PM aponta que Arapiraca não é a 10ª cidade mais violenta no trânsito do país
Na manhã desta terça-feira (3), dados do Retrato da Segurança Viária 2014 colocaram a cidade de Arapiraca como a décima mais violenta no País, no que toca aos níveis de acidentologia. A informação ganhou as páginas dos principais periódicos do Estado.
O relatório efetivou para Arapiraca o índice de 90,3 óbitos para cada cem mil habitantes, em realação ao ano de 2012. Os dados interpretados mostram que naquele ano, Arapiraca, que tinha na época cerca de 228 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítistica (IBGE), correlacionou acidentes com aproximadamente 205 vítimas fatais.
Os dados foram levantados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, juntamente com uma empresa de bebidas, a Ambev S. A., e uma consultoria, a FALCONI consultores de Resultados. O relatório divulgado, entretanto, conjuga uma ilustração meramente quantitativa da problemática, sem situá-la dentro das características da cidade, pelo menos no caso de Arapiraca.
Inicialmente, é preciso esclarecer que, de acordo com levantamento realizado pelo Portal Já é Notícia, nenhum órgão ou entidade da região tem uma sistemática eficaz de coleta e tratamento de dados estatísticos de acidentes de trânsito, o que é uma característica geral das cidades brasileiras, que dificulta sobremaneira a aplicação dirigida de mecanismos mitigadores com base nos dados colhidos.
Após a divulgação do relatório, a redação do Portal Já é Notícia procurou o 3º Batalhão de Polícia Militar, unidade que atende as ocorrências de trânsito das vias urbanas e rurais de Arapiraca e de diversas outras cidades do Agreste de Alagoas, onde verificou-se que os dados relativos a 2012 são bem diferentes daqueles divulgados pelo Retrato da Segurança Viária 2014.
Os números apontaram que em 2012 foram registrados 535 acidentes nas vias urbanas de Arapiraca e mais 260 nas rodovias estaduais circunscritas na área de atuação do 3º BPM. Na área urbana de Arapiraca, dos 535 acidentes registrados, 9 pessoas vieram a óbito. Nas rodovias e demais municípios atendidos pelo batalhão foram 79 mortes – um número bastante significativo. Ou seja, morreram 88 pessoas na área do 3º BPM em 2012, que engloba Arapiraca, rodovias do Agreste (AL 110, AL 115 e AL 220, principalmente) e mais as áreas urbanas de 14 municípios atendidos pela unidade.
Evidentemente que nem todos os acidentes que efetivamente ocorreram foram registrados pelo 3º BPM, entretanto, os números apresentados, que especificaram cerca de 205 mortes na cidade de Arapiraca, estão muito aquém da realidade apresentada. Em 2012, apenas 9 pessoas entraram em óbito em acidentes ocorridos dentro do perímetro urbano de Arapiraca (os dados podem ser colhidos junto ao setor de acidentes e estatística do 3º BPM), diferentemente das quase 205 vítimas fatais apontadas para a cidade.
O relatório efetivou para Arapiraca o índice de 90,3 óbitos para cada cem mil habitantes, em realação ao ano de 2012. Os dados interpretados mostram que naquele ano, Arapiraca, que tinha na época cerca de 228 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítistica (IBGE), correlacionou acidentes com aproximadamente 205 vítimas fatais.
Os dados foram levantados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, juntamente com uma empresa de bebidas, a Ambev S. A., e uma consultoria, a FALCONI consultores de Resultados. O relatório divulgado, entretanto, conjuga uma ilustração meramente quantitativa da problemática, sem situá-la dentro das características da cidade, pelo menos no caso de Arapiraca.
Inicialmente, é preciso esclarecer que, de acordo com levantamento realizado pelo Portal Já é Notícia, nenhum órgão ou entidade da região tem uma sistemática eficaz de coleta e tratamento de dados estatísticos de acidentes de trânsito, o que é uma característica geral das cidades brasileiras, que dificulta sobremaneira a aplicação dirigida de mecanismos mitigadores com base nos dados colhidos.
Após a divulgação do relatório, a redação do Portal Já é Notícia procurou o 3º Batalhão de Polícia Militar, unidade que atende as ocorrências de trânsito das vias urbanas e rurais de Arapiraca e de diversas outras cidades do Agreste de Alagoas, onde verificou-se que os dados relativos a 2012 são bem diferentes daqueles divulgados pelo Retrato da Segurança Viária 2014.
Os números apontaram que em 2012 foram registrados 535 acidentes nas vias urbanas de Arapiraca e mais 260 nas rodovias estaduais circunscritas na área de atuação do 3º BPM. Na área urbana de Arapiraca, dos 535 acidentes registrados, 9 pessoas vieram a óbito. Nas rodovias e demais municípios atendidos pelo batalhão foram 79 mortes – um número bastante significativo. Ou seja, morreram 88 pessoas na área do 3º BPM em 2012, que engloba Arapiraca, rodovias do Agreste (AL 110, AL 115 e AL 220, principalmente) e mais as áreas urbanas de 14 municípios atendidos pela unidade.
Evidentemente que nem todos os acidentes que efetivamente ocorreram foram registrados pelo 3º BPM, entretanto, os números apresentados, que especificaram cerca de 205 mortes na cidade de Arapiraca, estão muito aquém da realidade apresentada. Em 2012, apenas 9 pessoas entraram em óbito em acidentes ocorridos dentro do perímetro urbano de Arapiraca (os dados podem ser colhidos junto ao setor de acidentes e estatística do 3º BPM), diferentemente das quase 205 vítimas fatais apontadas para a cidade.
Aqueles dados apresentados pelo Retrato da Segurança Viária 2014 tiveram por base levantamentos feitos pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), da Confederação Nacional do Transporte (CNT), do Datasus – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Das fontes em menção convém destacar os relativos ao Datasus, que devem ter tido como base, em sua maioria porcentual, os dados apresentados pela Unidade de Emergência do Agreste. A referida unidade atende a diversos municípios do Estado, não só do Agreste, o que pode ter causado inconsistência na depuração dos dados por parte das empresas.
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