Com virada e três de Henrique, Palmeiras vence Chape e sai da degola
No domingo, o Palmeiras cedeu virada para o Figueirense com três gols em cinco minutos. Nesta quinta-feira, teve rapidez e eficiência similar para sair da zona de rebaixamento. Com quatro gols em 18 minutos, sendo três de Henrique, novo artilheiro do Brasileiro, o Verdão virou sobre a Chapecoense e venceu por 4 a 2 no Pacaembu.
Resultado que fez a festa de quase 15 mil torcedores que enfrentaram frio e a própria irritação em um primeiro tempo sofrível, que teve Henrique perdendo gol sem goleiro e, para piorar, o rival saindo na frente graças a Leandro, aos 40 minutos. Depois do intervalo, porém, o time acordou.
Wesley, que era um dos piores em campo na etapa inicial, empatou aos seis. Depois, foi a vez de Henrique se redimir, jogando o corpo para virar, aos 12, e convertendo pênaltis aos 20 e aos 24. A partir daí, foi só administrar e mostrar à torcida que tem condições de evitar a queda na temporada do centenário. O time chegou a ouvir “olé” até Leandro fazer mais um, aos 46. Mas nada que diminuísse a alegria.
Com os três pontos somados nesta noite, o Palmeiras chega a 28 e não voltará a ocupar uma das quatro últimas colocações mesmo na sequência da 26ª rodada, neste sábado, perigo que a Chape corre, estacionada nos 28 pontos, mas com uma vitória a menos que o Verdão.
Os comandados de Dorival Júnior voltam a entrar em campo na quarta-feira, diante do Botafogo, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã. Já a Chapecoense recebe o Internacional às 20h30 da próxima quinta-feira.
O jogo – Da formação que treinou exaustivamente, sob intensa orientação, Dorival Júnior só aproveitou a liberação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para colocar Valdivia, e o Palmeiras se posicionou exatamente como o técnico indicou. Mas se repetia a principal razão da fraca campanha do time: a falta de qualidade.
O trio de volantes tinha Marcelo Oliveira fixo na frente da grande área, Wesley pela direita e Victor Luis do outro lado, com ambos cumprindo a ordem de centralizar para as passagens dos laterais. Na armação, Valdivia praticamente não tinha a obrigação de marcar, com Diogo correndo por ele e por Henrique, fixo na frente como referência.
Tudo bem armado, mas muito mal executado. Inclusive para finalizar, como mostrou Victor Luis ao praticamente recuar para o goleiro Danilo ao chutar fraco uma bola que sobrou na grande área para ele. Wesley, a principal aposta do treinador, não aparecia tanto para ajudar na transição da defesa para o ataque, complicando o sistema armado pelo técnico.
Quando procurou ter a bola nos pés, como é a sua característica, Wesley mostrou qualidade para ajudar, ao tocar para João Pedro só não avançar dentro da grande área porque encontrou a perna do zagueiro Rafael Lima, da Chapecoense. A torcida e o time pediu pênalti, mas era necessário criar mais.
Contando com um lampejo em vez de jogada trabalhada, o Verdão desperdiçou sua melhor chance no primeiro tempo, aos 13. Entre quatro marcadores, Valdivia, de costas, tocou entre as pernas de um deles para Diogo entrar completamente livre e rolar para Henrique. Já sem goleiro, o centroavante despertou a ira nas arquibancadas ao bater fraco, em cima do único zagueiro na linha do gol.
O erro foi a senha para o Palmeiras não conseguir mais nem afastar a Chapecoense de sua área. Preso em sua própria desorganização, como ficou claro em arrancada de Gabriel Dias desde a defesa, a retaguarda da equipe passou a mostrar as costumeiras falhas, como em furada bisonha de Lúcio na entrada da área de Deola.
A Chapecoense soube segurar o Palmeiras abrindo Camilo e Fabinho Alves para segurar João Pedro e Juninho, anulou a saída de bola adversária e foi subindo. Só se assustou em outro lance em que Wesley acordou, chutando com perigo. E mostrou eficiência enquanto a torcida aplaudia a entrada de Cristaldo no lugar de Diogo, machucado.
Aos 40, menos de um minuto após a troca no Verdão, Ricardo Conceição girou no meio-campo e acertou lançamento preciso para Leandro passar nas costas de Gabriel Dias e contar com a indecisão de Deola em sair do gol, chutando e, como é costume, vendo o goleiro palmeirense espalmar a bola para dentro de sua meta, abrindo o placar para os catarinenses.
