Câmara argentina escolhe juiz para investigar denúncia contra Cristina Kirchner
A Câmara Federal argentina decidiu na última quarta-feira (4) que o juiz Daniel Rafecas, especializado em direitos humanos e nos horrores do Holocausto, investigará a denúncia do promotor federal Alberto Nisman contra a presidenta Cristina Kirchner.
Nisman foi encontrado morto no dia 18 de janeiro, no banheiro do apartamento onde morava, em um bairro nobre de Buenos Aires.
O procurador acusou Cristina e o chanceler argentino Hector Timerman de terem negociado com o Irã um plano para encobrir os responsáveis pelo ataque terrorista de 1994, contra o Centro Ccomunitário Judaico Amia, em Buenos Aires, que matou 85 pessoas e deixou centenas feridas.
A Câmara Federal escolheu Rafecas para encerrar um debate entre ele e mais dois juízes sobre qual deles deveria ser o responsável pela continuidade das investigações sobre o caso. Ao longo da carreira, Rafecas investigou crimes contra direitos humanos praticados durante a ditadura de 1976 a 1983, fraudes na polícia e denúncias de suborno no Senado.
Encarregado de investigar o pior atentado fundamentalista da história argentina, o promotor Nisman morreu um dia antes de comparecer ao Congresso para apresentar provas que o levaram a pedir a abertura de inquérito contra Cristina e Timerman.
Nisman tinha sido convocado por políticos oposicionistas para revelar, em sessão secreta, o conteúdo de centenas de escutas telefônicas e os nomes de pessoas identificadas na investigação.
Nisman foi encontrado morto no dia 18 de janeiro, no banheiro do apartamento onde morava, em um bairro nobre de Buenos Aires.
O procurador acusou Cristina e o chanceler argentino Hector Timerman de terem negociado com o Irã um plano para encobrir os responsáveis pelo ataque terrorista de 1994, contra o Centro Ccomunitário Judaico Amia, em Buenos Aires, que matou 85 pessoas e deixou centenas feridas.
A Câmara Federal escolheu Rafecas para encerrar um debate entre ele e mais dois juízes sobre qual deles deveria ser o responsável pela continuidade das investigações sobre o caso. Ao longo da carreira, Rafecas investigou crimes contra direitos humanos praticados durante a ditadura de 1976 a 1983, fraudes na polícia e denúncias de suborno no Senado.
Encarregado de investigar o pior atentado fundamentalista da história argentina, o promotor Nisman morreu um dia antes de comparecer ao Congresso para apresentar provas que o levaram a pedir a abertura de inquérito contra Cristina e Timerman.
Nisman tinha sido convocado por políticos oposicionistas para revelar, em sessão secreta, o conteúdo de centenas de escutas telefônicas e os nomes de pessoas identificadas na investigação.
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