Eurico promete 'faxinaço' e quer reformar dependências do Vasco
Lixo, poeira e abandono. Quem conhece as dependências de São Januário não precisa dar muitas voltas internamente para constatar as péssimas condições de suas instalações atualmente. Por conta desta situação, Eurico Miranda, tão logo tome posse no dia 2 de dezembro, promete viabilizar um verdadeiro "faxinaço" no clube.
O descaso foi um dos pontos que mais incomodaram o dirigente e seus aliados. Uma inspeção geral foi feita recentemente pela nova diretoria e o resultado foi pior que o esperado.
"Não tem nem papel higiênico", disse um dos novos dirigentes.
A ideia inicial é fazer uma grande limpeza no clube, ação que terá um caráter objetivo e até simbólico, em função do grupo político vencedor ser crítico à gestão feita por Roberto Dinamite ao longo dos últimos seis anos.
Em seguida, o objetivo é resgatar patrimônios que, atualmente, estão completamente abandonados, como o Parque Aquático e o Ginásio poliesportivo, ambos que já foram palcos de torneios nacionais e internacionais importantes e que estão desativados hoje em dia.
No caso do ginásio, fechado desde 2011, uma reportagem do próprio site oficial do Vasco, datada em 10 de junho de 2014, informava que o local passava por reformas. O conteúdo ainda trazia uma declaração do então vice de Engenharia, Manuel Santos, afirmando que, através de uma parceria com a Ambev e com os serviços contratados da empresa Recoma, "em 60 dias nosso ginásio será liberado para prática de esportes".
Passados 166 dias da data do depoimento, o ginásio segue da mesma forma, sem piso e com uma imensa camada de poeira na arquibancada, onde ficou situada a imprensa durante a eleição do Vasco.
Na ocasião, Eurico Miranda demonstrou revolta com a situação do local.
"O respeito vai mudar externa e internamente. Olhem onde eu estou pisando (disse aos jornalistas, batendo com o pé no piso). Isso aqui já foi palco de título sul-americano. Isso é um absurdo!", vociferou o dirigente.
Vice de patrimônio da gestão Roberto Dinamite, Manuel Barbosa deu explicações sobre o fato da quadra ainda não estar reformada e apta às práticas esportivas.
"Na época do Fred (Lopes, seu antecessor na vice-presidência de patrimônio), eles fecharam um acordo com a Recoma, sendo que neste acerto, o valor seria algo como R$ 70 mil. Acertaram tudo, só que o Fred e o Manuel Santos demoraram tanto a decidir que, quando foram fazer, o orçamento já estava praticamente em R$ 100 mil. Aí tiveram que negociar com a Recoma, veio a eleição e a Ambev não quis botar dinheiro enquanto o Eurico não decidir como irá ficar a situação", disse ao UOL Esporte.
Citado por Barbosa, Fred Lopes foi procurado pela reportagem e apresentou sua versão. Segundo o próprio, antes dele deixar o cargo, em 2012, deixou a reforma do piso paga.
"Primeiro temos que deixar claro que uma coisa é a reforma do ginásio, outra, a do piso. No caso da Recoma, era para colocar o piso madeirado. Quando eu saí, deixei o ginásio Antônio Soares Calçada (Forninho, que é a quadra menor) pronto e o piso do ginásio principal pago com a Recoma. Vale lembrar que eu saí em 2012. O piso está pago há mais de dois anos. Se o Vasco não fez a reforma, não fez porque não quis", disse Fred.
Lopes também frisou que parte do pagamento foi feito através de publicidade da empresa na camisa do Vasco em jogo contra o Corinthians. Esta partida aconteceu dia 13 de outubro de 2010, pelo Campeonato Brasileiro, e a logomarca da Recoma foi exibida na barra traseira do uniforme.
"O Vasco pagou parte desse material com publicidade. O camarada não realiza e aí começa a botar na conta dos outros. Não fizeram porque não quiseram. Não sei os motivos pelo qual não fizeram, o clube tem seus problemas financeiros e pode ter dado prioridade a outras questão, mas a obra foi paga", garantiu Fred Lopes.
Sede do Calabouço também em má conservação
Além do Parque Aquático e do ginásio, outro patrimônio em estado de descuido atualmente é a sede do Calabouço, local tradicionalmente de convívio social, onde também por lá a piscina está desativada.
Eurico promete reformar estes pontos e, com a quadra apta às práticas esportivas, pretende montar um time forte para basquete e futsal.
