Polícia Civil descobre golpe aplicado de dentro do Baldomero

Por Redação com Ascom/PC 04/12/2014 13h01
Por Redação com Ascom/PC 04/12/2014 13h01
Polícia Civil descobre golpe aplicado de dentro do Baldomero
Fernando Barbosa da Silva, 27 anos - Foto: Divulgação/PC
A Polícia Civil de Alagoas divulgou nesta quarta-feira (3) a descoberta de um golpe, aplicado de dentro do presídio Baldomero Cavalcante, por meio de telefone celular. A descoberta foi feita pelo delegado-coordenador de Homicídios, Cícero Lima, que recebeu a denúncia de uma das vítimas e resolveu apurar o caso.

As investigações chegaram ao presidiário Fernando Barbosa da Silva, 27 anos, conhecido por “Lão”, que já responde pelos crimes de homicídio, roubo, porte ilegal de arma e tráfico de drogas.

No dia 18 de novembro último, o detento usou o número 9618-9949 para ligar para a irmã do taxista aposentado Gilvan Nunes dos Santos afirmando ser um sobrinho dela, chamado Leandro, que estaria com o carro quebrado na cidade de São Miguel dos Campos.

O suposto sobrinho pedia que fosse depositada em uma conta a importância de R$ 1.500 para o conserto do carro. Como não dispunha do dinheiro e acreditando na estória, a irmã do taxista – de 62 anos - solicitou ajuda a ele.

A estória era confirmada por um homem que se identificava como Carlos, dono da oficina “SOS Guincho” que seria responsável pelo conserto do carro. Só que tal oficina nunca existiu.

“Primeiro fiz o depósito de R$ 1.500 e, depois, me pediram mais R$ 1 mil que também depositei na mesma conta”, afirma Gilvan.

O delegado Cícero Lima relata que a conta onde o dinheiro foi depositado pertence a uma irmã do presidiário, de nome Fernanda Barbosa, que também deverá ser indiciada como co-autora do golpe.

O presidiário foi levado nesta quarta-feira para prestar depoimento e será indiciado por estelionato.

O delegado apurou ainda que Fernando Barbosa distribuiu os R$ 2.500 em outras quatro contas indicadas pelo irmão presidiário. Ele acredita que existam muitas outras vítimas desse golpe em Alagoas.

“Vamos recolher todas essas informações, inclusive os depoimentos dos acusados e os comprovantes dos depósitos, e enviar tudo ao delegado-geral Carlos Reis para que ele possa indicar um delegado especial que dará continuidade às investigações”, informou Cícero Lima. 


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