Aécio Neves e Dilma Rousseff se enfrentam neste domingo, na TV Clube/Record
Na noite deste domingo (19), os brasileiros terão mais uma oportunidade de comparar as propostas dos candidatos à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), que disputa a reeleição. A partir das 22h15 (pelo horário de verão), a TV Clube/Record transmite o terceiro debate entre os presidenciáveis neste segundo turno. O formato do evento foi planejado de forma que os dois tenham o maior tempo possível para expor suas ideias.
Serão quatro blocos, todos com confronto direto. Não haverá sorteio de perguntas ou perguntas realizadas por jornalistas. Ao todo, cada candidato fará sete perguntas para o adversário, sendo quatro no primeiro bloco, dois no segundo e uma no terceiro. O quarto bloco será reservado para as considerações finais de cada um.
Os postulantes terão 45 segundos para fazer os questionamentos. A resposta deve ser dada em até dois minutos. O tempo máximo para a réplica e a tréplica será de um minuto. Já nas considerações finais, Dilma e Aécio terão dois minutos para passarem suas mensagens aos eleitores. No estúdio, estarão presentes, além dos candidatos, os jornalistas da TV Clube/Record, Adriana Araújo e Celso Freitas, que mediarão o confronto. Cada equipe de campanha poderá levar 40 representantes.
Diante de um cenário eleitoral apertado, com Dilma e Aécio tecnicamente empatados, segundo as últimas pesquisas divulgadas, os debates são oportunidades para os adversários conquistarem os eleitores que ainda estão indecisos. De acordo com o cientista político da Universidade de Brasília (UNB), Leonardo Barreto, o eleitorado que pode mudar de voto pode ser muito maior que os levantamentos apresentam.
“Cerca de 25% dos eleitores estão em jogo, já que muitos deles estão submetidos ao que chamamos de pressões cruzadas. Por exemplo, há pessoas que querem votar em Dilma, mas vêem uma quebra de confiança quando analisam as denúncias de corrupção da Petrobras”, explicou, acrescentando que, no caso de Aécio, os possíveis eleitores, que declararam nas pesquisas voto ao tucano, podem não enxergar nele a mudança que desejam.
Na avaliação do cientista, os debates eleitorais, no pleito deste ano, assumiram uma característica diferente em relação a outros anos. “Nunca vimos os candidatos agindo de maneira contundente e forte como agora”, disse, referindo-se ao nível de ataques registrados nos embates do segundo turno. “Não há dúvidas de que os debates vão ser a arena privilegiada, onde Dilma e Aécio vão trocar acusações, visando atingir essa parcela significativa da população.”
Apesar de reconhecer que a estratégia utilizada pelas duas campanhas é a da desconstrução da imagem do adversário perante a sociedade, Barreto afirma que o foco em ataques não é benéfico para os eleitores. “Nesse sentido, os eleitores acabam não escolhendo os melhores candidatos, mas aqueles que possuem maior desenvoltura. Acredito que isso mancha a campanha num momento decisivo, em que uma decisão de extrema importância será tomada daqui a uma semana”, pontuou.
Serão quatro blocos, todos com confronto direto. Não haverá sorteio de perguntas ou perguntas realizadas por jornalistas. Ao todo, cada candidato fará sete perguntas para o adversário, sendo quatro no primeiro bloco, dois no segundo e uma no terceiro. O quarto bloco será reservado para as considerações finais de cada um.
Os postulantes terão 45 segundos para fazer os questionamentos. A resposta deve ser dada em até dois minutos. O tempo máximo para a réplica e a tréplica será de um minuto. Já nas considerações finais, Dilma e Aécio terão dois minutos para passarem suas mensagens aos eleitores. No estúdio, estarão presentes, além dos candidatos, os jornalistas da TV Clube/Record, Adriana Araújo e Celso Freitas, que mediarão o confronto. Cada equipe de campanha poderá levar 40 representantes.
Diante de um cenário eleitoral apertado, com Dilma e Aécio tecnicamente empatados, segundo as últimas pesquisas divulgadas, os debates são oportunidades para os adversários conquistarem os eleitores que ainda estão indecisos. De acordo com o cientista político da Universidade de Brasília (UNB), Leonardo Barreto, o eleitorado que pode mudar de voto pode ser muito maior que os levantamentos apresentam.
“Cerca de 25% dos eleitores estão em jogo, já que muitos deles estão submetidos ao que chamamos de pressões cruzadas. Por exemplo, há pessoas que querem votar em Dilma, mas vêem uma quebra de confiança quando analisam as denúncias de corrupção da Petrobras”, explicou, acrescentando que, no caso de Aécio, os possíveis eleitores, que declararam nas pesquisas voto ao tucano, podem não enxergar nele a mudança que desejam.
Na avaliação do cientista, os debates eleitorais, no pleito deste ano, assumiram uma característica diferente em relação a outros anos. “Nunca vimos os candidatos agindo de maneira contundente e forte como agora”, disse, referindo-se ao nível de ataques registrados nos embates do segundo turno. “Não há dúvidas de que os debates vão ser a arena privilegiada, onde Dilma e Aécio vão trocar acusações, visando atingir essa parcela significativa da população.”
Apesar de reconhecer que a estratégia utilizada pelas duas campanhas é a da desconstrução da imagem do adversário perante a sociedade, Barreto afirma que o foco em ataques não é benéfico para os eleitores. “Nesse sentido, os eleitores acabam não escolhendo os melhores candidatos, mas aqueles que possuem maior desenvoltura. Acredito que isso mancha a campanha num momento decisivo, em que uma decisão de extrema importância será tomada daqui a uma semana”, pontuou.
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