Paul McCartney ignora chuva e declara amor por 'Sampa'
"Oi, Sampa. Boa noite, paulistas", a frase foi dita 45 minutos depois do horário previsto para a entrada de Paul McCartney. Quem foi ao Allianz Parque, em São Paulo, nesta chuvosa terça-feira (25), não assistiu só ao show da turnê Out There! do ex-Beatle.
Sentiu o gostinho do que seria cantar Hey Jude a plenos pulmões com o quarteto de Liverpool, pulou com os hits dos Wings e, de quebra, ainda se emocionou com as músicas da bem-sucedida carreira solo de McCartney, o carismático roqueiro e mais novo fã da nossa língua portuguesa.
Em quase três horas de show, Paul soube misturar bem o repertório - afinal, o que não faltam são clássicos na carreira desse músico de 72 anos, que tem mais energia no palco do que muito novinho por aí.
No primeiro dos dois shows esgotados que fará na capital paulista, McCartney provou - como se ainda fosse necessário - todo o talento que faz dele uma lenda viva na música.
Os fãs de McCartney enfrentaram alguns imprevistos antes de curtir o show. O primeiro deles: a chuva. Apesar de necessária em São Paulo, trouxe problemas e princípios de alagamentos na região do estádio. Para completar, a organização deixou a desejar e faltou sinalização e informação na hora de descobrir qual fila era para qual setor.
Fora isso, o estádio do Palmeiras não poderia ter pedido um show melhor para ser inaugurado. Novo "point" dos shows em SP, roubando o posto do Morumbi, é bem localizado, perto da estação do metrô Barra Funda, tem uma boa acústica e ainda é bonito. Ponto para o Palestra.
Agora, voltando para McCartney. O cantor abriu o show com um clássico dos Beatles, Eight Days a Week, emendou com Save Us e conquistou o público de vez com All My Loving. Logo após os cumprimentos em português, McCartney fez a alegria dos fãs de Wings e emendou Listen to What the Man Said e Let Me Roll It. A partir daí, o cantor continuou intercalando Beatles, Wings e sucessos da carreira solo, sem se esquecer do novo álbum, New, tocando Queenie Eye e Everybody Out There, entre outras.
McCartney também dedicou algumas músicas para pessoas importantes em sua vida. Entre elas, a ex-mulher Linda e a atual, Nancy. John Lennon foi lembrado em Black Bird e George Harrison, o Georgie, foi homenageado com Something.
"Pô, meu, aqui tá bombando", disse Paul McCartney. E estava mesmo.
Aliás, as gírias que o cantor falava - com direito a "é nóis, Sampa" - divertiram até o próprio Paul, que conquistava a plateia com seus trejeitos e dancinhas engraçadas. Irreverente, pedia cada vez mais a participação dos paulistas que, obedientes, engrandeceram o espetáculo. O público, inclusive, era bastante diversificado, com fãs de 60, 40, 30 e até 10 anos.
A chuva só deu uma trégua em Lady Madonna, a 19ª música da noite, e voltou com tudo em Let It Be. A canção, inclusive, foi a primeira do trio mais aguardado da noite. Na sequência, a energética Live and Let Die.
Ao som desse sucesso dos Wings, o cantor soltou até fogos de artifício e provocou barulhentas explosões, assustando algumas pessoas, inclusive ele mesmo. O resultado deixou a música ainda mais dramática.
O momento mais emocionante da noite, porém, ficou destinado a Hey Jude. Clássico em todo show de Paul McCartney, o coro tomou conta da plateia e deixou todos arrepiados, além de iluminar o estádio. E, ao som do primeiro "nana nana nana na", a chuva apertou - e muito. Mas ninguém se importava. Ela fazia parte do espetáculo e deixava tudo ainda mais bonito. Poético, como é o ex-Beatle.
Depois de Hey Jude, Paul McCartney deixou o palco e voltou para o primeiro bis. O ex-beatle ainda teve fôlego para Day Tripper, Hi Hi Hi e I Saw Her Standing There. O cantor saiu para descansar mais uns minutinhos e retornou para o encerramento do jeito que os beatlemaníacos gostam, com Yesterday, Helter Skelter e Carry That Weight.
Fim da primeira rodada dos paulistas. Nesta quarta (26), tem mais.
É nóis, Paul. Volte sempre.
