Dólar fecha no maior valor em seis anos e ultrapassa R$ 2,45
Depois de uma sessão turbulenta, o dólar fechou no maior valor em seis anos. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 2,456, com alta de 1,64%. A cotação atingiu o valor mais alto desde 9 de dezembro de 2008, poucos meses após o início da crise econômica nos Estados Unidos. Na ocasião, o câmbio tinha fechado em R$ 2,471.
Na máxima do dia, por volta das 9h20, o dólar chegou a atingir R$ 2,477. Apenas em setembro, a cotação acumula alta de 9,68%. No ano, o aumento chega a 4,17%.
A Bolsa de Valores de São Paulo também teve um dia conturbado. O índice Ibovespa encerrou o dia em 54.625 pontos, com recuo de 4,52%, a maior queda diária desde setembro de 2011 e a menor pontuação desde julho. Somente as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, caíram 10,65% hoje (29).
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu a instabilidade no mercado financeiro ao quadro internacional. Segundo ele, nas últimas semanas tem havido volatilidade maior por causa da perspectiva de aumento da taxa de juros a partir de 2015 pelo Federal Reserve, Banco Central norte-americano, e de turbulências internas em vários países.
Ao comentar o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse que a intensidade do repasse da variação da moeda norte-americana para a inflação é bem menor do que há dez anos. Para ele, o baixo crescimento da economia pode conter o efeito da alta do câmbio sobre os preços internos.
Na máxima do dia, por volta das 9h20, o dólar chegou a atingir R$ 2,477. Apenas em setembro, a cotação acumula alta de 9,68%. No ano, o aumento chega a 4,17%.
A Bolsa de Valores de São Paulo também teve um dia conturbado. O índice Ibovespa encerrou o dia em 54.625 pontos, com recuo de 4,52%, a maior queda diária desde setembro de 2011 e a menor pontuação desde julho. Somente as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, caíram 10,65% hoje (29).
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu a instabilidade no mercado financeiro ao quadro internacional. Segundo ele, nas últimas semanas tem havido volatilidade maior por causa da perspectiva de aumento da taxa de juros a partir de 2015 pelo Federal Reserve, Banco Central norte-americano, e de turbulências internas em vários países.
Ao comentar o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse que a intensidade do repasse da variação da moeda norte-americana para a inflação é bem menor do que há dez anos. Para ele, o baixo crescimento da economia pode conter o efeito da alta do câmbio sobre os preços internos.
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