Ufal recebe 14 novos servidores
Por mais que solenidades de posse tenham se tornado rotina na Universidade Federal de Alagoas, a cerimônia é sempre marcada pela emoção por representar a garantia de um futuro profissional e de vida perseguido com obstinação e dedicação para a concretização da tão almejada vitória. Vitória essa extensiva a familiares, especialmente pais e mães, na qual a emoção não é menor pelo sentimento de missão cumprida.
Para a gestão da Ufal, empossar servidores é também um momento de muita emoção e significa ainda o crescimento das ações acadêmicas e administrativas e importante reforço aos constantes desafios para fazer a cada dia uma universidade comprometida com o desenvolvimento do Estado de Alagoas e com a formação qualificada de recursos humanos.
“Gosto muito de momentos como esse por serem emocionantes, a começar pelos depoimentos. Vocês são importantes em todo esse processo de construção da Ufal, patrimônio extraordinário do ponto de vista da formação de recursos humanos”, frisou o reitor Eurico Lôbo, durante a solenidade de posse de 14 servidores realizada na última segunda-feira, 11, na Sala dos Conselhos Superiores (Secs).
Dos 14 novos servidores, seis docentes foram lotados no Centro de Ciências Agrárias (Ceca), que vive um processo de transformação: até o final deste ano passará a ser mais um campus da Ufal e se denominará Campus Rio Largo. A Famed recebeu outros três. A Fanut e a FAU, recebeu cada uma dois docentes e o Ichca foi contemplado com mais um professor para o curso de História.
Compromisso e crescimento
Uma nova etapa de vida, sonho realizado e compromisso com o crescimento da instituição foram frases unânimes dos depoimentos dos novos servidores e muitos deles com formação na própria Ufal. “Minhas expectativas são as melhores. Reingresso a esta universidade, onde me graduei, após 10 anos, e, agora, retorno como docente. Estou me sentindo realizado”, frisou Alexandre da Silva Sacramento, lotado na FAU.
A intimidade com a instituição foi destacada por Henrique Fonseca Goulart que bem-humorado disse: “Sou da Ufal desde que nasci e foi fundamental o estímulo de meus pais para que eu alcançasse esse objetivo”. Henrique, que passa a integrar o corpo docente do Ceca, é filho de Marília Goulart e Euzébio Goulart, pesquisadores de referência nas áreas de química e de biotecnologia.
Ingressando na Ufal como professora substituta, Juliana Célia de Farias, passou a pertencer o quadro efetivo da Fanut e disse ser aquele um momento especial de vida.
Lição de vida e obstinação
Única servidora técnica empossada, Josenilda Rodrigues de Lima fez, durante a solenidade, um depoimento emocionando os presentes. “A Ufal sempre foi a minha segunda casa; sonhava ser aluna daqui e servidora. O meu sonho maior é ser docente dessa instituição e vou chegar lá”, disse. Ela obteve o primeiro lugar no concurso da Ufal para o cargo de auxiliar em administração concorrendo com 3.665 candidatos na disputa pelas duas vagas e desempenhará suas atividades na Biblioteca Central.
Possivelmente isso seria até comum se não fosse a história de vida de Josenilda pelos desafios enfrentados desde o nascimento. Filha de cortadores de cana no município de Branquinha, onde nasceu, ela foi moradora da então conhecidaCidade de Lona, vizinha ao Hospital Universitário (HU) dos 10 aos 13 anos de idade, mudando-se posteriormente com a mãe e a irmã para o Conjunto Denisson Menezes, localizado no entorno da Ufal, onde vive até hoje.
“Quando morei na Cidade de Lona eu ficava olhando aquelas pessoas vestidas de branco e sentia vontade de me vestir também daquela forma, e depois também passei a ter vontade de trabalhar naquele lugar. Mas na minha fantasia de criança havia uma certeza dentro de mim: vontade de estudar. Cheguei até aqui porque nunca desisti de vencer na vida. Ao longo dessa árdua jornada os desafios foram muitos a começar pela moradia”, diz.
Mas a obstinação de Josenilda levou a muitas vitórias. A começar pela conclusão do ensino fundamental e médio feito em escola pública e o quanto foi difícil fechar esse ciclo. Aluna do Conexões de Saberes, que prepara candidatos ao Enem, Josenilda foi aprovada em primeiro lugar para o curso Serviço Social. “Caminhava todas as noites de casa para a Ufal, mas não podia voltar a pé por ser perigoso. Daí, eu pegava um ônibus aqui no campus, indo até a Colina dos Eucaliptos e de lá, outro transporte coletivo para a volta”, frisa Josenilda.
Outra vitória de Josenilda foi a aprovação no último concurso da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, mas optou pela Ufal por considerar que na instituição há mais oportunidade para qualificar-se e alcançar o que tanto almeja: “Como pretendo ser docente da Ufal este ano tentarei o mestrado em Serviço Social e também em Administração Pública para me qualificar, enfatizou.
A fortaleza e a obstinação da mãe Antônia Rodrigues da Silva, foram fundamentais para a garantia de um futuro vitorioso para Josenilda para cada degrau foi com muito sacrifício. Após a separação do marido ela começou em Maceió a trabalhar como empregada doméstica onde até hoje exerce essa profissão para criar as duas filhas com muito sacrifício e dignidade.
“Eu dormia no emprego e vinha para a casa dia de sábado e voltava ao trabalho já no domingo à noite. Minhas filhas ficavam sozinhas em casa, mas eu não tinha não outra saída. Foi muito difícil para elas e também para mim, mas fomos vencendo esses desafios com muita garra e luta”, diz, orgulhosa, Antônia dizendo que a luta continua, mas tendo a certeza de que muitas vitórias ainda estão por vir.
