Desfile de 7 de Setembro tem esquema antivaia para Dilma; Renan e Lobão não comparecem

Por Redação com Estadão 07/09/2014 12h12
Por Redação com Estadão 07/09/2014 12h12
Desfile de 7 de Setembro tem esquema antivaia para Dilma; Renan e Lobão não comparecem
Foto: Estadão
A presidente Dilma Rousseff chegou neste domingo ao desfile de Sete de Setembro no Rolls Royce presidencial. Para o evento, o governo montou um esquema de segurança que também serviu para minimizar o risco de vaias. Quando o locutor da cerimônia anunciou o nome da presidente houve uma vaia discreta. Os aplausos foram em maior número, devido ao esquema que foi organizado.

O automóvel oficial foi precedido por um grupo de motocicletas com as sirenes ligadas. Além disso, a estrutura física dos palanques mantém os populares longe. O palanque presidencial fica blindado, nas laterais, pela instalação de "camarotes vip". Já o acesso por trás é fechado pelo esquema de segurança. À frente, fica a área da imprensa e dos convidados, cercada por tapumes que impedem a chegada de pessoas a um raio de aproximadamente 50 metros.

Mesmo assim, a presidente foi recebida com frieza pelo público que estava na Praça dos Três Poderes. A reportagem encontrou o local esvaziado no início da cerimônia, com menos de 20 populares. Algumas pessoas se aglomeravam na beira da pista - quando a presidente surgiu no Rolls-Royce, houve quem acenasse de forma tímida.

Segundo a última pesquisa Datafolha, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, tem 33% das intenções de voto no Distrito Federal, à frente da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), que aparece com 23%.

Caso Petrobrás. No palanque tomado por autoridades, notou-se a ausência de pessoas supostamente beneficiadas pelo esquema de desvio de verbas na Petrobrás, segundo teria revelado o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa em depoimento à Policia Federal e ao Ministério Público.

Não compareceu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB AL), que segundo revelou o Estado na tarde de sexta-feira passada, foi citado por Costa. Também não veio o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que segundo a revista Veja também teria sido mencionado.