Em meio ao desespero, o Palmeiras viu Henrique recuar para Danilo em fraca cabeçada e Victor Luis obrigar o goleiro a executar grande defesa, esticando-se no ângulo. Mas pouco foi mostrado e o placar não evitou as vaias no intervalo, única cobrança mais forte de uma torcida que cantou o tempo todo enquanto a bola rolou.
A apreensão aumentou quando Wesley armou um contra-ataque para a Chapecoense e Leandro entregou para Fabinho mandar por cima do gol vazio, logo aos dois minutos do segundo tempo. Mas a chave para a mudança do Verdão já estava em campo, com Cristaldo dando trabalho. E, apesar do erro no primeiro lance, Wesley acordou.
Com a chegada do volante na frente e Cristaldo abrindo espaço, o empate saiu, aos 6. O argentino carregou a bola até Valdivia e, na meia-lua, o meia tocou para Wesley, que girou de fora da área com um forte arremate nas redes. A torcida vibrou e quase comemorou a virada em cruzamento de Juninho que só não virou gol de Henrique, aos 8, porque o goleiro Danilo fez outra grande defesa.
Mas o Verdão era outro, ainda mais embalado pela torcida. A virada, então, se confirmou. Aos 12 minutos, Wesley cobrou escanteio, Valdivia desviou na primeira trave e Henrique passou a deixar de ser vilão, jogando seu corpo para colocá-la nas redes. Quem vestia verde nesta noite pôde respirar aliviado.
O ataque funcionava também porque Victor Luis se preocupou mais em dar cobertura a Juninho e o lateral esquerdo virou presença mais frequente na frente. Quando foi a área, tocou bola que bateu na mão de Fabiano e o árbitro deu pênalti. Cristaldo pediu para bater, se irritou por Dorival não deixar e Henrique, muito mais tranquilo, converteu, aos 20.
Quando a torcida já parecia satisfeita, Henrique se confirmou como herói, sofrendo pênalti de Rodrigo Biro. O centroavante quis deixar Cristaldo bater e, com a recusa do argentino, tratou de virar artilheiro do Brasileiro, batendo nas redes, aos 24. O gol de Leandro, já nos acréscimos, para a Chapecoense, não diminuiu a alegria da maioria no Pacaembu. O Palmeiras passará, ao menos, uma semana fora da zona de rebaixamento.
Resultado que fez a festa de quase 15 mil torcedores que enfrentaram frio e a própria irritação em um primeiro tempo sofrível, que teve Henrique perdendo gol sem goleiro e, para piorar, o rival saindo na frente graças a Leandro, aos 40 minutos. Depois do intervalo, porém, o time acordou.
Wesley, que era um dos piores em campo na etapa inicial, empatou aos seis. Depois, foi a vez de Henrique se redimir, jogando o corpo para virar, aos 12, e convertendo pênaltis aos 20 e aos 24. A partir daí, foi só administrar e mostrar à torcida que tem condições de evitar a queda na temporada do centenário. O time chegou a ouvir “olé” até Leandro fazer mais um, aos 46. Mas nada que diminuísse a alegria.
Com os três pontos somados nesta noite, o Palmeiras chega a 28 e não voltará a ocupar uma das quatro últimas colocações mesmo na sequência da 26ª rodada, neste sábado, perigo que a Chape corre, estacionada nos 28 pontos, mas com uma vitória a menos que o Verdão.
Os comandados de Dorival Júnior voltam a entrar em campo na quarta-feira, diante do Botafogo, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã. Já a Chapecoense recebe o Internacional às 20h30 da próxima quinta-feira.
O jogo – Da formação que treinou exaustivamente, sob intensa orientação, Dorival Júnior só aproveitou a liberação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para colocar Valdivia, e o Palmeiras se posicionou exatamente como o técnico indicou. Mas se repetia a principal razão da fraca campanha do time: a falta de qualidade.
O trio de volantes tinha Marcelo Oliveira fixo na frente da grande área, Wesley pela direita e Victor Luis do outro lado, com ambos cumprindo a ordem de centralizar para as passagens dos laterais. Na armação, Valdivia praticamente não tinha a obrigação de marcar, com Diogo correndo por ele e por Henrique, fixo na frente como referência.
