Transportadores complementares farão protesto na segunda-feira
Nesta segunda-feira (20), os transportadores complementares ligados às cooperativas decidiram promover uma nova manifestação que terá início na cidade de Arapiraca. De acordo com a decisão, tomada em assembleia, nenhum veículo irá circular já a partir das primeiras horas da manhã, em protesto contra a nova onda de perseguição promovida pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal).
A concentração dos trabalhadores vai ocorrer na sede da Cooperativa de Transporte Intermunicipal de Passageiros de Alagoas (Coopervan), localizada no Centro de Arapiraca, onde irá ocorrer assembleia que vai deliberar se os transportadores irão percorrer ruas centrais da cidade ou se irão para as rodovias.
A medida decorreu a partir de uma convocação feita pela Arsal, a transportadores complementares que rodam com decisão liminar do Tribunal de Justiça. Portanto, nenhum deles pode ser impedido de efetuar o transporte de passageiros, até pronunciamento final sobre o caso pelo pleno do TJ/AL. A carta enviada pela agência na última sexta-feira (17) pegou os trabalhadores de surpresa, já com os veículos sendo proibidos pelos fiscais da agência de entrarem no Terminal Rodoviário João Paulo II, em Maceió.
Por mais uma vez, os gestores da Arsal promovem temor entre os transportadores complementares que se negaram a participar das licitações que proibiram a participação de cooperativas. “Ao invés de começarem a arrumar as malas, já que faltam apenas dois meses para esse grupo sair da Arsal, a perseguição aos nossos trabalhadores foi intensificada. Está claro que se trata de uma retaliação política a decisões tomadas pela nossa categoria nas últimas eleições”, explicou o presidente da Coopervan, Marcondes Prudente.
Mostrando-se indignado com a intensificação da perseguição aos transportadores complementares ligados a cooperativas, o representante frisa que, além da questão política, a econômica também é um dos motivos. “Eles, além de nos tratarem como irregulares, bandidos, também aplicam multas a cada operação onde somos abordados. A Arsal sabe que estamos cobertos por liminares do Tribunal de Justiça e que nossos veículos podem e devem continuar fazendo o transporte de passageiros”, disse.
Além disso, Marcondes Prudente ainda salientou que a Arsal quer jogar os trabalhadores uns contra os outros com essas ações verdadeiramente irregulares. “Se a intenção também era essa, nós vamos mostrar como estamos unidos e o que a união pode fazer contra esse grupo que nunca soube o que é lei, que vive à margem de qualquer uma que beneficie trabalhador integrante de cooperativa”, desabafou.
Prudente explicou que, apesar dos pesares, os transportadores terão, sim, seus direitos assegurados e a perseguição promovida pela Arsal quando faltam apenas dois meses para mudança do Governo do Estado, trata-se apenas de desespero. “Nunca deixamos de confiar na Justiça e agora voltaremos a confiar no Poder Público, seja no Estado de Alagoas ou na Câmara Federal ou no Senado. Temos certeza de que esses grupos que vivem às custas da Arsal, às custas das multas aplicadas aos nossos trabalhadores estão com os dias contados e a justiça será feita”, frisou.
APOIO DO GOVERNADOR
No último mês de setembro, o então candidato ao Governo de Alagoas, Renan Filho, já eleito em primeiro turno, garantiu que a perseguição aos transportadores complementares irá acabar. “Nenhuma agência de regulação vai perseguir o trabalhador. Nós vivemos num estado onde ter emprego digno não está fácil. Não é papel do Estado, tendo um homem ou uma mulher sustentando a sua família fazendo transporte, e a Arsal perseguir e querer desempregar alagoanos. Não vamos permitir isso”, afirmou o então candidato.
O discurso aconteceu na cidade de Girau do Ponciano, durante uma caminhada e carreata que percorreu também as cidades de Lagoa da Canoa e Arapiraca. O governador eleito destacou que sua vontade é de que o transporte público complementar seja feito com segurança para trabalhadores e usuários. “Vamos garantir o emprego e a oportunidade para que as pessoas possam trabalhar”, disse.
O presidente da Coopervan foi taxativo ao afirmar que a partir de 2015, haverá muitas mudanças positivas para Alagoas. “Tomo a liberdade de incluir também os transportadores complementares que não aguentam mais as perseguições promovidas pela Arsal. Chegou o momento de dizermos basta a tudo de errado que acontece na agência reguladora e aos desmandos de quem está lá dentro agindo contra o que diz, inclusive, a Constituição Federal”, concluiu Prudente.
