Agente penitenciário é assassinado a tiros em Maceió

Por Redação com g1 17/07/2014 14h02
Por Redação com g1 17/07/2014 14h02
Agente penitenciário é assassinado a tiros em Maceió
Foto: Waldson Costa/G1
Um agente penitenciário foi assassinado, na noite desta quarta-feira (16), no bairro do Jacintinho, em Maceió. De acordo com o sargento Gama, do Batalhão Policial de Eventos (BPE), que foi acionado até o local do crime, o agente Naelson José dos Santos, 37, foi morto ao ser atingido por quatro tiros deflagrados por dois homens que o aguardavam no momento em que ele chegava em uma padaria. O estabelecimento comercial fica a menos de 50 metros da casa da vítima, que morreu antes de receber socorro.

Na confusão, uma mulher que passava pelo local foi atingida por um dos disparos e encaminhada ao Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Os suspeitos, segundo testemunhas, chegaram ao local a pé, mas receberam a cobertura de um veículo na hora da fuga. O Instituto de Criminalística (IC) foi acionado para realizar o recolhimento do corpo.

Presente no local com outros companheiros de trabalho, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), Jarbas Souza, disse que a vítima estava lotada no Manicômio Judiciário e era considerado uma pessoa tranquila.

"Ele é um pai de família e uma pessoa sem histórico de confusão. No entanto, meses antes ele chegou a comentar que estava desconfiado de um carro que rondava a sua residência, mas infelizmente negligenciou o perigo e nunca pediu ajuda formal", expôs Souza, ao ressaltar que este é o 14º assassinato de agente penitenciário nos últimos cinco anos em Alagoas.

"Mais uma vez vamos cobrar que autoridades se empenhem para elucidar mais um crime contra agentes penitenciários. Pois, neste 5 anos, nenhuma das investigações foi concluída e os assassinatos foram postos no esquecimento", relatou Jarbas Souza.

O representante da categoria ressaltou que caso o crime tenha ocorrido com a finalidade de intimidar os agentes penitenciários, a categoria vai reagir à altura todas as ameaças e investidas. "Não sabemos o que de fato aconteceu. Tudo caracteriza execução. Se for por conta do trabalho dele, as pessoas que fizeram isso devem ser punidas e devem saber que os agentes não vão se intimidar com ações criminosas como estas", completou.