Em jogo com briga na torcida do Brasil, Inter cede empate no fim

Por Gazeta Esportiva 12/04/2015 08h08
Por Gazeta Esportiva 12/04/2015 08h08
Em jogo com briga na torcida do Brasil, Inter cede empate no fim
Foto: Gazeta Esportiva
O time misto do Inter dava um passo importante para chegar à final do Campeonato Gaúcho, neste sábado, só que vacilou. O primeiro jogo das semifinais foi marcado por briga da torcida do Brasil de Pelotas, estendendo o intervalo por 43 minutos. Dentro de campo, Rafael Moura abriu o placar, mas um pênalti no fim definiu empate por 1 a 1.

Em partida nervosa, com muita discussão entre os jogadores, Rafael Moura abriu o placar aproveitando cobrança de falta de Valdivia, aos 47 minutos do primeiro tempo. Aos 35 da etapa final, o árbitro viu pênalti de Geferson, e Rafael Forster converteu para empatar. Vai à decisão quem vencer o segundo jogo, às 16 horas (de Brasília) do dia 19, no Beira-Rio - 0 a 0 também serve para o Colorado.

O que mais chamou atenção neste sábado foi a torcida do Brasil de Pelotas. Negativamente. Os xavantes não puderam receber o jogo no Bento Freitas, seu estádio, por problemas estruturais. No Aldo Dapuzzo, em Rio Grande, os torcedores se desentenderam com a Brigada Militar, que respondeu atirando bombas e gases e ainda exibiu pedras com as quais foram atingidas. Uma menina precisou ser levada ao hospital e o intervalo, por conta da confusão, levou 43 minutos. 

O jogo – O Brasil de Pelotas resolveu surpreender o Inter, marcando a saída de bola adversária e permanecendo em seu campo de ataque durante os primeiros 15 minutos. Mas não levou perigo. O primeiro lance que poderia virar gol foi um chute do colorado Nilton, aos 18, que o veterano goleiro Eduardo Martini espalmou em grande defesa.

O lance acordou os comandados de Diego Aguirre, e Valdivia quase abriu o placar, acertando a trave aos 25 minutos. Acuado, o Brasil de Pelotas tratou de enervar o confronto, discutindo com qualquer rival a cada lance e mexendo no psicológico dos favoritos.

O Inter, porém, mostrou ter mais qualidade até com Rafael Moura, que fazia uma partida de muitos erros. Mas, aos 47 minutos, Valdivia cobrou falta e o centroavante teve eficiência para cabecear nas redes de Eduardo Martini, com gol que podia dar tranquilidade em um confronto nervoso.

Depois do problema com a torcida do Brasil de Pelotas, o time xavante resolveu dar alegria à torcida, voltando a se impor no campo colorado. Com um minuto de segundo tempo, Alisson fez milagre em bomba de Diogo Oliveira e, aos quatro, Gustavo Papa, acertou a trave após cobrança de escanteio.

Mas o clube de Pelotas não conseguia se acalmar. Em meio à pressão de seu time, Cirillo expos seu nervosismo dando um encontrão no árbitro, julgando ter sofrido pênalti. Coube ao Inter controlar melhor seus nervos e manter a bola na frente para garantir um resultado interessante.

Aos 35 minutos, porém, Geferson viu falta de Geferson em Diogo Oliveira dentro da área. Pênalti, que Rafael Forster converteu com uma bomba no canto direito de Alisson. O Brasil se animou, e o Inter, ciente de que o empate não é descartável, tentou ficar com a bola para evitar a derrota. Nessa estratégia, ao menos, teve sucesso.