UE do Agreste alerta sobre cuidados em casos de intoxicação e envenenamento
Nos últimos anos, a quantidade de pacientes vítimas de intoxicação e envenenamento que dão entrada na Unidade de Emergência do Agreste tem sido regular e preocupante. Somente no ano passado, 1.091 pessoas foram atendidas no hospital após contato com agrotóxicos, medicamentos e venenos em geral. Também é preocupante o número de pessoas que tentam tirar a própria vida utilizando esses produtos.
Conhecida durante décadas como a capital do fumo, Arapiraca hoje tem uma diversificação em sua agricultura, que agora se transformou em um polo produtor de hortifrutigranjeiros. Para afastar as pragas das folhosas, o uso de produtos tóxicos tornou-se uma prática diária nas hortas. O uso indiscriminado e a falta de controle nas vendas desses defensivos agrícolas também têm preocupado os profissionais da saúde, em especial os que atuam na Unidade de Emergência do Agreste, referência no atendimento de pessoas intoxicadas ou envenenadas.
A clínica geral Cláudia Fernanda Ramos é uma das profissionais que mais se depara com esses tipos de situações. Os casos mais comuns são de intoxicação por uso de medicamentos, algumas por alergia e outras por tentativa de suicídio. Em 2014, por exemplo, a Unidade atendeu 350 casos de intoxicação por medicamento, 80 por agrotóxico, 11 envenenamentos acidentais e 338 por motivos diversos. Os casos de tentativas de suicídio somaram 312, sendo 201 por medicamento e 111 por envenenamento.
Segundo ela, a intoxicação causa alterações no funcionamento do organismo e pode levar à morte. A primeira medida a ser tomada é verificar se houve envenenamento. Alguns truques facilitam no reconhecimento, a exemplo do hálito com cheiro estranho, mudança na cor dos lábios, dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estômago, sono, confusão mental, vômitos, diarreia, paralisia ou convulsões.
Nesses casos a médica alerta que o paciente deve ser encaminhado com urgência para o hospital, onde receberá atendimento especializado. “As pessoas devem evitar alguns métodos que podem ser ainda mais prejudiciais, a exemplo da ingestão de leite ou água. A medida correta é procurar o hospital mais próximo, que tomará o procedimento mais indicado”, alertou.
Nos casos de envenenamento ou tentativa de suicídio, é recomendado que sejam localizados frascos de produtos químicos ou medicamentos próximos à vítima. Se o contato com produtos químicos for pelos olhos, é necessário lavá-los com bastante água durante pelo menos 15 minutos e procurar com urgência atendimento especializado.
Com relação a ingestão de substância tóxica ou venenosa, provocar o vômito na vítima, verificar o pulso e a respiração e chamar imediatamente o atendimento. A estimulação do vômito não é recomendada quando o envenenamento for por ácido, veneno que cause queimadura, soda cáustica, alvejantes, tira-ferrugem, água com cal, amônia e outros similares.
A clínica geral alerta ainda que muitos pacientes chegam à Unidade desorientados, com aumento das secreções e outros sintomas. A falta de socorro em tempo hábil pode levar a falência renal ou provocar sérias lesões no cérebro.
Conhecida durante décadas como a capital do fumo, Arapiraca hoje tem uma diversificação em sua agricultura, que agora se transformou em um polo produtor de hortifrutigranjeiros. Para afastar as pragas das folhosas, o uso de produtos tóxicos tornou-se uma prática diária nas hortas. O uso indiscriminado e a falta de controle nas vendas desses defensivos agrícolas também têm preocupado os profissionais da saúde, em especial os que atuam na Unidade de Emergência do Agreste, referência no atendimento de pessoas intoxicadas ou envenenadas.
A clínica geral Cláudia Fernanda Ramos é uma das profissionais que mais se depara com esses tipos de situações. Os casos mais comuns são de intoxicação por uso de medicamentos, algumas por alergia e outras por tentativa de suicídio. Em 2014, por exemplo, a Unidade atendeu 350 casos de intoxicação por medicamento, 80 por agrotóxico, 11 envenenamentos acidentais e 338 por motivos diversos. Os casos de tentativas de suicídio somaram 312, sendo 201 por medicamento e 111 por envenenamento.
Segundo ela, a intoxicação causa alterações no funcionamento do organismo e pode levar à morte. A primeira medida a ser tomada é verificar se houve envenenamento. Alguns truques facilitam no reconhecimento, a exemplo do hálito com cheiro estranho, mudança na cor dos lábios, dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estômago, sono, confusão mental, vômitos, diarreia, paralisia ou convulsões.
Nesses casos a médica alerta que o paciente deve ser encaminhado com urgência para o hospital, onde receberá atendimento especializado. “As pessoas devem evitar alguns métodos que podem ser ainda mais prejudiciais, a exemplo da ingestão de leite ou água. A medida correta é procurar o hospital mais próximo, que tomará o procedimento mais indicado”, alertou.
Nos casos de envenenamento ou tentativa de suicídio, é recomendado que sejam localizados frascos de produtos químicos ou medicamentos próximos à vítima. Se o contato com produtos químicos for pelos olhos, é necessário lavá-los com bastante água durante pelo menos 15 minutos e procurar com urgência atendimento especializado.
Com relação a ingestão de substância tóxica ou venenosa, provocar o vômito na vítima, verificar o pulso e a respiração e chamar imediatamente o atendimento. A estimulação do vômito não é recomendada quando o envenenamento for por ácido, veneno que cause queimadura, soda cáustica, alvejantes, tira-ferrugem, água com cal, amônia e outros similares.
A clínica geral alerta ainda que muitos pacientes chegam à Unidade desorientados, com aumento das secreções e outros sintomas. A falta de socorro em tempo hábil pode levar a falência renal ou provocar sérias lesões no cérebro.
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