'Fui vítima', diz candidato flagrado em vídeo dando tapa no rosto de médica
Um dia após depor sobre a acusação de agredir a médica Marta Celeste Oliveira dentro de uma seção eleitoral em Maceió no último domingo (5), o Coronel Brito, candidato à vaga de Alagoas ao Senado que teve apenas 1.922 votos válidos e não se elegeu, explicou, durante uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (8), que apenas tentou se defender e que não tinha a intenção de agredi-la.
"Fui vítima. Depois que votei e conversava com policiais, aquela mulher já chegou me dando um chute na canela, me chamando de 'cabra safado', sem vergonha e de outros palavrões. Ela apontou o dedo na minha cara três vezes e, na terceira, eu fui tentar imobilizar o dedo dela, mas por causa da minha envergadura, acabei ratando e acertei o rosto dela de raspão. Sou casado, tenho filhas, netas e nunca bati em mulher", explica.
De acordo com a médica, entretanto, a confusão começou depois que o coronel Brito "furou" a fila de votação. Os eleitores que aguardavam para votar não o reconheceram como candidato e começaram a reclamar. Marta o candidato voltou acompanhado de policiais para dar voz de prisão a um senhor que também reclamava e as pessoas intervieram.
Ele explicou classificou a situação como um mal entendido. "Eu tinha prioridade para passar na frente dos outros eleitores porque eu já tenho mais de 60 anos e também era candidato. Quando eu cheguei na Escola Padre Pinho, local onde voto há anos, já havia uma exaltação das pessoas que estavam indignadas com a demora da votação por causa de problema com as urnas", disse.
Brito afirmou que não foi com segurança particular nem estava escoltado por policiais. "Eu fui acompanhado de outro eleitor, o coronel Goulart (PEN) [candidato a governo do estado], mas não usei de força policial, os policiais me acompanharam para que eu pudesse sair dali tranquilamente depois da confusão".
Sobre a repercussão do caso, o coronel afirma que estuda a possibilidade de processar a médica. "Eu fui a vítima ali. Meus advogados ainda estão estudando o que vão fazer, mas vamos entrar na justiça sim", afirma.
Delegada vai remeter caso à PF
Após ouvir o depoimento do Coronel Brito (PEN), na última terça (7), a delegada da Mulher, Fabiana Leão, informou que vai remeter o caso à Polícia Federal. Para Fabiana, a agressão se caracteriza crime eleitoral.
"Dada a desproporção da reação [por parte do coronel], eu entendo que houve o crime. Mas, não é Lei Maria da Penha, já que eles não têm nenhum tipo de vínculo. Mas é crime eleitoral, em razão de ter acontecido naquela circunstância, dentro do colégio eleitoral, justo no exercício do voto. Por isso, tenho que evoluir para a PF [Polícia federal]", esclarece a delegada.
"Fui vítima. Depois que votei e conversava com policiais, aquela mulher já chegou me dando um chute na canela, me chamando de 'cabra safado', sem vergonha e de outros palavrões. Ela apontou o dedo na minha cara três vezes e, na terceira, eu fui tentar imobilizar o dedo dela, mas por causa da minha envergadura, acabei ratando e acertei o rosto dela de raspão. Sou casado, tenho filhas, netas e nunca bati em mulher", explica.
De acordo com a médica, entretanto, a confusão começou depois que o coronel Brito "furou" a fila de votação. Os eleitores que aguardavam para votar não o reconheceram como candidato e começaram a reclamar. Marta o candidato voltou acompanhado de policiais para dar voz de prisão a um senhor que também reclamava e as pessoas intervieram.
Ele explicou classificou a situação como um mal entendido. "Eu tinha prioridade para passar na frente dos outros eleitores porque eu já tenho mais de 60 anos e também era candidato. Quando eu cheguei na Escola Padre Pinho, local onde voto há anos, já havia uma exaltação das pessoas que estavam indignadas com a demora da votação por causa de problema com as urnas", disse.
Brito afirmou que não foi com segurança particular nem estava escoltado por policiais. "Eu fui acompanhado de outro eleitor, o coronel Goulart (PEN) [candidato a governo do estado], mas não usei de força policial, os policiais me acompanharam para que eu pudesse sair dali tranquilamente depois da confusão".
Sobre a repercussão do caso, o coronel afirma que estuda a possibilidade de processar a médica. "Eu fui a vítima ali. Meus advogados ainda estão estudando o que vão fazer, mas vamos entrar na justiça sim", afirma.
Delegada vai remeter caso à PF
Após ouvir o depoimento do Coronel Brito (PEN), na última terça (7), a delegada da Mulher, Fabiana Leão, informou que vai remeter o caso à Polícia Federal. Para Fabiana, a agressão se caracteriza crime eleitoral.
"Dada a desproporção da reação [por parte do coronel], eu entendo que houve o crime. Mas, não é Lei Maria da Penha, já que eles não têm nenhum tipo de vínculo. Mas é crime eleitoral, em razão de ter acontecido naquela circunstância, dentro do colégio eleitoral, justo no exercício do voto. Por isso, tenho que evoluir para a PF [Polícia federal]", esclarece a delegada.
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