Internet 3G vai superar o 2G no Brasil
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, disse ontem que o número de usuários de telefonia de terceira geração (3G) finalmente deve ultrapassar a quantidade de terminais de segunda geração (2G) em junho ou julho deste ano.
"As empresas precisam investir na rede que transporta dados. O problema não é voz, mas dados. Há o desejo do cidadão em acessar a internet móvel e temos de ampliar a capacidade das redes de dados para suportar o uso do 3G", afirmou, durante apresentação na Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados.
Segundo Rezende, no entanto, a transição para a quarta geração (4G) deve ser mais gradual, até por questão de preço. "Ainda temos muito o que crescer no 3G, mas o leilão da faixa de 700 megahertz (MHz) este ano ajudará a ampliar a cobertura do 4G", completou.
O presidente da Anatel também atacou a carga tributária estadual sobre os serviços. "O ICMS cobrado da telefonia é uma das principais fontes de receita para os Estados", comentou. Rezende citou, porém, que o reajuste da assinatura básica da telefonia desde 2005 ficou muito abaixo da inflação do período. "Em termos reais, houve um corte de quase 40% na assinatura básica. E os indicadores mais recentes do IBGE mostram deflação no setor de telecomunicações em alguns meses."
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também atacou a tributação estadual dos serviços de telefonia e internet. "Do total da fatura, em torno de um terço é imposto. Isso é a média, porque tem Estado que cobra mais ICMS e Estado que cobra menos. Uma alíquota de 35% acarreta um aumento de 63% na fatura em relação ao serviço que foi prestado de fato", afirmou o ministro.
Cobertura. O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2014 com 145,6 milhões de acessos em banda larga, o que representou um crescimento de 51% frente ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Nos últimos doze meses, 49,2 milhões de novos acessos foram ativados.
A banda larga móvel, pelas redes de 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em março a 123,1 milhões de conexões, com 63% de crescimento em relação a março de 2013. Na banda larga móvel, 107,5 milhões são de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,6 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-a-máquina (M2M).
Na banda larga fixa, os acessos totalizaram 22,5 milhões em março. Deste total, 1,6 milhão de conexões foram ativadas ao longo dos últimos 12 meses, com crescimento de 7,4% no período.
O levantamento da Telebrasil mostrou que houve expansão na cobertura das redes de banda larga móvel, ativada em 315 novos municípios nos últimos 12 meses. Ao todo, as redes de terceira geração (3G) estão instaladas em 3.648 municípios, onde moram 91% dos brasileiros.
A banda larga pela tecnologia de quarta geração (4G), com velocidade de conexão à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, completou neste mês um ano de seu lançamento oficial e conta com 2 milhões de acessos. O 4G está em 99 cidades, que concentram 36% da população brasileira, superando a meta de cobertura das 12 cidades-sede da Copa do Mundo estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
"As empresas precisam investir na rede que transporta dados. O problema não é voz, mas dados. Há o desejo do cidadão em acessar a internet móvel e temos de ampliar a capacidade das redes de dados para suportar o uso do 3G", afirmou, durante apresentação na Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados.
Segundo Rezende, no entanto, a transição para a quarta geração (4G) deve ser mais gradual, até por questão de preço. "Ainda temos muito o que crescer no 3G, mas o leilão da faixa de 700 megahertz (MHz) este ano ajudará a ampliar a cobertura do 4G", completou.
O presidente da Anatel também atacou a carga tributária estadual sobre os serviços. "O ICMS cobrado da telefonia é uma das principais fontes de receita para os Estados", comentou. Rezende citou, porém, que o reajuste da assinatura básica da telefonia desde 2005 ficou muito abaixo da inflação do período. "Em termos reais, houve um corte de quase 40% na assinatura básica. E os indicadores mais recentes do IBGE mostram deflação no setor de telecomunicações em alguns meses."
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também atacou a tributação estadual dos serviços de telefonia e internet. "Do total da fatura, em torno de um terço é imposto. Isso é a média, porque tem Estado que cobra mais ICMS e Estado que cobra menos. Uma alíquota de 35% acarreta um aumento de 63% na fatura em relação ao serviço que foi prestado de fato", afirmou o ministro.
Cobertura. O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2014 com 145,6 milhões de acessos em banda larga, o que representou um crescimento de 51% frente ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Nos últimos doze meses, 49,2 milhões de novos acessos foram ativados.
A banda larga móvel, pelas redes de 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em março a 123,1 milhões de conexões, com 63% de crescimento em relação a março de 2013. Na banda larga móvel, 107,5 milhões são de conexões de celulares, incluindo os smartphones, e 15,6 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-a-máquina (M2M).
Na banda larga fixa, os acessos totalizaram 22,5 milhões em março. Deste total, 1,6 milhão de conexões foram ativadas ao longo dos últimos 12 meses, com crescimento de 7,4% no período.
O levantamento da Telebrasil mostrou que houve expansão na cobertura das redes de banda larga móvel, ativada em 315 novos municípios nos últimos 12 meses. Ao todo, as redes de terceira geração (3G) estão instaladas em 3.648 municípios, onde moram 91% dos brasileiros.
A banda larga pela tecnologia de quarta geração (4G), com velocidade de conexão à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, completou neste mês um ano de seu lançamento oficial e conta com 2 milhões de acessos. O 4G está em 99 cidades, que concentram 36% da população brasileira, superando a meta de cobertura das 12 cidades-sede da Copa do Mundo estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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