IMA multa Chesf em R$ 650 mil por dano ambiental ao Rio São Francisco
O Instituto do Meio Ambiente (IMA) emitiu um auto de infração no valor de R$ 650 mil contra a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), por danos ao Rio São Francisco. A multa se deu em virtude de um mancha negra que se espalhou por 34 km do Velho Chico, o que impossibilitou a pesca e o abastecimento de água em oito município do Sertão alagoano. A mancha é resultado, segundo investigação, da proliferação de algas, consequência da alta salinização da água.
Segundo informações do diretor de Monitoramento e Fiscalização do IMA, Ermi Ferrari, as evidências técnicas indicam que o esvaziamento de um reservatório da Usina de Paulo Afonso, feito pela Chesf, seria a única operação que poderia ter causado um problema como o que aconteceu no São Francisco.
De acordo com a assessoria do IMA, além do auto de infração, o instituto cobrou também que a Chesf realize ações com o objetivo de minimizar o impacto ambiental, além de recuperar a aérea atingida.
Ainda segundo o IMA, durante a operação, cerca de 80% dos 26 milhões de metros cúbicos da água armazenada no reservatório teriam sido liberados junto com grande quantidade de sedimentos. Durante a primeira reunião, os representantes do Comitê da Bacia do São Francisco e da Casal chegaram a solicitar o aumento da vazão do rio, como forma de diluir a mancha.
No dia 28, a Agência Nacional de Águas (ANA) vai realizar uma reunião com os envolvidos para definir a data de início dos testes que serão feitos em três etapas. Há a expectativa de que a primeira a vazão será de 1000m³/s, em tempo integral; na segunda, de 950m³/s; enquanto na terceira, de 900m³/s.
Salinização
De acordo com a assessoria do CBHSF, a Chesf fechou parte das comportas da hidrelétrica de Xingó, o que fez diminuir o volume do rio, proporcionando a entrada de água do Oceano Atlântico, o que provocou a salinização das águas do Rio São Francisco. Com isso, o ambiente ficou favorável ao surgimento de um tipo específico de alga, sendo esta a responsável pela mancha no rio.
Segundo informações do diretor de Monitoramento e Fiscalização do IMA, Ermi Ferrari, as evidências técnicas indicam que o esvaziamento de um reservatório da Usina de Paulo Afonso, feito pela Chesf, seria a única operação que poderia ter causado um problema como o que aconteceu no São Francisco.
De acordo com a assessoria do IMA, além do auto de infração, o instituto cobrou também que a Chesf realize ações com o objetivo de minimizar o impacto ambiental, além de recuperar a aérea atingida.
Ainda segundo o IMA, durante a operação, cerca de 80% dos 26 milhões de metros cúbicos da água armazenada no reservatório teriam sido liberados junto com grande quantidade de sedimentos. Durante a primeira reunião, os representantes do Comitê da Bacia do São Francisco e da Casal chegaram a solicitar o aumento da vazão do rio, como forma de diluir a mancha.
No dia 28, a Agência Nacional de Águas (ANA) vai realizar uma reunião com os envolvidos para definir a data de início dos testes que serão feitos em três etapas. Há a expectativa de que a primeira a vazão será de 1000m³/s, em tempo integral; na segunda, de 950m³/s; enquanto na terceira, de 900m³/s.
Salinização
De acordo com a assessoria do CBHSF, a Chesf fechou parte das comportas da hidrelétrica de Xingó, o que fez diminuir o volume do rio, proporcionando a entrada de água do Oceano Atlântico, o que provocou a salinização das águas do Rio São Francisco. Com isso, o ambiente ficou favorável ao surgimento de um tipo específico de alga, sendo esta a responsável pela mancha no rio.
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