Levy chega com autonomia plena e pacote fiscal
O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, terá autonomia plena para reorganizar as contas públicas. Assim que assumir o cargo, nesta sexta-feira, ele deve anunciar um conjunto de medidas fiscais. Uma delas será a volta da Cide, um imposto que incide sobre a gasolina e contribui, também, para tornar o etanol mais competitivo, podendo gerar receita extra de R$ 14 bilhões por ano.
Levy esteve ontem em Brasília, onde se reuniu longamente com a presidente Dilma Rousseff. Ficou acertado que ele terá autonomia plena para montar sua equipe e, também, para fazer o que julgar necessário no campo fiscal. Essa postura nova da presidente é coerente com seu discurso da vitória, em que ele prometeu mudanças não apenas nas políticas de governo, mas em seu próprio estilo pessoal – o que deve agradar investidores.
Desde a reeleição, a presidente Dilma está operando no tempo que ela própria definiu para redesenhar a política econômica do seu novo governo. Ciente das sinalizações que precisa dar ao mercado, mas sem se deixar pressionar por ele, a presidente atua dentro de uma estratégia muito própria, construída para que os bons resultados na economia não tardem a aparecer.
Primeiro, Dilma deixou que, informalmente, os nomes dos integrantes da equipe vazassem. Assim vieram à tona as especulações em torno de Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Alexandre Tombini. A repercussão foi boa, embora tenha havido reclamações de alguns setores do PT, aresta essa que a presidente já trabalha para aparar.
Ela então passou ao segundo tópico, que está sendo posto em prática neste momento: a mudança do superávit primário.
Na madrugada da terça, a Comissão Mista do Orçamento (CMO) aprovou o Projeto de Lei do Congresso (PLN) 36/2014, que autoriza o governo a promover um abatimento sem limite da meta de resultado primário de 2014, mesmo sob protesto da oposição. Já no início da noite, foi a vez do plenário votar os 38 vetos presidenciais para abrir caminho para a votação da mudança do superávit, que pode ocorrer já nesta quarta-feira (26). No dia seguinte, Dilma planeja anunciar sua equipe.
O tom das declarações do presidente do Senado, Renan Calheiros, sinaliza para a aprovação do projeto. Para Renan, “não há alternativa ao ajuste". "Estamos chegando ao final do ano. O Congresso não tem alternativa ao ajuste. Não podemos faltar com o Brasil. Então é fundamental que nós votemos isso logo", afirmou
Com o fim da obrigatoriedade da meta do superávit, Dilma procederá ao passo final: a oficialização da troca da equipe, a quem entregará todo o sistema mais acalmado, sem um nó para desatar.
Ou seja, Levy, Barbosa e Tombini não terão problemas com o passado. Assim, Dilma irá impor a eles as cobranças para o futuro. A presidente que não teve pressa em anunciar a equipe se transformará na Dilma com pressa por resultados.
Não é à toa que Levy já está em Brasília conversando com integrantes da equipe econômica. Ele prepara um levantamento do quadro fiscal para as medidas que serão anunciadas pelo governo para reforçar a credibilidade da política fiscal e garantir o processo de recuperação do superávit primário das contas públicas a partir de 2015.
Levy esteve ontem em Brasília, onde se reuniu longamente com a presidente Dilma Rousseff. Ficou acertado que ele terá autonomia plena para montar sua equipe e, também, para fazer o que julgar necessário no campo fiscal. Essa postura nova da presidente é coerente com seu discurso da vitória, em que ele prometeu mudanças não apenas nas políticas de governo, mas em seu próprio estilo pessoal – o que deve agradar investidores.
Desde a reeleição, a presidente Dilma está operando no tempo que ela própria definiu para redesenhar a política econômica do seu novo governo. Ciente das sinalizações que precisa dar ao mercado, mas sem se deixar pressionar por ele, a presidente atua dentro de uma estratégia muito própria, construída para que os bons resultados na economia não tardem a aparecer.
Primeiro, Dilma deixou que, informalmente, os nomes dos integrantes da equipe vazassem. Assim vieram à tona as especulações em torno de Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Alexandre Tombini. A repercussão foi boa, embora tenha havido reclamações de alguns setores do PT, aresta essa que a presidente já trabalha para aparar.
Ela então passou ao segundo tópico, que está sendo posto em prática neste momento: a mudança do superávit primário.
Na madrugada da terça, a Comissão Mista do Orçamento (CMO) aprovou o Projeto de Lei do Congresso (PLN) 36/2014, que autoriza o governo a promover um abatimento sem limite da meta de resultado primário de 2014, mesmo sob protesto da oposição. Já no início da noite, foi a vez do plenário votar os 38 vetos presidenciais para abrir caminho para a votação da mudança do superávit, que pode ocorrer já nesta quarta-feira (26). No dia seguinte, Dilma planeja anunciar sua equipe.
O tom das declarações do presidente do Senado, Renan Calheiros, sinaliza para a aprovação do projeto. Para Renan, “não há alternativa ao ajuste". "Estamos chegando ao final do ano. O Congresso não tem alternativa ao ajuste. Não podemos faltar com o Brasil. Então é fundamental que nós votemos isso logo", afirmou
Com o fim da obrigatoriedade da meta do superávit, Dilma procederá ao passo final: a oficialização da troca da equipe, a quem entregará todo o sistema mais acalmado, sem um nó para desatar.
Ou seja, Levy, Barbosa e Tombini não terão problemas com o passado. Assim, Dilma irá impor a eles as cobranças para o futuro. A presidente que não teve pressa em anunciar a equipe se transformará na Dilma com pressa por resultados.
Não é à toa que Levy já está em Brasília conversando com integrantes da equipe econômica. Ele prepara um levantamento do quadro fiscal para as medidas que serão anunciadas pelo governo para reforçar a credibilidade da política fiscal e garantir o processo de recuperação do superávit primário das contas públicas a partir de 2015.
Últimas Notícias
Arapiraca
Homem é agredido nas proximidades da Concatedral Nossa Senhora do Bom Conselho, em Arapiraca
Esporte
Como as apostas esportivas avaliam o Flamengo na reta final da temporada
Cidades
Mulher quebra porta de casa após passar noite em bar e corta parte da orelha do companheiro com facão em Feira Grande
Política em Pauta
Justiça eleitoral aprova pedidos de tropas federais para sete municípios de Alagoas
Arapiraca
Homem leva facada no queixo ao se desentender com amigo durante bebedeira em Arapiraca
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
40 anos de Vieira Distribuidor
TV JÁ É