Para a gestão da Ufal, empossar servidores é também um momento de muita emoção e significa ainda o crescimento das ações acadêmicas e administrativas e importante reforço aos constantes desafios para fazer a cada dia uma universidade comprometida com o desenvolvimento do Estado de Alagoas e com a formação qualificada de recursos humanos.
“Gosto muito de momentos como esse por serem emocionantes, a começar pelos depoimentos. Vocês são importantes em todo esse processo de construção da Ufal, patrimônio extraordinário do ponto de vista da formação de recursos humanos”, frisou o reitor Eurico Lôbo, durante a solenidade de posse de 14 servidores realizada na última segunda-feira, 11, na Sala dos Conselhos Superiores (Secs).
Dos 14 novos servidores, seis docentes foram lotados no Centro de Ciências Agrárias (Ceca), que vive um processo de transformação: até o final deste ano passará a ser mais um campus da Ufal e se denominará Campus Rio Largo. A Famed recebeu outros três. A Fanut e a FAU, recebeu cada uma dois docentes e o Ichca foi contemplado com mais um professor para o curso de História.
Compromisso e crescimento
Uma nova etapa de vida, sonho realizado e compromisso com o crescimento da instituição foram frases unânimes dos depoimentos dos novos servidores e muitos deles com formação na própria Ufal. “Minhas expectativas são as melhores. Reingresso a esta universidade, onde me graduei, após 10 anos, e, agora, retorno como docente. Estou me sentindo realizado”, frisou Alexandre da Silva Sacramento, lotado na FAU.
A intimidade com a instituição foi destacada por Henrique Fonseca Goulart que bem-humorado disse: “Sou da Ufal desde que nasci e foi fundamental o estímulo de meus pais para que eu alcançasse esse objetivo”. Henrique, que passa a integrar o corpo docente do Ceca, é filho de Marília Goulart e Euzébio Goulart, pesquisadores de referência nas áreas de química e de biotecnologia.
Ingressando na Ufal como professora substituta, Juliana Célia de Farias, passou a pertencer o quadro efetivo da Fanut e disse ser aquele um momento especial de vida.
Lição de vida e obstinação
Única servidora técnica empossada, Josenilda Rodrigues de Lima fez, durante a solenidade, um depoimento emocionando os presentes. “A Ufal sempre foi a minha segunda casa; sonhava ser aluna daqui e servidora. O meu sonho maior é ser docente dessa instituição e vou chegar lá”, disse. Ela obteve o primeiro lugar no concurso da Ufal para o cargo de auxiliar em administração concorrendo com 3.665 candidatos na disputa pelas duas vagas e desempenhará suas atividades na Biblioteca Central.
Possivelmente isso seria até comum se não fosse a história de vida de Josenilda pelos desafios enfrentados desde o nascimento. Filha de cortadores de cana no município de Branquinha, onde nasceu, ela foi moradora da então conhecidaCidade de Lona, vizinha ao Hospital Universitário (HU) dos 10 aos 13 anos de idade, mudando-se posteriormente com a mãe e a irmã para o Conjunto Denisson Menezes, localizado no entorno da Ufal, onde vive até hoje.
“Quando morei na Cidade de Lona eu ficava olhando aquelas pessoas vestidas de branco e sentia vontade de me vestir também daquela forma, e depois também passei a ter vontade de trabalhar naquele lugar. Mas na minha fantasia de criança havia uma certeza dentro de mim: vontade de estudar. Cheguei até aqui porque nunca desisti de vencer na vida. Ao longo dessa árdua jornada os desafios foram muitos a começar pela moradia”, diz.
Mas a obstinação de Josenilda levou a muitas vitórias. A começar pela conclusão do ensino fundamental e médio feito em escola pública e o quanto foi difícil fechar esse ciclo. Aluna do Conexões de Saberes, que prepara candidatos ao Enem, Josenilda foi aprovada em primeiro lugar para o curso Serviço Social. “Caminhava todas as noites de casa para a Ufal, mas não podia voltar a pé por ser perigoso. Daí, eu pegava um ônibus aqui no campus, indo até a Colina dos Eucaliptos e de lá, outro transporte coletivo para a volta”, frisa Josenilda.
Outra vitória de Josenilda foi a aprovação no último concurso da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, mas optou pela Ufal por considerar que na instituição há mais oportunidade para qualificar-se e alcançar o que tanto almeja: “Como pretendo ser docente da Ufal este ano tentarei o mestrado em Serviço Social e também em Administração Pública para me qualificar, enfatizou.
A fortaleza e a obstinação da mãe Antônia Rodrigues da Silva, foram fundamentais para a garantia de um futuro vitorioso para Josenilda para cada degrau foi com muito sacrifício. Após a separação do marido ela começou em Maceió a trabalhar como empregada doméstica onde até hoje exerce essa profissão para criar as duas filhas com muito sacrifício e dignidade.
“Eu dormia no emprego e vinha para a casa dia de sábado e voltava ao trabalho já no domingo à noite. Minhas filhas ficavam sozinhas em casa, mas eu não tinha não outra saída. Foi muito difícil para elas e também para mim, mas fomos vencendo esses desafios com muita garra e luta”, diz, orgulhosa, Antônia dizendo que a luta continua, mas tendo a certeza de que muitas vitórias ainda estão por vir.
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