Universidades estaduais sofrem com estrutura precária
Estudar nas universidades públicas estaduais se tornou um desafio em Alagoas. Com a falta de investimentos, estruturas físicas são precárias e há carência de professores. Em uma delas, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), o concurso realizado, no ano passado, para o preenchimento de cargos em diversas áreas, sequer foi homologado. Na outra, a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), os dinheiro enviado mensalmente pelo governo dá apenas para pagar as contas fixas da instituição.
A situação na Uncisal é tão crítica que já começa a ser refletida na insatisfação dos estudantes. Diante de tantos problemas, um grupo de universitários criou o movimento 'Reage Uncisal', que tem o objetivo de reivindicar mudanças que resultem em uma melhor qualidade do ensino.
Diante da precarização dos serviços, classificados pelos estudantes como "caóticos" e "insustentáveis", eles vêm realizando uma série de protestos com o objetivo de chamar a atenção do Governo de Alagoas para a atual situação da universidade.
Na página do movimento no Facebook, o grupo informa que a mobilização surgiu a partir do sentimento de indignação de vários estudantes diante da precarização da instituição, que tornou caótica e insustentável a realização das atividades acadêmicas. Ainda na página, o grupo aponta que a intenção é denunciar o descaso e o descompromisso da gestão, bem como do Governo do Estado para com os discentes.
Um dos principais questionamentos dos alunos é uma reforma que foi iniciada em 2014, com previsão de término no segundo semestre deste ano, mas que ainda não alcançou, sequer os 50% do que foi previsto.
Amanda Cerqueira Costa, aluna do curso de Terapia Ocupacional, afirmou que a reforma tem causado muitos transtornos para alguns alunos, pois algumas aulas estão sendo realizadas no prédio do Colégio Lyceu Alagoano, no bairro do Farol, que divide a estrutura com estudantes da rede pública e com um curso da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).
"Nos tiraram do prédio da faculdade por conta da reforma que seria entregue no segundo semestre deste ano. Mas até agora, nem 50% das obras foram concluídas. Muitos alunos são de outros municípios e moram próximo ao campus justamente para não ter gastos com passagens e/ou alimentação, mas com a transferência de local, acabaram tendo esse peso a mais em seus orçamentos", disse Amanda.
Com a mudança, os atendimentos nos ambulatórios também foram prejudicados, o que afeta diretamente a qualidade do ensino. Além disso, Amanda frisa o problema dos professores, que não são concursados. Enquanto isso, o último concurso realizado pela instituição no ano passado ainda não foi homologado.
De acordo com o reitor Paulo José Medeiros, anualmente os recursos à Uncisal destinados pelo Governo do Estado são na ordem de R$ 15 milhões que, segundo ele, além do custeios de despesas fixas da universidade, também são utilizados para as reformas e ampliação dos campi em Maceió e por isso toda a estrutura de cursos precisou ser dividida em 3 unidades, para poder dar continuidade no ano letivo sem prejudicar o calendário.
"Durante este período de reformas os estudantes tiveram que ser distribuídos em 03 outros locais para que as obras pudessem ser realizadas. Cada um destes locais funciona em outro horário com os estudantes de suas respectivas instituições. Nem todos eles apresentam as salas bem equipadas que nossos alunos estão acostumados (ar condicionado, projetor multimídia, computador e internet), mas oferece condições de aulas teóricas suficientes para este período de reformas", explicou o reitor.
A situação na Uncisal é tão crítica que já começa a ser refletida na insatisfação dos estudantes. Diante de tantos problemas, um grupo de universitários criou o movimento 'Reage Uncisal', que tem o objetivo de reivindicar mudanças que resultem em uma melhor qualidade do ensino.
Diante da precarização dos serviços, classificados pelos estudantes como "caóticos" e "insustentáveis", eles vêm realizando uma série de protestos com o objetivo de chamar a atenção do Governo de Alagoas para a atual situação da universidade.
Na página do movimento no Facebook, o grupo informa que a mobilização surgiu a partir do sentimento de indignação de vários estudantes diante da precarização da instituição, que tornou caótica e insustentável a realização das atividades acadêmicas. Ainda na página, o grupo aponta que a intenção é denunciar o descaso e o descompromisso da gestão, bem como do Governo do Estado para com os discentes.
Um dos principais questionamentos dos alunos é uma reforma que foi iniciada em 2014, com previsão de término no segundo semestre deste ano, mas que ainda não alcançou, sequer os 50% do que foi previsto.
Amanda Cerqueira Costa, aluna do curso de Terapia Ocupacional, afirmou que a reforma tem causado muitos transtornos para alguns alunos, pois algumas aulas estão sendo realizadas no prédio do Colégio Lyceu Alagoano, no bairro do Farol, que divide a estrutura com estudantes da rede pública e com um curso da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).
"Nos tiraram do prédio da faculdade por conta da reforma que seria entregue no segundo semestre deste ano. Mas até agora, nem 50% das obras foram concluídas. Muitos alunos são de outros municípios e moram próximo ao campus justamente para não ter gastos com passagens e/ou alimentação, mas com a transferência de local, acabaram tendo esse peso a mais em seus orçamentos", disse Amanda.
Com a mudança, os atendimentos nos ambulatórios também foram prejudicados, o que afeta diretamente a qualidade do ensino. Além disso, Amanda frisa o problema dos professores, que não são concursados. Enquanto isso, o último concurso realizado pela instituição no ano passado ainda não foi homologado.
De acordo com o reitor Paulo José Medeiros, anualmente os recursos à Uncisal destinados pelo Governo do Estado são na ordem de R$ 15 milhões que, segundo ele, além do custeios de despesas fixas da universidade, também são utilizados para as reformas e ampliação dos campi em Maceió e por isso toda a estrutura de cursos precisou ser dividida em 3 unidades, para poder dar continuidade no ano letivo sem prejudicar o calendário.
"Durante este período de reformas os estudantes tiveram que ser distribuídos em 03 outros locais para que as obras pudessem ser realizadas. Cada um destes locais funciona em outro horário com os estudantes de suas respectivas instituições. Nem todos eles apresentam as salas bem equipadas que nossos alunos estão acostumados (ar condicionado, projetor multimídia, computador e internet), mas oferece condições de aulas teóricas suficientes para este período de reformas", explicou o reitor.
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