Dólar comercial aproxima-se de R$ 3,35 e fecha no maior nível em 12 anos
Em mais um dia de instabilidade no mercado financeiro, a moeda norte-americana voltou a subir e fechou no maior nível em 12 anos. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (24) vendido a R$ 3,347, com alta de R$ 0,051 (1,65%). A cotação está no maior nível desde 31 de março de 2003, quando o dólar fechou em R$ 3,355.
No meio da manhã, o dólar chegou a operar em leve queda, mas reverteu a trajetória e passou a subir fortemente nas horas seguintes. Na máxima do dia, por volta das 15h40, chegou a ser vendido a R$ 3,354. A moeda acumula alta de 7,66% em julho e de 25,89% em 2015.
Desde que a equipe econômica anunciou a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), o dólar passou a subir. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco tem pressionado o câmbio.
Fatores internacionais também têm feito o dólar subir em todo o mundo. Nesta semana, os Estados Unidos informaram que o volume de pedidos semanais de auxílio-desemprego atingiu o nível mais baixo desde 1973.
A recuperação da economia norte-americana abre espaço para que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) aumente, ainda este ano, os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos Estados Unidos atraem capitais para países desenvolvidos, afetando economias emergentes, como a do Brasil.
No meio da manhã, o dólar chegou a operar em leve queda, mas reverteu a trajetória e passou a subir fortemente nas horas seguintes. Na máxima do dia, por volta das 15h40, chegou a ser vendido a R$ 3,354. A moeda acumula alta de 7,66% em julho e de 25,89% em 2015.
Desde que a equipe econômica anunciou a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), o dólar passou a subir. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco tem pressionado o câmbio.
Fatores internacionais também têm feito o dólar subir em todo o mundo. Nesta semana, os Estados Unidos informaram que o volume de pedidos semanais de auxílio-desemprego atingiu o nível mais baixo desde 1973.
A recuperação da economia norte-americana abre espaço para que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) aumente, ainda este ano, os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos Estados Unidos atraem capitais para países desenvolvidos, afetando economias emergentes, como a do Brasil.
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