Torcedores do Irã são alvo de 'beijaço gay' por grupo LGBT de Curitiba
Um grupo de torcedores iranianos não sabia direito, mas a manifestação que ocorria a uns 30 metros de distância de onde eles entoavam gritos de apoio à sua seleção, que estreia hoje na Copa contra a Nigéria, na Arena Curitiba, tinha eles como alvo.
Um grupo da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) protestava contra o fato do Irã ser considerado um dos países mais intolerantes à opção sexual. Alguns integrantes do grupo manifestante trocavam beijos.
"Iraniano é nosso amigo, mexeu com gays, mexeu comigo" era um dos cânticos entoados pelos manifestantes, que decidiram fazer o protesto em virtude de Curitiba ter recebido jogos de seleções cujos países são popularmente conhecidos pela intolerância sexual: além do Irã, jogarão na capital paranaense Nigéria, Argélia e Rússia, nações com sérias restrições a quem se encaixa na classificação LGBT.
O constrangimento dos iranianos só se deu depois de serem informados pela reportagem do UOL Esporte sobre o conteúdo dos cânticos e o motivo da manifestação. Além de não saberem previamente do protesto, se negavam a falar sobre o assunto. Quando informados que era a respeito das atitudes do governo de seu país contra os gays locais, os torcedores viravam a cara e iam embora.
Samareh Azadi, de 28 anos, porém, não se conteve. "Eu deixei o Irã há um ano porque não me encaixava no regime. Como há muitas culturas diferentes dentro do Irã, há muita gente que não entende quando vê um protesto como esse. Eu, no que puder ajudar, sou totalmente favorável ao protesto".
Postura completamente diferente da adotada pela maior parte dos iranianos que passavam pela manifestação, no centro de Curitiba. Quem aceitava falar sobre o assunto, negava-se a declarar o nome. "Sim, há repressão no Irã e na Nigéria. É difícil entender porque é uma cultura diferente em relação ao Brasil e a outros paises da Europa".
Um grupo da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) protestava contra o fato do Irã ser considerado um dos países mais intolerantes à opção sexual. Alguns integrantes do grupo manifestante trocavam beijos.
"Iraniano é nosso amigo, mexeu com gays, mexeu comigo" era um dos cânticos entoados pelos manifestantes, que decidiram fazer o protesto em virtude de Curitiba ter recebido jogos de seleções cujos países são popularmente conhecidos pela intolerância sexual: além do Irã, jogarão na capital paranaense Nigéria, Argélia e Rússia, nações com sérias restrições a quem se encaixa na classificação LGBT.
O constrangimento dos iranianos só se deu depois de serem informados pela reportagem do UOL Esporte sobre o conteúdo dos cânticos e o motivo da manifestação. Além de não saberem previamente do protesto, se negavam a falar sobre o assunto. Quando informados que era a respeito das atitudes do governo de seu país contra os gays locais, os torcedores viravam a cara e iam embora.
Samareh Azadi, de 28 anos, porém, não se conteve. "Eu deixei o Irã há um ano porque não me encaixava no regime. Como há muitas culturas diferentes dentro do Irã, há muita gente que não entende quando vê um protesto como esse. Eu, no que puder ajudar, sou totalmente favorável ao protesto".
Postura completamente diferente da adotada pela maior parte dos iranianos que passavam pela manifestação, no centro de Curitiba. Quem aceitava falar sobre o assunto, negava-se a declarar o nome. "Sim, há repressão no Irã e na Nigéria. É difícil entender porque é uma cultura diferente em relação ao Brasil e a outros paises da Europa".
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