A concentração dos trabalhadores vai ocorrer na sede da Cooperativa de Transporte Intermunicipal de Passageiros de Alagoas (Coopervan), localizada no Centro de Arapiraca, onde irá ocorrer assembleia que vai deliberar se os transportadores irão percorrer ruas centrais da cidade ou se irão para as rodovias.
A medida decorreu a partir de uma convocação feita pela Arsal, a transportadores complementares que rodam com decisão liminar do Tribunal de Justiça. Portanto, nenhum deles pode ser impedido de efetuar o transporte de passageiros, até pronunciamento final sobre o caso pelo pleno do TJ/AL. A carta enviada pela agência na última sexta-feira (17) pegou os trabalhadores de surpresa, já com os veículos sendo proibidos pelos fiscais da agência de entrarem no Terminal Rodoviário João Paulo II, em Maceió.
Por mais uma vez, os gestores da Arsal promovem temor entre os transportadores complementares que se negaram a participar das licitações que proibiram a participação de cooperativas. “Ao invés de começarem a arrumar as malas, já que faltam apenas dois meses para esse grupo sair da Arsal, a perseguição aos nossos trabalhadores foi intensificada. Está claro que se trata de uma retaliação política a decisões tomadas pela nossa categoria nas últimas eleições”, explicou o presidente da Coopervan, Marcondes Prudente.
Mostrando-se indignado com a intensificação da perseguição aos transportadores complementares ligados a cooperativas, o representante frisa que, além da questão política, a econômica também é um dos motivos. “Eles, além de nos tratarem como irregulares, bandidos, também aplicam multas a cada operação onde somos abordados. A Arsal sabe que estamos cobertos por liminares do Tribunal de Justiça e que nossos veículos podem e devem continuar fazendo o transporte de passageiros”, disse.
Além disso, Marcondes Prudente ainda salientou que a Arsal quer jogar os trabalhadores uns contra os outros com essas ações verdadeiramente irregulares. “Se a intenção também era essa, nós vamos mostrar como estamos unidos e o que a união pode fazer contra esse grupo que nunca soube o que é lei, que vive à margem de qualquer uma que beneficie trabalhador integrante de cooperativa”, desabafou.
Prudente explicou que, apesar dos pesares, os transportadores terão, sim, seus direitos assegurados e a perseguição promovida pela Arsal quando faltam apenas dois meses para mudança do Governo do Estado, trata-se apenas de desespero. “Nunca deixamos de confiar na Justiça e agora voltaremos a confiar no Poder Público, seja no Estado de Alagoas ou na Câmara Federal ou no Senado. Temos certeza de que esses grupos que vivem às custas da Arsal, às custas das multas aplicadas aos nossos trabalhadores estão com os dias contados e a justiça será feita”, frisou.
APOIO DO GOVERNADOR
No último mês de setembro, o então candidato ao Governo de Alagoas, Renan Filho, já eleito em primeiro turno, garantiu que a perseguição aos transportadores complementares irá acabar. “Nenhuma agência de regulação vai perseguir o trabalhador. Nós vivemos num estado onde ter emprego digno não está fácil. Não é papel do Estado, tendo um homem ou uma mulher sustentando a sua família fazendo transporte, e a Arsal perseguir e querer desempregar alagoanos. Não vamos permitir isso”, afirmou o então candidato.
O discurso aconteceu na cidade de Girau do Ponciano, durante uma caminhada e carreata que percorreu também as cidades de Lagoa da Canoa e Arapiraca. O governador eleito destacou que sua vontade é de que o transporte público complementar seja feito com segurança para trabalhadores e usuários. “Vamos garantir o emprego e a oportunidade para que as pessoas possam trabalhar”, disse.
O presidente da Coopervan foi taxativo ao afirmar que a partir de 2015, haverá muitas mudanças positivas para Alagoas. “Tomo a liberdade de incluir também os transportadores complementares que não aguentam mais as perseguições promovidas pela Arsal. Chegou o momento de dizermos basta a tudo de errado que acontece na agência reguladora e aos desmandos de quem está lá dentro agindo contra o que diz, inclusive, a Constituição Federal”, concluiu Prudente.
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