Operação Lava Jato pode paralisar obras do Canal do Sertão
O Sertão Alagoano dificilmente vai virar mar, mas as expectativas em torno do Canal do Sertão são enormes no Estado. Projetado para alcançar um total de 250 quilômetros, abrangendo seis microrregiões socioeconômicas e beneficiando um total de 42 municípios alagoanos, a obra gigantesca está correndo risco de ser suspensa por tempo indeterminado, tudo por causa do avanço das investigações da Operação Lava Jato.
O cerco tem sido fechado contra as maiores construtoras do país, na operação policial que já tem mais de um ano de atuação forte e incansável no desmonte do maior escândalo de corrupção envolvendo a República do Brasil, a Petrobras – a maior empresa pública brasileira –, políticos e as maiores empresas da construção civil e naval do país.
O próximo passo do juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da operação lava jato, segundo a imprensa nacional, pode ser suspender todas as obras das empresas implicadas em operações fraudulentas com a Petrobras. A possibilidade sinalizada por Moro em uma de suas últimas decisões.
Atualmente, o Canal do Sertão está com as terceira e quarta etapas em andamento, sendo que uma é responsável pela OAS e a outra pela Odebrecht. E a quinta etapa já está contratada, com a Queiroz Galvão.
A imprensa vem revelando o nome de todas as empresas investigadas pela ação policial e judicial. “Eram sete, depois nove, depois dezesseis e, por fim, 23”. As três empresas responsáveis pelas próximas etapas do Canal do Sertão ou “o mar do sertão”, como os mais esperançosos chamam a obra faraônica, estão sendo tocadas por empresas envolvidas no escândalo da Petrobras.
Empreiteiras teriam de suspender contratos para livrar executivos da prisão
A Odebrecht estaria envolvida antes mesmo da OAS e da Queiroz Galvão, que teriam aderido ao cartel das empreiteiras quando o negócio cresceu tanto que já não era mais possível participar das licitações sem entrar no jogo. Estas informações foram divulgadas pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a partir de um acordo de leniência feito com empresas participantes do cartel que lesou a Petrobras.
Segundo publicação do jornalista Lauro Jardim, na Revista Veja, “no despacho em que mudou o status da prisão do diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar de temporária para preventiva, Sergio Moro diz que só há uma maneira de os executivos da empreiteira saírem da cadeia: as empresas nas quais o grupo tem participação precisarão suspender todos os contratos com os governos federal, estadual e municipal”.
Sobre a possibilidade de suspensão dos contratos pelo juiz Sergio Moro, a assessoria do Governo de Alagoas disse que “ainda não houve qualquer informação neste sentido”. E completou: “Quando houver, caso haja, pensaremos em como proceder. Até lá, tudo continua em andamento normal”.
Mas há preocupação sobre as empresas, afinal, a suspensão de seus contratos acarretaria em milhões de desempregados por todo o país. Assim, como o bloqueio dos bens das empreiteiras.
O cerco tem sido fechado contra as maiores construtoras do país, na operação policial que já tem mais de um ano de atuação forte e incansável no desmonte do maior escândalo de corrupção envolvendo a República do Brasil, a Petrobras – a maior empresa pública brasileira –, políticos e as maiores empresas da construção civil e naval do país.
O próximo passo do juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da operação lava jato, segundo a imprensa nacional, pode ser suspender todas as obras das empresas implicadas em operações fraudulentas com a Petrobras. A possibilidade sinalizada por Moro em uma de suas últimas decisões.
Atualmente, o Canal do Sertão está com as terceira e quarta etapas em andamento, sendo que uma é responsável pela OAS e a outra pela Odebrecht. E a quinta etapa já está contratada, com a Queiroz Galvão.
A imprensa vem revelando o nome de todas as empresas investigadas pela ação policial e judicial. “Eram sete, depois nove, depois dezesseis e, por fim, 23”. As três empresas responsáveis pelas próximas etapas do Canal do Sertão ou “o mar do sertão”, como os mais esperançosos chamam a obra faraônica, estão sendo tocadas por empresas envolvidas no escândalo da Petrobras.
Empreiteiras teriam de suspender contratos para livrar executivos da prisão
A Odebrecht estaria envolvida antes mesmo da OAS e da Queiroz Galvão, que teriam aderido ao cartel das empreiteiras quando o negócio cresceu tanto que já não era mais possível participar das licitações sem entrar no jogo. Estas informações foram divulgadas pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a partir de um acordo de leniência feito com empresas participantes do cartel que lesou a Petrobras.
Segundo publicação do jornalista Lauro Jardim, na Revista Veja, “no despacho em que mudou o status da prisão do diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar de temporária para preventiva, Sergio Moro diz que só há uma maneira de os executivos da empreiteira saírem da cadeia: as empresas nas quais o grupo tem participação precisarão suspender todos os contratos com os governos federal, estadual e municipal”.
Sobre a possibilidade de suspensão dos contratos pelo juiz Sergio Moro, a assessoria do Governo de Alagoas disse que “ainda não houve qualquer informação neste sentido”. E completou: “Quando houver, caso haja, pensaremos em como proceder. Até lá, tudo continua em andamento normal”.
Mas há preocupação sobre as empresas, afinal, a suspensão de seus contratos acarretaria em milhões de desempregados por todo o país. Assim, como o bloqueio dos bens das empreiteiras.
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