PMs não podem comer em bares e restaurantes
Diante do aumento da violência na cidade com o maior índice de homicídios do país, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) decidiu adotar uma medida estapafúrdia: proibir que o policial militar fardado almoce ou faça refeições em bares e restaurantes de Maceió. A ordem baixada no Boletim Geral Ostensivo número 85, do dia 9 de maio, é vista por grande parte da tropa como uma intransigência contra o direito básico de escolher um local para comer.
“É uma determinação absurda, desanima ainda mais os policiais. Como é que o cara recebe a verba de alimentação e tem que comprar a quentinha, como um boia-fria, para só comer na unidade de trabalho? A gente já tem várias problemáticas de autoestima e ainda se depara com uma discriminação dessa”, critica o presidente da Associação dos Praças de Alagoas (Aspra), cabo Wagner Simas.
Fontes da Gazeta revelam que o CPC teria recebido queixas de que clientes de um restaurante da Pajuçara, situado próximo ao quiosque da PM, estavam se sentindo incomodados com a presença de policiais fardados almoçando por lá. “E nós não somos gente não?”, questiona um policial, que não pode se identificar.
“E só agora você percebeu isso (que policial não é tratado pelo comando como gente)?”, ironiza um colega de farda.
A norma NP nº 037 determina que “toda alimentação de policiais militares, em serviço, deverá ser realizada dentro das instalações de quartéis, bases comunitárias, conteineres, GPM, PM-Box ou instalações onde estiverem prestando serviço operacional” e proíbe “a ingestão de alimentos dentro de viaturas, restaurantes, bares ou similares, bem como em logradouros públicos”.
Associações já começam a se mobilizar
As associações que representam a tropa já começam a se mobilizar para pressionar o comando a reverter a decisão e liberar o almoço. “Uma vez que o policial está em seu horário de almoço e recebe a sua verba de alimentação, nada mais justo que tenha o direito de escolher o local onde vai almoçar”, afirma o diretor da Associação de Cabos e Soldados, Williams Cardoso.
Segundo o soldado Cardoso, a tropa não absorveu bem essa determinação e o comando precisa explicar melhor o porquê disso tudo. “Não sei qual o motivo que embasou essa decisão, mas vamos tentar marcar uma reunião com o comando para buscar um acordo para que o policial possa desfrutar do seu momento na hora da refeição”, completa Cardoso.
O diretor da Associação de Cabos e Soldados ainda argumenta que a presença de policiais fardados em restaurante até aumentam a segurança do local. “Você vai ter lá uma guarnição inteira, e isso inibe a presença de assaltantes, impede os arrastões”. O presidente da Aspra, Wagner Simas, lembra que quando ingressou na carreira, em 1987, sentia orgulho de chegar fardado nos lugares. “Eu andava de ônibus e sentia prazer porque percebia que a sociedade se via protegida com a presença de um policial fardado. Hoje, o PM é visto com maus olhos pela população por conta da violência descontrolada e da péssima gestão de segurança pública do governo”.
“É uma determinação absurda, desanima ainda mais os policiais. Como é que o cara recebe a verba de alimentação e tem que comprar a quentinha, como um boia-fria, para só comer na unidade de trabalho? A gente já tem várias problemáticas de autoestima e ainda se depara com uma discriminação dessa”, critica o presidente da Associação dos Praças de Alagoas (Aspra), cabo Wagner Simas.
Fontes da Gazeta revelam que o CPC teria recebido queixas de que clientes de um restaurante da Pajuçara, situado próximo ao quiosque da PM, estavam se sentindo incomodados com a presença de policiais fardados almoçando por lá. “E nós não somos gente não?”, questiona um policial, que não pode se identificar.
“E só agora você percebeu isso (que policial não é tratado pelo comando como gente)?”, ironiza um colega de farda.
A norma NP nº 037 determina que “toda alimentação de policiais militares, em serviço, deverá ser realizada dentro das instalações de quartéis, bases comunitárias, conteineres, GPM, PM-Box ou instalações onde estiverem prestando serviço operacional” e proíbe “a ingestão de alimentos dentro de viaturas, restaurantes, bares ou similares, bem como em logradouros públicos”.
Associações já começam a se mobilizar
As associações que representam a tropa já começam a se mobilizar para pressionar o comando a reverter a decisão e liberar o almoço. “Uma vez que o policial está em seu horário de almoço e recebe a sua verba de alimentação, nada mais justo que tenha o direito de escolher o local onde vai almoçar”, afirma o diretor da Associação de Cabos e Soldados, Williams Cardoso.
Segundo o soldado Cardoso, a tropa não absorveu bem essa determinação e o comando precisa explicar melhor o porquê disso tudo. “Não sei qual o motivo que embasou essa decisão, mas vamos tentar marcar uma reunião com o comando para buscar um acordo para que o policial possa desfrutar do seu momento na hora da refeição”, completa Cardoso.
O diretor da Associação de Cabos e Soldados ainda argumenta que a presença de policiais fardados em restaurante até aumentam a segurança do local. “Você vai ter lá uma guarnição inteira, e isso inibe a presença de assaltantes, impede os arrastões”. O presidente da Aspra, Wagner Simas, lembra que quando ingressou na carreira, em 1987, sentia orgulho de chegar fardado nos lugares. “Eu andava de ônibus e sentia prazer porque percebia que a sociedade se via protegida com a presença de um policial fardado. Hoje, o PM é visto com maus olhos pela população por conta da violência descontrolada e da péssima gestão de segurança pública do governo”.
Últimas Notícias
Polícia
PM realiza ações de combate a crimes de Perturbação do Sossego no Interior
Cidades
Governo mantém ações para dessalinização da água no semiárido
Cidades
SSP orienta visita preventiva do programa Na Base do Sossego em São Sebastião
Polícia
PM apreende 32 armas e 37 quilos de entorpecentes durante ocorrências em Maceió e no interior
Brasil / Mundo
Brasil é eleito para novo mandato no comitê da paz da ONU
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
40 anos de Vieira Distribuidor
TV JÁ É