Técnicos da Fundação Bill Gates conhecem as Arapiraquinhas

Por Redação com Assessoria 16/09/2014 09h09
Por Redação com Assessoria 16/09/2014 09h09
Técnicos da Fundação Bill Gates conhecem as Arapiraquinhas
Foto: Assessoria
De Arapiraca para o mundo. Não é exagero algum afirmar que a segunda maior cidade do estado de Alagoas tem, sim, potencial para se tornar espelho para o restante do Brasil e lá fora. Nas manhã e tarde desta segunda-feira (15), técnicos e bibliotecários de algumas partes do país aportaram no município para conhecer de perto a realidade das bibliotecas digitais nas nossas praças, as conhecidas “Arapiraquinhas”.

Com uma cidade tendo cerca de 220 mil habitantes, os locais para troca de conhecimento e leitura têm, de fato, que existir. E as Arapiraquinhas servem para isso e mais: aproximar da comunidade, o livro, o conto, o saber.

Técnicos de São Paulo e Sergipe estiveram na parte da manhã desta segunda iniciando os trabalhos com palestra ocorrida no auditório do II Centro de Apoio às Escolas de Tempo Integral, na Praça Luiz Pereira Lima, bairro do Centro.

Acompanhados da coordenadora Nacional das Bibliotecas Públicas, do Ministério da Cultura (MinC), Eliana Machado, eles vieram para Arapiraca a fim de lançar projeto pela Fundação Bill e Melinda Gates, que escolheu a cidade como piloto.

No local, foram pontuadas as temáticas envoltas no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Estado de Alagoas, que tem Wilma Nóbrega à frente, e no Sistema Municipal de Bibliotecas, Livro, Leitura e Literatura (SMBLLL), onde o diretor de Ação Cultural da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Wagno Godez, fez colocações sobre o Plano Municipal de Cultura, sancionado em abril deste ano.

“Além de poder conhecer as estruturas das Arapiraquinhas dos bairros Primavera e Novo Horizonte, os técnicos da Fundação Bill Gates entraram na Casa da Cultura para conferir como andam as reformas da Biblioteca Municipal Professor Pedro de França Reis, outra instituição escolhida pela fundação para encabeçar o projeto no país. E é isso: durante esta semana, haverá muita troca de experiências com este intercâmbio de ideias”, diz a secretária da Sectur, Tânia Santos.

Estiveram nas palestras e conhecendo a Biblioteca Municipal – que deve ser reinaugurada no dia 30 de outubro – e as Arapiraquinhas, Daniela Greeb, do Instituto de Políticas Relacionais; Carlos Henrique Chenaud, representante do Ministério de Cultura (MinC) da Bahia e Sergipe; Cláudia Stocker, da Associação Profissional dos Bibliotecários e Documentalistas de Sergipe (ABPDSE); Miriam Elorza, coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Sergipe; e Thereza Melo, do projeto Bibliotecas em Rede.

Antes do reconhecimento em campo, ainda no Centro de Apoio, houve performance da arte-educadora Maria Cristina Lima da Silva, a “Tininha”, com uma contação de história que simbolizada justamente este diálogo e troca de saberes. Ela e a artesã Fabiana Salsa, amparadas pela subsecretária Municipal de Educação (SME), Antonietta Marrone, entregaram à coordenadora Nacional das Bibliotecas Públicas alguns fantoches usados em dinâmicas no projeto Mães Leitoras, do Arapiraca Garante a Primeira Infância (Agapi).

Para a paulista Mariana Manfredi, do projeto Bibliotecas em Rede, o ambiente criado nas Arapiraquinhas é propício para repassar o conhecimento para crianças e jovens, devido às atividades lúdicas que existem nesses espaços em bairros onde a cultura da leitura ainda não é uma máxima. “Essas bibliotecas nas praças são maravilhosas; o município está realmente de parabéns por este passo rumo à transformação de seu povo pela educação”, pontua.

Por conta disso, Arapiraca é um dos três municípios do Brasil inteiro a receber este projeto piloto da Fundação Bill Gates, para participar do programa Global Libraries, em parceria com o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e Fundação Biblioteca Nacional. 

 
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