Julgamento dos canibais de Garanhuns termina nesta sexta (14)
Foi retomado, no Fórum de Olinda, o julgamento do trio acusado de matar, esquartejar, ocultar o cadáver e praticar canibalismo contra a adolescente Jéssica Camila, em Olinda, há seis anos. A expectativa é que veredito seja anunciado ainda nesta sexta-feira pela juíza Maria Segunda Gomes de Lima.
Nesta sexta-feira acontecem os debates entre a acusação e defesa, que podem durar até nove horas. Depois, os jurados, em um sala reservada, vão responder aos questionamentos que vão definir se os réus serão condenados ou absolvidos.
No primeiro dia do júri, quinta-feira, foram dez horas de depoimentos em que o trio que ficou conhecido como os "Canibais de Garanhuns" confessou em detalhes os crimes cometidos. Eles revelaram que a filha da vítima, na época com dois anos, também teria comido a carne da própria mãe. O professor de educação física Jorge Beltrão, 53, confessou ter matado a vítima. Isabel Pires, de 53 anos, e Bruna Silva, de 24 anos, admitiram ter auxiliado na ocultação do cadáver e apontaram o réu como líder do grupo.
“Nunca vi isso nem em filme. Jogos mortais perdia.” Foi assim que Bruna Silva, 28, resumiu as cenas de terror protagonizadas por ela, Jorge e Isabel. Em interrogatório, de olhos fechados, Jorge confirmou que o livro Revelações de um esquizofrênico, escrito e ilustrado por ele, detalha o assassinato e esquartejamento da vítima. Disse que a seita Cartel foi criada por ele e pelas rés, para purificação, e que para isso precisava “matar e comer a carne humana”, mas negou que o trio recheava e vendia coxinhas com os restos mortais. “Isabel falou isso na delegacia por medo.” Ele afirmou estar arrependido. No final, pediu autorização à juíza Maria Segunda Gomes para fazer uma oração, na qual pediu perdão a Deus e aos familiares das vítimas.
Isabel, nervosa, alegou arrependimento. Afirmou que a única participação foi entregar a faca a Jorge e ocultar o cadáver, mas que não presenciou o esquartejamento. Disse que a filha de Jéssica (que foi criada pelo trio) não viu a mãe ser morta. Contou que comeu a carne de Jéssica grelhada.
Já Bruna começou dizendo que não matou ninguém. “Segurei Jéssica com Isabel e Jorge matou com a faca na jugular.” Disse que outra mulher seria vítima em Garanhuns, além das duas mortas em 2012, na mesma cidade, crimes pelos quais o trio ainda será julgado.
Antes dos réus, o psiquiatra Lamartine Hollanda e o delegado Paulo Berenguer depusram. Hoje, às 9h, haverá debates entre acusação e defesa, antes do veredito. Assista à reportagem do Diário de Pernambuco sobre as ações que ocorreram no Fórum de Olinda, na última quinta-feira (13):
Nesta sexta-feira acontecem os debates entre a acusação e defesa, que podem durar até nove horas. Depois, os jurados, em um sala reservada, vão responder aos questionamentos que vão definir se os réus serão condenados ou absolvidos.
No primeiro dia do júri, quinta-feira, foram dez horas de depoimentos em que o trio que ficou conhecido como os "Canibais de Garanhuns" confessou em detalhes os crimes cometidos. Eles revelaram que a filha da vítima, na época com dois anos, também teria comido a carne da própria mãe. O professor de educação física Jorge Beltrão, 53, confessou ter matado a vítima. Isabel Pires, de 53 anos, e Bruna Silva, de 24 anos, admitiram ter auxiliado na ocultação do cadáver e apontaram o réu como líder do grupo.
“Nunca vi isso nem em filme. Jogos mortais perdia.” Foi assim que Bruna Silva, 28, resumiu as cenas de terror protagonizadas por ela, Jorge e Isabel. Em interrogatório, de olhos fechados, Jorge confirmou que o livro Revelações de um esquizofrênico, escrito e ilustrado por ele, detalha o assassinato e esquartejamento da vítima. Disse que a seita Cartel foi criada por ele e pelas rés, para purificação, e que para isso precisava “matar e comer a carne humana”, mas negou que o trio recheava e vendia coxinhas com os restos mortais. “Isabel falou isso na delegacia por medo.” Ele afirmou estar arrependido. No final, pediu autorização à juíza Maria Segunda Gomes para fazer uma oração, na qual pediu perdão a Deus e aos familiares das vítimas.
Isabel, nervosa, alegou arrependimento. Afirmou que a única participação foi entregar a faca a Jorge e ocultar o cadáver, mas que não presenciou o esquartejamento. Disse que a filha de Jéssica (que foi criada pelo trio) não viu a mãe ser morta. Contou que comeu a carne de Jéssica grelhada.
Já Bruna começou dizendo que não matou ninguém. “Segurei Jéssica com Isabel e Jorge matou com a faca na jugular.” Disse que outra mulher seria vítima em Garanhuns, além das duas mortas em 2012, na mesma cidade, crimes pelos quais o trio ainda será julgado.
Antes dos réus, o psiquiatra Lamartine Hollanda e o delegado Paulo Berenguer depusram. Hoje, às 9h, haverá debates entre acusação e defesa, antes do veredito. Assista à reportagem do Diário de Pernambuco sobre as ações que ocorreram no Fórum de Olinda, na última quinta-feira (13):
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