Senador diz que homossexualismo é pecado
Candidato ao governo do Estado do Rio, o senador Marcelo Crivella, afirmou que a pobreza nas cidades da Região Metropolitana do Rio faz com que "as pessoas migrem para roubar na Capital". Ele afirmou que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) precisam ser "universais" e se estender por todo o Estado. Para ele, "homossexualismo não é crime, mas é pecado".
As declarações foram dadas ao programa de televisão Band Eleições 2014 na noite dessa terça-feira, 29, como parte de uma série de entrevista com os candidatos ao governo.
Ao explicar por quê daria mais atenção à Baixada, caso fosse eleito, já que a maior parte de seu eleitorado está na Capital, Crivella disse que "tratar a Baixada Fluminense é uma das grandes maneiras de ajudar o povo da Capital". "Se você deixar populações vivendo na miséria nas regiões periféricas essas pessoas migram para vir roubar na Capital, onde tem a maior riqueza (do Estado)".
Ele acrescentou que "para serem boas" as UPPs precisam se tornar uma "política pública universal, racional e transparente. (Hoje) não é uma política de Estado. Não é universal porque tem muitas outras áreas que continuam dominadas. Precisamos fazer com que essa política não fique só na zona sul do Rio, ela tem que ir pro resto do Estado".
Para isso, será necessário aumentar ao efetivo da polícia. "Esse resultado que está aqui hoje, traz uma insegurança tremenda para o nosso policial".
Questionado sobre como conciliaria sua posição religiosa (já que é bispo da Igreja Universal) com a laicidade do Estado, ele ressaltou que "política é uma coisa e religião é outra" e garantiu que "não vou diferenciar eleitor (evangélico)".
Crivella também comentou projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que prevê punição aos estabelecimentos comerciais que discriminarem homossexuais e sofre resistência da bancada religiosa. "Sou contra qualquer tipo de homofobia. Ninguém tem o direito de mandar na vida dos outros. As pessoas têm que decidir (sobre suas vidas) e todos temos que respeitar".
"Eu acredito que homossexualismo não é doença, mas é pecado porque eu acredito na Bíblia e esse é um direito que eu tenho. O homossexual tem o direito de achar que não é pecado. Preciso conviver com ele respeitando sua posição e ele me respeitando".
Segundo Crivella, o receio do meio evangélico é de que a proposta de lei que criminaliza a homofobia "extrapole e tire o direito dos pastores de dizer que homossexualismo é pecado". "Não farei um governo de discriminação", completou.
"Eu defendo a vida, sou contra o aborto, defendo a família como ela é descrita na Constituição e não quero a liberalização das drogas. Não tem nada a ver com discriminar, perseguir ou odiar os homossexuais ou tirar deles os direitos civis".
O senador disse que sua primeira ação à frente do governo seria fazer um mutirão nos hospitais para atender "a fila de 12 mil pessoas que esperam para fazer uma cirurgia simples". Ele também afirmou que é preciso "levar emprego para onde as pessoas moram e residência para onde as pessoas trabalham" e "transformar as cidades dormitório em unidades produtivas". Para isso é preciso "adensar as cadeias produtoras" do Estado.
O candidato explicou que sua proposta de lei que tramitava no Senado sobre terrorismo e greve foi "mal interpretado". "O projeto não falava de manifestações, do povo na rua reclamando por seus direitos políticos. Falava sobre atos de terrorismo (e propunha que) esses crimes pudessem ser julgados com mais celeridade na Justiça e tivessem penas maiores". O mesmo valeria para as greves que deveriam ter celeridade de julgamento na Justiça do Trabalho.
As declarações foram dadas ao programa de televisão Band Eleições 2014 na noite dessa terça-feira, 29, como parte de uma série de entrevista com os candidatos ao governo.
Ao explicar por quê daria mais atenção à Baixada, caso fosse eleito, já que a maior parte de seu eleitorado está na Capital, Crivella disse que "tratar a Baixada Fluminense é uma das grandes maneiras de ajudar o povo da Capital". "Se você deixar populações vivendo na miséria nas regiões periféricas essas pessoas migram para vir roubar na Capital, onde tem a maior riqueza (do Estado)".
Ele acrescentou que "para serem boas" as UPPs precisam se tornar uma "política pública universal, racional e transparente. (Hoje) não é uma política de Estado. Não é universal porque tem muitas outras áreas que continuam dominadas. Precisamos fazer com que essa política não fique só na zona sul do Rio, ela tem que ir pro resto do Estado".
Para isso, será necessário aumentar ao efetivo da polícia. "Esse resultado que está aqui hoje, traz uma insegurança tremenda para o nosso policial".
Questionado sobre como conciliaria sua posição religiosa (já que é bispo da Igreja Universal) com a laicidade do Estado, ele ressaltou que "política é uma coisa e religião é outra" e garantiu que "não vou diferenciar eleitor (evangélico)".
Crivella também comentou projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que prevê punição aos estabelecimentos comerciais que discriminarem homossexuais e sofre resistência da bancada religiosa. "Sou contra qualquer tipo de homofobia. Ninguém tem o direito de mandar na vida dos outros. As pessoas têm que decidir (sobre suas vidas) e todos temos que respeitar".
"Eu acredito que homossexualismo não é doença, mas é pecado porque eu acredito na Bíblia e esse é um direito que eu tenho. O homossexual tem o direito de achar que não é pecado. Preciso conviver com ele respeitando sua posição e ele me respeitando".
Segundo Crivella, o receio do meio evangélico é de que a proposta de lei que criminaliza a homofobia "extrapole e tire o direito dos pastores de dizer que homossexualismo é pecado". "Não farei um governo de discriminação", completou.
"Eu defendo a vida, sou contra o aborto, defendo a família como ela é descrita na Constituição e não quero a liberalização das drogas. Não tem nada a ver com discriminar, perseguir ou odiar os homossexuais ou tirar deles os direitos civis".
O senador disse que sua primeira ação à frente do governo seria fazer um mutirão nos hospitais para atender "a fila de 12 mil pessoas que esperam para fazer uma cirurgia simples". Ele também afirmou que é preciso "levar emprego para onde as pessoas moram e residência para onde as pessoas trabalham" e "transformar as cidades dormitório em unidades produtivas". Para isso é preciso "adensar as cadeias produtoras" do Estado.
O candidato explicou que sua proposta de lei que tramitava no Senado sobre terrorismo e greve foi "mal interpretado". "O projeto não falava de manifestações, do povo na rua reclamando por seus direitos políticos. Falava sobre atos de terrorismo (e propunha que) esses crimes pudessem ser julgados com mais celeridade na Justiça e tivessem penas maiores". O mesmo valeria para as greves que deveriam ter celeridade de julgamento na Justiça do Trabalho.
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