Comissão Especial que acompanha o Plano Brasil Mais Seguro apresenta relatório nesta terça-feira

Por Redação com Assessoria 02/06/2014 18h06
Por Redação com Assessoria 02/06/2014 18h06
Comissão Especial que acompanha o Plano Brasil Mais Seguro apresenta relatório nesta terça-feira
Foto: Assessoria
A Comissão Especial que acompanha os trabalhos do Plano Brasil Mais Seguro em Alagoas vai apresentar seu relatório final nesta terça-feira, 3, no auditório térreo da Assembleia Legislativa, a partir das 10 horas. A Comissão tem como presidente o deputado Ronaldo Medeiros (PT), relator o deputado Ricardo Nezinho (PMDB) e conta ainda com os trabalhos dos deputados Jeferson Morais (DEM), Joaozinho Pereira (PSDB) e Gilvan Barros (PSDB).

Segundo Ronaldo Medeiros, a comissão foi criada devido à necessidade de um acompanhamento mais próximo das ações do Brasil Mais Seguro no Estado. “Queríamos, naquele momento, acompanhar e fiscalizar os recursos e as ações que seriam utilizadas em Alagoas, pois a violência chegava a índices insuportáveis”, observou.

“A Comissão visitou todas as bases comunitárias e os IMLs de Maceió e Arapiraca. Ouvimos a cúpula da segurança pública de Alagoas, ouvimos policiais, solicitamos informações do Ministério da Justiça, do Ministério da Saúde, consultamos dados das Secretarias de Defesa Social e Saúde e também ouvimos o Presidente do Conselho Estadual de Segurança, Maurício Breda”, disse o relator Ricardo Nezinho.

O relatório traça um panorama do Plano Brasil Mais Seguro no Estado, que foi implantado de forma pioneira em Alagoas, em 2012. “Esperava-se que, com o plano, o índice de criminalidade no Estado fosse reduzido, mas os resultados não contagiaram os parlamentares e nem a sociedade”, observou.

Segundo o petista, uma das orientações da Comissão é que o governo invista mais nos setores de educação, cultura e lazer; reestruture a segurança pública no Estado, com a contratação de novos policiais, investindo em inteligência e na melhoria das condições de trabalho.

“O plano Brasil Mais Seguro em Alagoas foi concebido de forma incompleta, 'manco', pois não contemplava as ações que seriam necessárias. O plano não levou em consideração as causas inerentes à violência, só trabalhou suas consequências, um plano míope, por isso não alcançou seus objetivos", argumentou.