Suposta epidemia de chikungunya deixa Mata Grande em alerta
O município de Mata Grande, localizado no Sertão de Alagoas, enfrenta uma suposta epidemia de febre chikungunya. Entre dezembro de 2014 e janeiro deste ano, já foram registrados 125 casos suspeitos da doença. A informação foi confirmada pela Coordenadoria Municipal de Atenção Básica à Saúde, que diz não descartar a possibilidade de muitos desses casos serem, na verdade, dengue, que apresenta sintomas semelhantes.
Amostras de sangue das pessoas infectadas foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (Lacen). Até o momento, 33 delas foram analisadas, e 11 deram positivo para dengue. “Quando os casos começaram, os médicos acreditavam que era alguma alergia, mas como o número foi aumentando, levantou-se a suspeita de que estávamos diante de uma epidemia da doença”, diz Paula Gomes, coordenadora de Atenção Básica à Saúde do município.
Apesar dos casos já confirmados de dengue, a assessoria de comunicação do município informou que a grande quantidade de pessoas apresentando ao menos um dos sintomas de febre chikungunya faz com que os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) acreditem se tratar de uma possível epidemia da doença. Uma confirmação só será possível após os resultados da análise de amostras de sangue feitas por um laboratório em Belém do Pará, o único no país a fazer esse trabalho. Os resultados ficam prontos em 15 dias.
As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypt. O nível de infestação predial no município chegou a 10%, muito superior aos 2% considerados normais pela Sesau. O motivo disso, segundo Paula Gomes, é o armazenamento inadequado de água, causado pela falta de distribuição na região, apontado como um dos principais fatores que contribuíram para a proliferação do mosquito.
“Além desse fator], as pessoas de Mata Grande viajam bastante para o município de Feira de Santana, na Bahia, primeira cidade a registrar a febre chikungunya no Brasil. Basta apenas uma pessoa ser infectada para causar uma série de problemas na área da saúde. A sociedade tem um papel muito importante para tirar o nosso município dessa situação, que é considerada preocupante”, conclui a coordenadora de Atenção à Saúde Básica de Mata Grande.
Uma força-tarefa foi organizada para conscientizar a população e tentar reduzir o número de casos. Além disso, as pessoas infectadas estão sendo acompanhadas, e o município aumentou o estoque de soro nos Postos de Saúde.
Sintomas
Durante a fase aguda, a chikungunya provoca febre alta, que surge de repente, acompanhada de dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações, erupções na pele e conjuntivite. As dores nas articulações podem ser fortes a ponto de impedir os movimentos, e pode continuar por meses, mesmo depois do fim da febre. Ela não apresenta uma variação hemorrágica, como a dengue.
Amostras de sangue das pessoas infectadas foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (Lacen). Até o momento, 33 delas foram analisadas, e 11 deram positivo para dengue. “Quando os casos começaram, os médicos acreditavam que era alguma alergia, mas como o número foi aumentando, levantou-se a suspeita de que estávamos diante de uma epidemia da doença”, diz Paula Gomes, coordenadora de Atenção Básica à Saúde do município.
Apesar dos casos já confirmados de dengue, a assessoria de comunicação do município informou que a grande quantidade de pessoas apresentando ao menos um dos sintomas de febre chikungunya faz com que os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) acreditem se tratar de uma possível epidemia da doença. Uma confirmação só será possível após os resultados da análise de amostras de sangue feitas por um laboratório em Belém do Pará, o único no país a fazer esse trabalho. Os resultados ficam prontos em 15 dias.
As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypt. O nível de infestação predial no município chegou a 10%, muito superior aos 2% considerados normais pela Sesau. O motivo disso, segundo Paula Gomes, é o armazenamento inadequado de água, causado pela falta de distribuição na região, apontado como um dos principais fatores que contribuíram para a proliferação do mosquito.
“Além desse fator], as pessoas de Mata Grande viajam bastante para o município de Feira de Santana, na Bahia, primeira cidade a registrar a febre chikungunya no Brasil. Basta apenas uma pessoa ser infectada para causar uma série de problemas na área da saúde. A sociedade tem um papel muito importante para tirar o nosso município dessa situação, que é considerada preocupante”, conclui a coordenadora de Atenção à Saúde Básica de Mata Grande.
Uma força-tarefa foi organizada para conscientizar a população e tentar reduzir o número de casos. Além disso, as pessoas infectadas estão sendo acompanhadas, e o município aumentou o estoque de soro nos Postos de Saúde.
Sintomas
Durante a fase aguda, a chikungunya provoca febre alta, que surge de repente, acompanhada de dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações, erupções na pele e conjuntivite. As dores nas articulações podem ser fortes a ponto de impedir os movimentos, e pode continuar por meses, mesmo depois do fim da febre. Ela não apresenta uma variação hemorrágica, como a dengue.
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