Nesta quarta-feira, o novo presidente recebeu em reunião situações detalhadas das questões patrimoniais, financeiras e contratuais das mãos de Roberto Dinamite, num encontro que contou também com a presença de outros poderes do clube.
O descaso foi um dos pontos que mais incomodaram o dirigente e seus aliados. Uma inspeção geral foi feita recentemente pela nova diretoria e o resultado foi pior que o esperado.
"Não tem nem papel higiênico", disse um dos novos dirigentes.
A ideia inicial é fazer uma grande limpeza no clube, ação que terá um caráter objetivo e até simbólico, em função do grupo político vencedor ser crítico à gestão feita por Roberto Dinamite ao longo dos últimos seis anos.
Em seguida, o objetivo é resgatar patrimônios que, atualmente, estão completamente abandonados, como o Parque Aquático e o Ginásio poliesportivo, ambos que já foram palcos de torneios nacionais e internacionais importantes e que estão desativados hoje em dia.
No caso do ginásio, fechado desde 2011, uma reportagem do próprio site oficial do Vasco, datada em 10 de junho de 2014, informava que o local passava por reformas. O conteúdo ainda trazia uma declaração do então vice de Engenharia, Manuel Santos, afirmando que, através de uma parceria com a Ambev e com os serviços contratados da empresa Recoma, "em 60 dias nosso ginásio será liberado para prática de esportes".
Passados 166 dias da data do depoimento, o ginásio segue da mesma forma, sem piso e com uma imensa camada de poeira na arquibancada, onde ficou situada a imprensa durante a eleição do Vasco.
Na ocasião, Eurico Miranda demonstrou revolta com a situação do local.
"O respeito vai mudar externa e internamente. Olhem onde eu estou pisando (disse aos jornalistas, batendo com o pé no piso). Isso aqui já foi palco de título sul-americano. Isso é um absurdo!", vociferou o dirigente.
Vice de patrimônio da gestão Roberto Dinamite, Manuel Barbosa deu explicações sobre o fato da quadra ainda não estar reformada e apta às práticas esportivas.
"Na época do Fred (Lopes, seu antecessor na vice-presidência de patrimônio), eles fecharam um acordo com a Recoma, sendo que neste acerto, o valor seria algo como R$ 70 mil. Acertaram tudo, só que o Fred e o Manuel Santos demoraram tanto a decidir que, quando foram fazer, o orçamento já estava praticamente em R$ 100 mil. Aí tiveram que negociar com a Recoma, veio a eleição e a Ambev não quis botar dinheiro enquanto o Eurico não decidir como irá ficar a situação", disse ao UOL Esporte.
Citado por Barbosa, Fred Lopes foi procurado pela reportagem e apresentou sua versão. Segundo o próprio, antes dele deixar o cargo, em 2012, deixou a reforma do piso paga.
"Primeiro temos que deixar claro que uma coisa é a reforma do ginásio, outra, a do piso. No caso da Recoma, era para colocar o piso madeirado. Quando eu saí, deixei o ginásio Antônio Soares Calçada (Forninho, que é a quadra menor) pronto e o piso do ginásio principal pago com a Recoma. Vale lembrar que eu saí em 2012. O piso está pago há mais de dois anos. Se o Vasco não fez a reforma, não fez porque não quis", disse Fred.
Lopes também frisou que parte do pagamento foi feito através de publicidade da empresa na camisa do Vasco em jogo contra o Corinthians. Esta partida aconteceu dia 13 de outubro de 2010, pelo Campeonato Brasileiro, e a logomarca da Recoma foi exibida na barra traseira do uniforme.
"O Vasco pagou parte desse material com publicidade. O camarada não realiza e aí começa a botar na conta dos outros. Não fizeram porque não quiseram. Não sei os motivos pelo qual não fizeram, o clube tem seus problemas financeiros e pode ter dado prioridade a outras questão, mas a obra foi paga", garantiu Fred Lopes.
Sede do Calabouço também em má conservação
Além do Parque Aquático e do ginásio, outro patrimônio em estado de descuido atualmente é a sede do Calabouço, local tradicionalmente de convívio social, onde também por lá a piscina está desativada.
Eurico promete reformar estes pontos e, com a quadra apta às práticas esportivas, pretende montar um time forte para basquete e futsal.
Nesta quarta-feira, o novo presidente recebeu em reunião situações detalhadas das questões patrimoniais, financeiras e contratuais das mãos de Roberto Dinamite, num encontro que contou também com a presença de outros poderes do clube.
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