retorno desse investimento em forma de lucros. Quando há a ocorrência de acidentes do trabalho, isso incorre em custos com médicos, hospitais, tributos, perícias, indenizações e outros, além de afetar diretamente a imagem da companhia como lugar ou produto não confiável. Por isso, é imprescindível que se tenha a segurança das pessoas e das instalações, como também dos seus produtos finais. Isso passa a fazer parte da marca da empresa”, pontua Miragir Barbosa.
Benefícios
Para o professor, um acidente de trabalho marca uma empresa para sempre. “Vamos lembrar para sempre da queda do viaduto em Belo Horizonte durante a Copa do Mundo no Brasil em 2014, dos incêndios nos edifícios Andraus e Joelma, em São Paulo, etc. Investir em segurança do trabalho significa ter melhor resultado geral. Imagine um empresário diante de um juiz justificando a morte de um funcionário da empresa por falha na segurança? Ou uma empresa ser interditada ou embargada, por não respeitar as normas de segurança? É um grande prejuízo”, afirma.
Além de ser fundamental ao êxito de uma empresa, a segurança do trabalho proporciona benefícios tanto para a organização quanto para os trabalhadores: promove o bem-estar físico, mental e social, compromisso e motivação, que resulta em maior produtividade, valorização da marca e credibilidade da empresa, bem como na redução de custos, acidentes e doenças ocupacionais.
A segurança do trabalho é crucial para a existência, sobrevivência e perpetuação de um negócio. Ter controle das tarefas realizadas permite que a empresa seja sólida nos seus resultados. Por outro lado, os trabalhadores hoje tem mais informações e conhecem as normas, por isso são mais críticos, exigentes, questionadores, e cobram mais segurança”, finalizou Miragir.
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