Líderes de vários países se unem à marcha contra o terrorismo na França
A grande marcha contra o terrorismo que promete reunir cerca de 1 milhão de pessoas neste domingo (11) em Paris, na França, também contará com a presença de dezenas de líderes mundiais. Os primeiros-ministros do Reino Unido, da Itália, da Alemanha, da Bélgica, da Dinamarca, da Espanha, da Holanda, da Turquia e de Israel confirmaram presença.
Também devem participar o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o rei da Jordânia, Abdulla II, os presidentes da Ucrânia, da Nigéria e do Mali, além de representantes da Rússia, dos Estados Unidos e de líderes da União Europeia. A manifestação está marcada para as 15h (horário local), meio-dia, em Brasília.
Em Paris, os preparativos para garantir a segurança do evento envolvem a mobilização de milhares de homens. Ao convocar as pessoas para saírem às ruas, o ministro do Exterior da França, Bernard Cazeneuve, afirmou ontem (10) que a França permanece em estado de alerta. Ele informou que 2 mil policiais e 1.350 soldados atuarão na área urbana de Paris, inclusive na proteção de prédios e espaços públicos.
Na Praça da República, em pleno centro de Paris, as manifestações em solidariedade ao jornal satírico Charlie Hebdo, alvo de atentado que resultou na morte de 12 pessoas na última quarta-feira (7), começaram no dia seguinte ao ataque, chegando a reunir milhares de pessoas em alguns momentos.
Hoje, mais de um milhão de manifestantes são esperados na Praça, onde foram posicionados cartazes e banners com declarações de solidariedade, entre elas a frase “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie), que se tornou um verdadeiro mote de luto e protesto dos franceses contra os atos de terrorismo que chocaram o país. Nas casas, nos carros, nas lojas do comércio e em vários locais públicos é possível encontrar adesivos e cartazes negros, com os dizeres em destaque.
Ontem, mais de 700 mil pessoas tomaram as ruas da França em várias cidades entre elas, Nice, Marseille, Lille e Toulouse. Hoje, a marcha que tomará as ruas da capital também deve se reproduzir simultaneamente em outras cidades francesas.
O ataque ao Charlie Hebdo, semanário que satirizava o Islamismo e outras religiões, despertou um debate sobre questões sensíveis, como liberdade de expressão, de religião e questões imigratórias, num país que tem a maior comunidade muçulmana da Europa. O ato foi comandado pelos irmãos Chêrif e Said Kouachi, que se diziam enviados pelo grupo extremista islâmico Al Qaeda do Iemên para vingar insultos feitos ao profeta Maomé em caricaturas publicadas pela revista.
O atentado à redação do Charlie Hebdo se seguiu da morte de um policial na quinta-feira (8) e do assassinato de quatro reféns por Amedy Coulibaly, cúmplice dos irmãos, que tomou um supermercado judeu no Leste de Paris na sexta (9). Ao todo, 17 pessoas morreram, além dos três terroristas envolvidos. Uma mulher, que também seria cúmplice dos terroristas, Hayat Boumeddiene, de 26 anos, está sendo procurada pela polícia.
Também devem participar o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o rei da Jordânia, Abdulla II, os presidentes da Ucrânia, da Nigéria e do Mali, além de representantes da Rússia, dos Estados Unidos e de líderes da União Europeia. A manifestação está marcada para as 15h (horário local), meio-dia, em Brasília.
Em Paris, os preparativos para garantir a segurança do evento envolvem a mobilização de milhares de homens. Ao convocar as pessoas para saírem às ruas, o ministro do Exterior da França, Bernard Cazeneuve, afirmou ontem (10) que a França permanece em estado de alerta. Ele informou que 2 mil policiais e 1.350 soldados atuarão na área urbana de Paris, inclusive na proteção de prédios e espaços públicos.
Na Praça da República, em pleno centro de Paris, as manifestações em solidariedade ao jornal satírico Charlie Hebdo, alvo de atentado que resultou na morte de 12 pessoas na última quarta-feira (7), começaram no dia seguinte ao ataque, chegando a reunir milhares de pessoas em alguns momentos.
Hoje, mais de um milhão de manifestantes são esperados na Praça, onde foram posicionados cartazes e banners com declarações de solidariedade, entre elas a frase “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie), que se tornou um verdadeiro mote de luto e protesto dos franceses contra os atos de terrorismo que chocaram o país. Nas casas, nos carros, nas lojas do comércio e em vários locais públicos é possível encontrar adesivos e cartazes negros, com os dizeres em destaque.
Ontem, mais de 700 mil pessoas tomaram as ruas da França em várias cidades entre elas, Nice, Marseille, Lille e Toulouse. Hoje, a marcha que tomará as ruas da capital também deve se reproduzir simultaneamente em outras cidades francesas.
O ataque ao Charlie Hebdo, semanário que satirizava o Islamismo e outras religiões, despertou um debate sobre questões sensíveis, como liberdade de expressão, de religião e questões imigratórias, num país que tem a maior comunidade muçulmana da Europa. O ato foi comandado pelos irmãos Chêrif e Said Kouachi, que se diziam enviados pelo grupo extremista islâmico Al Qaeda do Iemên para vingar insultos feitos ao profeta Maomé em caricaturas publicadas pela revista.
O atentado à redação do Charlie Hebdo se seguiu da morte de um policial na quinta-feira (8) e do assassinato de quatro reféns por Amedy Coulibaly, cúmplice dos irmãos, que tomou um supermercado judeu no Leste de Paris na sexta (9). Ao todo, 17 pessoas morreram, além dos três terroristas envolvidos. Uma mulher, que também seria cúmplice dos terroristas, Hayat Boumeddiene, de 26 anos, está sendo procurada pela polícia.
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