Confira o setlist completo do show de Paul McCartney em São Paulo:
Eight days a week
Save us
All my loving
Listen to what the man said
Let me roll it
Paperback writer
My valentine
1985
Long and winding road
Maybe I´m amazed
I´ve just seen a face
We can work it out
Another day
And I love her
Blackbird
Here today
New
Queenie eye
Lady Madonna
All together now
Lovely Rita
Everybody out there
Eleanor Rigby
Mr Kite
Something
Obla di Obla da
Band on the run
Back in the USSR
Let it be
Live and let die
Hey Jude
Bis 1
Day tripper
Hi hi hi
I saw her standing there
Bis 2
Yesterday
Helter Skelter
Golden Slumbers
Sentiu o gostinho do que seria cantar Hey Jude a plenos pulmões com o quarteto de Liverpool, pulou com os hits dos Wings e, de quebra, ainda se emocionou com as músicas da bem-sucedida carreira solo de McCartney, o carismático roqueiro e mais novo fã da nossa língua portuguesa.
Em quase três horas de show, Paul soube misturar bem o repertório - afinal, o que não faltam são clássicos na carreira desse músico de 72 anos, que tem mais energia no palco do que muito novinho por aí.
No primeiro dos dois shows esgotados que fará na capital paulista, McCartney provou - como se ainda fosse necessário - todo o talento que faz dele uma lenda viva na música.
Os fãs de McCartney enfrentaram alguns imprevistos antes de curtir o show. O primeiro deles: a chuva. Apesar de necessária em São Paulo, trouxe problemas e princípios de alagamentos na região do estádio. Para completar, a organização deixou a desejar e faltou sinalização e informação na hora de descobrir qual fila era para qual setor.
Fora isso, o estádio do Palmeiras não poderia ter pedido um show melhor para ser inaugurado. Novo "point" dos shows em SP, roubando o posto do Morumbi, é bem localizado, perto da estação do metrô Barra Funda, tem uma boa acústica e ainda é bonito. Ponto para o Palestra.
Agora, voltando para McCartney. O cantor abriu o show com um clássico dos Beatles, Eight Days a Week, emendou com Save Us e conquistou o público de vez com All My Loving. Logo após os cumprimentos em português, McCartney fez a alegria dos fãs de Wings e emendou Listen to What the Man Said e Let Me Roll It. A partir daí, o cantor continuou intercalando Beatles, Wings e sucessos da carreira solo, sem se esquecer do novo álbum, New, tocando Queenie Eye e Everybody Out There, entre outras.
McCartney também dedicou algumas músicas para pessoas importantes em sua vida. Entre elas, a ex-mulher Linda e a atual, Nancy. John Lennon foi lembrado em Black Bird e George Harrison, o Georgie, foi homenageado com Something.
"Pô, meu, aqui tá bombando", disse Paul McCartney. E estava mesmo.
Aliás, as gírias que o cantor falava - com direito a "é nóis, Sampa" - divertiram até o próprio Paul, que conquistava a plateia com seus trejeitos e dancinhas engraçadas. Irreverente, pedia cada vez mais a participação dos paulistas que, obedientes, engrandeceram o espetáculo. O público, inclusive, era bastante diversificado, com fãs de 60, 40, 30 e até 10 anos.
A chuva só deu uma trégua em Lady Madonna, a 19ª música da noite, e voltou com tudo em Let It Be. A canção, inclusive, foi a primeira do trio mais aguardado da noite. Na sequência, a energética Live and Let Die.
Ao som desse sucesso dos Wings, o cantor soltou até fogos de artifício e provocou barulhentas explosões, assustando algumas pessoas, inclusive ele mesmo. O resultado deixou a música ainda mais dramática.
O momento mais emocionante da noite, porém, ficou destinado a Hey Jude. Clássico em todo show de Paul McCartney, o coro tomou conta da plateia e deixou todos arrepiados, além de iluminar o estádio. E, ao som do primeiro "nana nana nana na", a chuva apertou - e muito. Mas ninguém se importava. Ela fazia parte do espetáculo e deixava tudo ainda mais bonito. Poético, como é o ex-Beatle.
Depois de Hey Jude, Paul McCartney deixou o palco e voltou para o primeiro bis. O ex-beatle ainda teve fôlego para Day Tripper, Hi Hi Hi e I Saw Her Standing There. O cantor saiu para descansar mais uns minutinhos e retornou para o encerramento do jeito que os beatlemaníacos gostam, com Yesterday, Helter Skelter e Carry That Weight.
Fim da primeira rodada dos paulistas. Nesta quarta (26), tem mais.
É nóis, Paul. Volte sempre.
Confira o setlist completo do show de Paul McCartney em São Paulo:
Eight days a week
Save us
All my loving
Listen to what the man said
Let me roll it
Paperback writer
My valentine
1985
Long and winding road
Maybe I´m amazed
I´ve just seen a face
We can work it out
Another day
And I love her
Blackbird
Here today
New
Queenie eye
Lady Madonna
All together now
Lovely Rita
Everybody out there
Eleanor Rigby
Mr Kite
Something
Obla di Obla da
Band on the run
Back in the USSR
Let it be
Live and let die
Hey Jude
Bis 1
Day tripper
Hi hi hi
I saw her standing there
Bis 2
Yesterday
Helter Skelter
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