Tucanos falam em trégua, mas mantêm 'bateu levou'
Diante da constatação de que a campanha de Dilma Rousseff está focada em ampliar os índices de rejeição de Aécio Neves, os tucanos tentarão nos últimos dias da disputa empurrar para a presidente o ônus de ter baixado o nível nos debates e na propaganda eleitoral.
Ao mesmo tempo, reforçarão o discurso de que o candidato tucano e seus familiares são vítimas de ataques pessoais sem fundamento. Neste domingo, 19, a reclusa Andréa Neves, irmã mais velha de Aécio, deu até entrevista para criticar o "baixo nível" dos petistas.
O núcleo político tucano avalia, porém, que não adianta apenas adotar a estratégia de vitimização, bastante usada por Marina Silva (PSB) no 1.º turno.
Apesar dos constantes apelos por trégua nos ataques feito por Aécio nos debates de TV, a ordem no comitê é "bateu, levou". "Tudo depende de como a presidente vai vir nesta reta final. Se ela insistir nas agressões, terá uma resposta à altura", diz o senador José Agripino (DEM-RN), coordenador geral da campanha.
Apesar da preocupação com o desgaste do embate frontal com Dilma que pode empurrar votos antipetistas para o campo "nulo", o estafe do tucano está reunindo munição para a batalha.
Um deles é o fato de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, ex-marido da presidente, ter trabalhado como funcionário comissionado da prefeitura de Belo Horizonte na gestão de Fernando Pimentel, que também empregou Igor Rousseff, irmão de Dilma. As críticas mais incisivas serão feitas pelo rádio, onde há menos exposição da coligação. Já a TV será usada para os ataques institucionais - ou seja, críticas à gestão.
A campanha tucana também se prepara para rebater os disparos feitos pelo PT sobre a crise hídrica em São Paulo, onde o PSDB aposta em ampliar para 7 milhões a vantagem de Aécio sobre Dilma. "Nunca houve na história deste País uma estiagem como essa. O setor elétrico também está sofrendo com a falta de água" diz o ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha em São Paulo. "Nós já sabíamos que eles fariam isso e estamos preparados para os ataques, que serão multiplicados ao máximo nos últimos dias."
Ao mesmo tempo, reforçarão o discurso de que o candidato tucano e seus familiares são vítimas de ataques pessoais sem fundamento. Neste domingo, 19, a reclusa Andréa Neves, irmã mais velha de Aécio, deu até entrevista para criticar o "baixo nível" dos petistas.
O núcleo político tucano avalia, porém, que não adianta apenas adotar a estratégia de vitimização, bastante usada por Marina Silva (PSB) no 1.º turno.
Apesar dos constantes apelos por trégua nos ataques feito por Aécio nos debates de TV, a ordem no comitê é "bateu, levou". "Tudo depende de como a presidente vai vir nesta reta final. Se ela insistir nas agressões, terá uma resposta à altura", diz o senador José Agripino (DEM-RN), coordenador geral da campanha.
Apesar da preocupação com o desgaste do embate frontal com Dilma que pode empurrar votos antipetistas para o campo "nulo", o estafe do tucano está reunindo munição para a batalha.
Um deles é o fato de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, ex-marido da presidente, ter trabalhado como funcionário comissionado da prefeitura de Belo Horizonte na gestão de Fernando Pimentel, que também empregou Igor Rousseff, irmão de Dilma. As críticas mais incisivas serão feitas pelo rádio, onde há menos exposição da coligação. Já a TV será usada para os ataques institucionais - ou seja, críticas à gestão.
A campanha tucana também se prepara para rebater os disparos feitos pelo PT sobre a crise hídrica em São Paulo, onde o PSDB aposta em ampliar para 7 milhões a vantagem de Aécio sobre Dilma. "Nunca houve na história deste País uma estiagem como essa. O setor elétrico também está sofrendo com a falta de água" diz o ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha em São Paulo. "Nós já sabíamos que eles fariam isso e estamos preparados para os ataques, que serão multiplicados ao máximo nos últimos dias."
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