Tudo bem armado, mas muito mal executado. Inclusive para finalizar, como mostrou Victor Luis ao praticamente recuar para o goleiro Danilo ao chutar fraco uma bola que sobrou na grande área para ele. Wesley, a principal aposta do treinador, não aparecia tanto para ajudar na transição da defesa para o ataque, complicando o sistema armado pelo técnico.
Quando procurou ter a bola nos pés, como é a sua característica, Wesley mostrou qualidade para ajudar, ao tocar para João Pedro só não avançar dentro da grande área porque encontrou a perna do zagueiro Rafael Lima, da Chapecoense. A torcida e o time pediu pênalti, mas era necessário criar mais.
Contando com um lampejo em vez de jogada trabalhada, o Verdão desperdiçou sua melhor chance no primeiro tempo, aos 13. Entre quatro marcadores, Valdivia, de costas, tocou entre as pernas de um deles para Diogo entrar completamente livre e rolar para Henrique. Já sem goleiro, o centroavante despertou a ira nas arquibancadas ao bater fraco, em cima do único zagueiro na linha do gol.
O erro foi a senha para o Palmeiras não conseguir mais nem afastar a Chapecoense de sua área. Preso em sua própria desorganização, como ficou claro em arrancada de Gabriel Dias desde a defesa, a retaguarda da equipe passou a mostrar as costumeiras falhas, como em furada bisonha de Lúcio na entrada da área de Deola.
A Chapecoense soube segurar o Palmeiras abrindo Camilo e Fabinho Alves para segurar João Pedro e Juninho, anulou a saída de bola adversária e foi subindo. Só se assustou em outro lance em que Wesley acordou, chutando com perigo. E mostrou eficiência enquanto a torcida aplaudia a entrada de Cristaldo no lugar de Diogo, machucado.
Aos 40, menos de um minuto após a troca no Verdão, Ricardo Conceição girou no meio-campo e acertou lançamento preciso para Leandro passar nas costas de Gabriel Dias e contar com a indecisão de Deola em sair do gol, chutando e, como é costume, vendo o goleiro palmeirense espalmar a bola para dentro de sua meta, abrindo o placar para os catarinenses.
Em meio ao desespero, o Palmeiras viu Henrique recuar para Danilo em fraca cabeçada e Victor Luis obrigar o goleiro a executar grande defesa, esticando-se no ângulo. Mas pouco foi mostrado e o placar não evitou as vaias no intervalo, única cobrança mais forte de uma torcida que cantou o tempo todo enquanto a bola rolou.
A apreensão aumentou quando Wesley armou um contra-ataque para a Chapecoense e Leandro entregou para Fabinho mandar por cima do gol vazio, logo aos dois minutos do segundo tempo. Mas a chave para a mudança do Verdão já estava em campo, com Cristaldo dando trabalho. E, apesar do erro no primeiro lance, Wesley acordou.
Com a chegada do volante na frente e Cristaldo abrindo espaço, o empate saiu, aos 6. O argentino carregou a bola até Valdivia e, na meia-lua, o meia tocou para Wesley, que girou de fora da área com um forte arremate nas redes. A torcida vibrou e quase comemorou a virada em cruzamento de Juninho que só não virou gol de Henrique, aos 8, porque o goleiro Danilo fez outra grande defesa.
Mas o Verdão era outro, ainda mais embalado pela torcida. A virada, então, se confirmou. Aos 12 minutos, Wesley cobrou escanteio, Valdivia desviou na primeira trave e Henrique passou a deixar de ser vilão, jogando seu corpo para colocá-la nas redes. Quem vestia verde nesta noite pôde respirar aliviado.
O ataque funcionava também porque Victor Luis se preocupou mais em dar cobertura a Juninho e o lateral esquerdo virou presença mais frequente na frente. Quando foi a área, tocou bola que bateu na mão de Fabiano e o árbitro deu pênalti. Cristaldo pediu para bater, se irritou por Dorival não deixar e Henrique, muito mais tranquilo, converteu, aos 20.
Quando a torcida já parecia satisfeita, Henrique se confirmou como herói, sofrendo pênalti de Rodrigo Biro. O centroavante quis deixar Cristaldo bater e, com a recusa do argentino, tratou de virar artilheiro do Brasileiro, batendo nas redes, aos 24. O gol de Leandro, já nos acréscimos, para a Chapecoense, não diminuiu a alegria da maioria no Pacaembu. O Palmeiras passará, ao menos, uma semana fora da zona de rebaixamento.
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