Mano diz que fica até o fim do ano: “Não fujo da responsabilidade”

Por Redação com Gazeta Esportiva 17/10/2014 20h08
Por Redação com Gazeta Esportiva 17/10/2014 20h08
Mano diz que fica até o fim do ano: “Não fujo da responsabilidade”
Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Ainda mais criticado após a eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil – sofrida na última quarta-feira, no Mineirão, graças à derrota de virada por 4 a 1 para o Atlético-MG -, o técnico Mano Menezes reiterou o compromisso de permanecer no clube até o fim do seu contrato, que se encerra em dezembro.

“Só pedi demissão uma vez na vida, e foi em caráter excepcional (no ano passado, quando deixou o Flamengo). Não sou de fugir da responsabilidade. Vim aqui para fazer um trabalho, e vou fazê-lo”, afirmou o técnico em entrevista coletiva concedida após o treinamento desta sexta-feira.

O treinador revelou que colocou o cargo à disposição em conversa que teve com o presidente do clube, Mario Gobbi, após a derrota “trágica” (definição dada pelo próprio Mano) em Belo Horizonte.

“Disse ao presidente que não vou abandoná-lo, mas também disse que, embora sejamos amigos, ele ficasse à vontade se pensasse que deveria tomar outra posição. Temos confiança mútua para continuar”, garantiu o treinador.

Ciente de que não terá seu contrato renovado e, portanto, dificilmente permanecerá no comando do Corinthians em 2015 (por causa das eleições no clube, marcadas para fevereiro, é possível que o time comece o ano que vem sem um técnico efetivo), Mano garantiu que a incerteza sobre seu futuro não o abala.

“Não estou preocupado com 2015. Temos (ainda) dez rodadas do Campeonato Brasileiro, e vamos fazer o melhor nessas rodadas para que o Corinthians esteja, no mínimo, na Libertadores do ano que vem”, declarou.

Dez pontos atrás do Cruzeiro, líder do Brasileiro, o Corinthians passa a ter como único objetivo palpável terminar a competição entre os quatro primeiros colocados, para, assim, conseguir uma das vagas na Libertadores. Neste domingo, diante do Internacional, às 16 horas (de Brasília), no Beira-Rio, a equipe terá de começar a reagir para não terminar o ano com um sentimento de fracasso.