Justiça concede soltura de motorista que atropelou e matou estudante
A Justiça acatou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do motorista José Wellington Pacheco, 45, que atropelou e matou um estudante na Avenida Fernandes Lima no dia 27 de outubro deste ano. O motorista foi preso no último dia 11, deverá deixar a prisão nos próximos dias. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta sexta-feira (19).
Pacheco se apresentou à polícia no dia 28 de outubro, depois de ter o carro apreendido, e foi liberado para aguardar a conclusão do inquérito em liberdade. Ele foi preso e levado para o Presídio Baldomento Cavalcanti depois que o juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, expediu o mandado de prisão.
O advogado de Pacheco, José Mário Soares, informou que aguarda a notificação do oficial de Justiça ao sistema prisional para acompanhar os procedimentos de soltura. “Nosso pedido foi para que a prisão preventiva fosse convertida em restritiva por ele não apresentar riscos à sociedade”, disse o advogado, ao informar que Pacheco teve a habilitação recolhida.
Segundo Soares, o motorista deixa a prisão preventiva com algumas restrições, entre elas a obrigação de se apresentar uma vez por mês à Justiça e não deixar a cidade sem autorização do juiz competente.
Entenda o caso
O caso aconteceu no dia 27 de outubro. Fabrício Jorge Cavalcante de Melo, 13, tentava atravessar a avenida na faixa de pedestres, em um trecho próximo à Casa das Carnes, no bairro do Farol, quando, segundo a polícia, um carro ultrapassou pela Faixa Azul, destinada naquele horário (por volta das 18 horas) exclusivamente a transportes coletivos e táxis com passageiros, e o acertou. Durante o depoimento à polícia, Pacheco disse que viu o sinal passar de verde para amarelo e, com pressa, acelerou.
De acordo com o chefe de operações do 4º Distrito Policial, José Voney, Pacheco foi indiciado, além de homicídio doloso, por três crimes de trânsito e pode pegar mais de 20 anos.
O veículo do suspeito, um Nissan March de cor branca, foi encontrado pelo Serviço de Inteligência da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) da Polícia Civil, no dia seguinte ao acidente, sob uma lona no Conjunto Luiz Pedro I, no bairro do Tabuleiro. Durante a perícia realizada no carro, no dia 29 de outubro, foram encontrados fios de cabelo, sangue e fragmentos de pele no vidro do para-brisa.
Veículo que atropelou estudante passa por perícia em delegacia (Foto: Micaelle Morais/G1)
Pacheco se apresentou à polícia no dia 28 de outubro, depois de ter o carro apreendido, e foi liberado para aguardar a conclusão do inquérito em liberdade. Ele foi preso e levado para o Presídio Baldomento Cavalcanti depois que o juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, expediu o mandado de prisão.
O advogado de Pacheco, José Mário Soares, informou que aguarda a notificação do oficial de Justiça ao sistema prisional para acompanhar os procedimentos de soltura. “Nosso pedido foi para que a prisão preventiva fosse convertida em restritiva por ele não apresentar riscos à sociedade”, disse o advogado, ao informar que Pacheco teve a habilitação recolhida.
Segundo Soares, o motorista deixa a prisão preventiva com algumas restrições, entre elas a obrigação de se apresentar uma vez por mês à Justiça e não deixar a cidade sem autorização do juiz competente.
Entenda o caso
O caso aconteceu no dia 27 de outubro. Fabrício Jorge Cavalcante de Melo, 13, tentava atravessar a avenida na faixa de pedestres, em um trecho próximo à Casa das Carnes, no bairro do Farol, quando, segundo a polícia, um carro ultrapassou pela Faixa Azul, destinada naquele horário (por volta das 18 horas) exclusivamente a transportes coletivos e táxis com passageiros, e o acertou. Durante o depoimento à polícia, Pacheco disse que viu o sinal passar de verde para amarelo e, com pressa, acelerou.
De acordo com o chefe de operações do 4º Distrito Policial, José Voney, Pacheco foi indiciado, além de homicídio doloso, por três crimes de trânsito e pode pegar mais de 20 anos.
O veículo do suspeito, um Nissan March de cor branca, foi encontrado pelo Serviço de Inteligência da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) da Polícia Civil, no dia seguinte ao acidente, sob uma lona no Conjunto Luiz Pedro I, no bairro do Tabuleiro. Durante a perícia realizada no carro, no dia 29 de outubro, foram encontrados fios de cabelo, sangue e fragmentos de pele no vidro do para-brisa.
Veículo que atropelou estudante passa por perícia em delegacia (Foto: Micaelle Morais/G1)
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