Corpo de “feto” foi incinerado, afirma Hospital Universitário

Por Redação com Alagoas24horas 08/06/2015 14h02
Por Redação com Alagoas24horas 08/06/2015 14h02
Corpo de “feto” foi incinerado, afirma Hospital Universitário
Foto: Ascom / HU
O Hospital Universitário (HU) emitiu uma nota na manhã desta segunda-feira (8), informando que o feto de 20 semanas e cinco dias foi incinerado.

Familiares denunciaram o desaparecimento do corpo na última sexta-feira (6). Segundo o hospital o procedimento atende a protocolo do Ministério da Saúde (MS), onde pede que fetos com peso inferior a 500g seja incinerado.

O hospital também afirma que uma ultrassonografia comprovou a morte intrauterina do bebê e sua eliminação se deu através de medicamentos.

A mãe do bebê, uma adolescente de 17 anos e seus familiares exigiram o corpo para providenciar o sepultamento.

Veja a nota na íntegra
 

Nota de esclarecimento

A direção do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) esclarece  que o feto da paciente Ingryd Maria Tavares Clarindo, que teve morte intrauterina comprovada através de exame de ultrassonografia, foi eliminado (induzido por medicamentos) no dia 05/06 (sexta-feira) às 2h30 da madrugada, apresentando maceramento e em processo de deterioração. O feto, de uma gestação de 20 semanas e cinco dias, foi considerado aborto em função do peso e do tempo gestacional, segundos  critérios do Ministério da Saúde, e foi destinado à incineração, seguindo o protocolo para todos os casos semelhantes (aborto). O hospital também esclarece que o atestado de óbito emitido para a família foi um equívoco resultante da pesagem errada feita com o corpo do bebê junto com a placenta, que deu 520 gramas, quando este deveria ser pesado separadamente. Pelos critérios do Ministério da Saúde, todo feto com peso acima de 500g deve gerar um atestado de óbito.  A direção do hospital se solidariza com a dor da família e reafirma que está aberto à qualquer esclarecimento que eles necessitarem.

Maceió 08/06/15