Ufal tem corte de 30% no total do orçamento de 2015
A Universidade Federal de Alagoas e todas as demais Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) tiveram corte em torno de 30% em seu orçamento, o que significa prejuízo no que diz respeito ao funcionamento das atividades. Do total de recursos destinado a capital, serão 50% a menos para pagar as despesas. Já para custeio a redução será de 10%. Para conseguir fechar as contas deste ano, a Ufal vai reduzir os gastos com obras, compra de livros, equipamentos e mobiliário.
“Nosso orçamento anual para despesas de capital e custeio é em torno de 130 milhões de reais. Parte desse recurso é referente a capital e, nesse caso, houve um corte de 50% e, na parte de custeio serão 10% a menos do valor destinado. Mas, no total, nossa perda financeira será de 30%”, explicou o pró-reitor de Gestão Institucional, Pedro Valentim.
Segundo o pró-reitor, a situação já estava difícil antes do ajuste fiscal e, agora, o cenário é bem pior. “Com o ajuste fiscal, o MEC [Ministério da Educação] teve um corte de 9,42 bilhões de reais e, há duas semanas, esse corte chegou para as universidades. Hoje, sabemos que tivemos um corte significativo no nosso orçamento de capital, o que não estava previsto antes do ajuste. Só sabíamos que haveria cortes no custeio”, lamentou.
O orçamento 2015 foi aprovado no Congresso Nacional em 22 de abril e sancionado no limite do prazo, 22 de maio. De acordo com Pedro Valentim, esse orçamento foi alterado porque a situação econômica do país não permitia que fosse executado. Com o ajuste fiscal vieram mais cortes. O governo mudou totalmente o cenário, porque viu que se houvesse corte só em custeio as universidades provavelmente parariam de funcionar, porque é desse recurso que são pagos bolsas, contratos de limpeza, vigilância, entre outros”, explicou.
Para se adequar a essa nova realidade, a Ufal está redirecionando seu orçamento. Além de não iniciar novas obras e priorizar algumas das que estão em andamento, também haverá redução na aquisição de material permanente, inclusive livros. “Definimos as prioridades no que diz respeito às obras, como por exemplo, as residências universitárias, laboratórios, subestação de energia elétrica, no Campus A.C. Simões; restaurante e prédios de Medicina em Arapiraca; restaurante de Delmiro e prédio da sede da unidade de Santana do Ipanema, entre outras”, justificou, ao apresentar a relação definida junto com a Superintendência de Infraestrutura.
Valetim ressalta que a Ufal já iniciou o ano de 2015 com dívida por conta do contingenciamento que houve em 2014. “Deixamos de receber 6,5 milhões em custeio, ano passado, e isso complicou ainda mais nossa situação, porque estamos pagando dívidas de 2014 com recursos do orçamento de 2015. É uma situação difícil, mas estamos ajustando para conseguirmos honrar nossos compromissos e fechar o ano. Esse não um problema apenas da nossa Universidade; todas as Ifes passam pela mesma situação. Estamos aguardando a regularização no repasse do orçamento para nos adequarmos à nova realidade”, completou o pró-reitor.
“Nosso orçamento anual para despesas de capital e custeio é em torno de 130 milhões de reais. Parte desse recurso é referente a capital e, nesse caso, houve um corte de 50% e, na parte de custeio serão 10% a menos do valor destinado. Mas, no total, nossa perda financeira será de 30%”, explicou o pró-reitor de Gestão Institucional, Pedro Valentim.
Segundo o pró-reitor, a situação já estava difícil antes do ajuste fiscal e, agora, o cenário é bem pior. “Com o ajuste fiscal, o MEC [Ministério da Educação] teve um corte de 9,42 bilhões de reais e, há duas semanas, esse corte chegou para as universidades. Hoje, sabemos que tivemos um corte significativo no nosso orçamento de capital, o que não estava previsto antes do ajuste. Só sabíamos que haveria cortes no custeio”, lamentou.
O orçamento 2015 foi aprovado no Congresso Nacional em 22 de abril e sancionado no limite do prazo, 22 de maio. De acordo com Pedro Valentim, esse orçamento foi alterado porque a situação econômica do país não permitia que fosse executado. Com o ajuste fiscal vieram mais cortes. O governo mudou totalmente o cenário, porque viu que se houvesse corte só em custeio as universidades provavelmente parariam de funcionar, porque é desse recurso que são pagos bolsas, contratos de limpeza, vigilância, entre outros”, explicou.
Para se adequar a essa nova realidade, a Ufal está redirecionando seu orçamento. Além de não iniciar novas obras e priorizar algumas das que estão em andamento, também haverá redução na aquisição de material permanente, inclusive livros. “Definimos as prioridades no que diz respeito às obras, como por exemplo, as residências universitárias, laboratórios, subestação de energia elétrica, no Campus A.C. Simões; restaurante e prédios de Medicina em Arapiraca; restaurante de Delmiro e prédio da sede da unidade de Santana do Ipanema, entre outras”, justificou, ao apresentar a relação definida junto com a Superintendência de Infraestrutura.
Valetim ressalta que a Ufal já iniciou o ano de 2015 com dívida por conta do contingenciamento que houve em 2014. “Deixamos de receber 6,5 milhões em custeio, ano passado, e isso complicou ainda mais nossa situação, porque estamos pagando dívidas de 2014 com recursos do orçamento de 2015. É uma situação difícil, mas estamos ajustando para conseguirmos honrar nossos compromissos e fechar o ano. Esse não um problema apenas da nossa Universidade; todas as Ifes passam pela mesma situação. Estamos aguardando a regularização no repasse do orçamento para nos adequarmos à nova realidade”, completou o pró-reitor.
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