Clube do Vinil especial: aniversário do agitador Paulo do Bar
Comemorando os 83 anos de idade, o agitador cultural Paulo Lourenço da Silva vai protagonizar uma edição especial do projeto “Clube do Vinil”, nesta quinta-feira (2), a partir das 18h.
O evento acontece no Sr. Carranca Café, situado no primeiro andar da Casa da Cultura, na Praça Luiz Pereira Lima, bairro do Centro. Na oportunidade, ele colocará LPs da época em que o “Bar do Paulo” estava aberto, que embalou décadas.
A entrada é franca, como frisa o diretor da Casa, Wagno Godez, e este projeto é justamente mais um espaço de convivência artístico-cultural para os arapiraquenses.
Por sua vez, o Clube do Vinil consistirá em encontros de discotecagem quinzenais, reunindo colecionadores de discos da cidade e região, com exposições de LPs e um bom papo.
Saudoso bar
O incentivador cultural, após temporada em São Paulo como garçom, voltou para Alagoas e se instalou no município, em 1973. No dia 16 de setembro daquele ano, iniciava-se a trajetória do Bar do Paulo, que recebeu figuras como Quinteto Violado, Alceu Valença, Hermeto Pascoal, Lobão, Murilo Rosa e tantos outros artistas e trupes alagoanos durante algumas de suas noites.
Com sua invejável coleção de LPs de jazz, blues, MPB e Rock, Paulo Lourenço da Silva brindou todos os seus clientes com o melhor do apanhado cancioneiro em uma época em que a ditadura censurava boa parte das obras que chegavam ao país. Caravanas da capital alagoana e do Recife vinham para Arapiraca, a fim de escutar músicas que eram proibidas naquelas localidades.
Diante da proposta musical, diversos empreendimentos foram abertos por conta da investida primeira de Paulo Lourenço, ao longo das décadas seguintes, como o Buraco’s, Kanteiro’s, On The Rocks, Ópera Bar, Botequim NaBaxa, Mystura Fyna e Echoes Music Bar.
“O Bar do Paulo era o que hoje a gente não encontra comumente num ambiente como este: era um local onde amigos partilhavam seus gostos e saberes, onde as experiências pessoais vinham à tona, ao som de uma trilha que só o Paulo, o nosso 'DJ do Agreste', conseguia embalar. O estabelecimento, decerto, foi um dos marcantes pontos da nossa cidade nesses últimos quarentas anos, posto que atualmente é evidenciado em trabalhos acadêmicos e documentários”, destaca a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos.
O evento acontece no Sr. Carranca Café, situado no primeiro andar da Casa da Cultura, na Praça Luiz Pereira Lima, bairro do Centro. Na oportunidade, ele colocará LPs da época em que o “Bar do Paulo” estava aberto, que embalou décadas.
A entrada é franca, como frisa o diretor da Casa, Wagno Godez, e este projeto é justamente mais um espaço de convivência artístico-cultural para os arapiraquenses.
Por sua vez, o Clube do Vinil consistirá em encontros de discotecagem quinzenais, reunindo colecionadores de discos da cidade e região, com exposições de LPs e um bom papo.
Saudoso bar
O incentivador cultural, após temporada em São Paulo como garçom, voltou para Alagoas e se instalou no município, em 1973. No dia 16 de setembro daquele ano, iniciava-se a trajetória do Bar do Paulo, que recebeu figuras como Quinteto Violado, Alceu Valença, Hermeto Pascoal, Lobão, Murilo Rosa e tantos outros artistas e trupes alagoanos durante algumas de suas noites.
Com sua invejável coleção de LPs de jazz, blues, MPB e Rock, Paulo Lourenço da Silva brindou todos os seus clientes com o melhor do apanhado cancioneiro em uma época em que a ditadura censurava boa parte das obras que chegavam ao país. Caravanas da capital alagoana e do Recife vinham para Arapiraca, a fim de escutar músicas que eram proibidas naquelas localidades.
Diante da proposta musical, diversos empreendimentos foram abertos por conta da investida primeira de Paulo Lourenço, ao longo das décadas seguintes, como o Buraco’s, Kanteiro’s, On The Rocks, Ópera Bar, Botequim NaBaxa, Mystura Fyna e Echoes Music Bar.
“O Bar do Paulo era o que hoje a gente não encontra comumente num ambiente como este: era um local onde amigos partilhavam seus gostos e saberes, onde as experiências pessoais vinham à tona, ao som de uma trilha que só o Paulo, o nosso 'DJ do Agreste', conseguia embalar. O estabelecimento, decerto, foi um dos marcantes pontos da nossa cidade nesses últimos quarentas anos, posto que atualmente é evidenciado em trabalhos acadêmicos e documentários”, destaca a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos.
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