Mapa da Violência 2014 mostra que Alagoas diminuiu violência, mas se mantém em 1º lugar

Por Redação com Gazetaweb 27/05/2014 15h03
Por Redação com Gazetaweb 27/05/2014 15h03
Mapa da Violência 2014 mostra que Alagoas diminuiu violência, mas se mantém em 1º lugar
Foto: Arquivo
Saiu a prévia do Mapa da Violência 2014, contendo dados da violência no Brasil. Nele estão contidas informações sobre mortes em acidentes de trânsito, suicídios e homicídios. E Alagoas continua liderando a lista dos estados com o maior número de homicídios no país.

De acordo com os dados contidos no documento publicado pela organização, o Estado teve um total de 2.046 mortes violentas em 2012, o que representa uma redução de 9,8% em relação ao ano anterior, e o incremento de 106,9%, em relação ao ano de 2002. Apesar da redução no percentual, dos programas e dos investimentos anunciados pelo governo, Alagoas continuou à frente dos demais estados da federação.

O número de mortes violentas apresentado pelo estado em 2012 representa um acúmulo de 64,6 assassinatos por cada 100 mil habitantes - uma redução de 10,4% em relação ao ano anterior, a maior diminuição do País.

Em todo o Brasil, o Mapa da Violência 2014 apontou que o Brasil teve a maior taxa de homicídios desde 1980. Registrou-se um total de 56.337 mortas no ano em questão, o que representa um aumento de 7,9% em relação a 2011.

Atrás de Alagoas, estão os estados do Espírito Santo (47,3 por cada 100 mil habitantes), Ceará (44,6), Goiás (44,3) e Bahia (41,9). Na ponta contrária, com os menores índices, estão Santa Catarina (12,8), São Paulo (15,1), Piauí (17,2) e Rio Grande do Sul (21,9).

O Mapa da Violência leva em consideração a quantidade de pessoas residentes em cada estado. São Paulo, a maior cidade do país, por exemplo, registrou uma alta de 11,3% no número de homicídios - um total de 6.314 mortes em 2012. Mesmo assim, permaneceu com a segunda menor taxa do Brasil, de 15,1 por cada 100 mil habitantes.

Como conclusão da publicação, o coordenador da Área de Estudos da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, destaca que os esforços e investimentos realizados até agora, na tentativa de diminuir os índices de violência no país, são, no mínimo, insuficientes.