Ortopedistas defendem eliminar epidemia de acidentes com motos
O ‘Mapa da Violência de 2013’ revela que, entre 1996 e 2011, as mortes de motociclistas no trânsito aumentaram 932%
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT – divulgou comunicado em que elogia a redução dos acidentes com vítimas nas rodovias paulistas, -4,4% segundo o Departamento de Estradas de Rodagem, mas alerta que o total de 2.203 mortos e 40.075 feridos no ano passado ainda representa um número extremamente alto.
Para o presidente da Comissão de Campanhas e Interatividade Social da SBOT, Edilson Forlin, o custo para o País desses acidentes é significativo, quando se leva em conta os gastos com hospitalização, cirurgia, tratamento e reabilitação.
“Em casos ortopédicos, o retorno às atividades cotidianas pode exigir mais de um ano e a perda de rendimento, pois a vítima frequentemente fica impossibilitada de trabalhar e de ganhar seu sustento por largo período”.
A preocupação dos ortopedistas se concentra nos acidentes com motocicleta, diz o ortopedista Osvaldo Guilherme Nunes Pires, do Comitê de Ensino e Treinamento da SBOT. Ele cita o ‘Mapa da Violência de 2013’, segundo o qual “entre 1996 e 2011 as mortes de motociclistas no trânsito aumentaram 932%”.
Edilson Forlin também lembra que ainda no ano passado a entidade criou campanha propondo maior segurança para as motocicletas, e que em anos recentes a SBOT conseguiu tornar obrigatórios tanto o uso dos capacetes pelos motociclistas, como a ‘cadeirinha’ de segurança para as crianças, nos automóveis, tendo investido também nos trabalhos que culminaram na proibição de dirigir depois de tomar bebida alcoólica.
A manifestação da SBOT se refere à divulgação pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, segundo a qual de 2012 para 2013 caiu o total de mortes nas estradas administradas pelo DER de 2.330 para 2.203, redução de -5,5%, enquanto o número de feridos baixou de 41.921 para 40.075, redução de -4,4%.
“Melhora significativa, mas ainda insuficiente”, diz Arnaldo Hernandez, presidente da entidade. Para ele, há necessidade tanto de maior fiscalização do uso dos equipamentos de segurança, como de treinamento dos motociclistas e conscientização da população, o que pressupõe campanhas e divulgação nas quais a SBOT tem ajudado.
Já Osvaldo Guilherme Pires faz referência ao trabalho do sociólogo Julio Waiselfisz o qual, usando dados do Ministério da Saúde, preparou o ‘Mapa da Violência de 2013’. O documento fala em 14,6 mil mortes de motociclistas em 2011 e, para efeito de comparação, a dengue respondeu no ano passado por 573 mortes, total muitíssimo mais baixo, embora a dengue mereça das autoridades muito mais campanhas que a questão das motos.
O ‘Mapa da Violência’ afirma que ‘as motocicletas constituem o fator impulsor de nossa violência cotidiana nas ruas, o que deve ser enfrentado com estratégias adequadas à magnitude do problema’. O médico cita colocação da Associação Nacional dos Transportes Públicos, para a qual a frota de motocicletas no Brasil, que era de 2,8 milhões em 1998, subiu para 18,4 milhões em 2011, e corresponde a 26,1% dos veículos registrados.
Para o presidente da SBOT, Arnaldo Hernandez, este é o momento para as autoridades, a sociedade civil e, é claro, os médicos, que atendem às vítimas dessas dezenas de milhares de acidentes se reunirem, para um amplo debate que elimine a epidemia de acidentes que afetam principalmente as camadas jovens e produtivas da população brasileira.
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT – divulgou comunicado em que elogia a redução dos acidentes com vítimas nas rodovias paulistas, -4,4% segundo o Departamento de Estradas de Rodagem, mas alerta que o total de 2.203 mortos e 40.075 feridos no ano passado ainda representa um número extremamente alto.
Para o presidente da Comissão de Campanhas e Interatividade Social da SBOT, Edilson Forlin, o custo para o País desses acidentes é significativo, quando se leva em conta os gastos com hospitalização, cirurgia, tratamento e reabilitação.
“Em casos ortopédicos, o retorno às atividades cotidianas pode exigir mais de um ano e a perda de rendimento, pois a vítima frequentemente fica impossibilitada de trabalhar e de ganhar seu sustento por largo período”.
A preocupação dos ortopedistas se concentra nos acidentes com motocicleta, diz o ortopedista Osvaldo Guilherme Nunes Pires, do Comitê de Ensino e Treinamento da SBOT. Ele cita o ‘Mapa da Violência de 2013’, segundo o qual “entre 1996 e 2011 as mortes de motociclistas no trânsito aumentaram 932%”.
Edilson Forlin também lembra que ainda no ano passado a entidade criou campanha propondo maior segurança para as motocicletas, e que em anos recentes a SBOT conseguiu tornar obrigatórios tanto o uso dos capacetes pelos motociclistas, como a ‘cadeirinha’ de segurança para as crianças, nos automóveis, tendo investido também nos trabalhos que culminaram na proibição de dirigir depois de tomar bebida alcoólica.
A manifestação da SBOT se refere à divulgação pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, segundo a qual de 2012 para 2013 caiu o total de mortes nas estradas administradas pelo DER de 2.330 para 2.203, redução de -5,5%, enquanto o número de feridos baixou de 41.921 para 40.075, redução de -4,4%.
“Melhora significativa, mas ainda insuficiente”, diz Arnaldo Hernandez, presidente da entidade. Para ele, há necessidade tanto de maior fiscalização do uso dos equipamentos de segurança, como de treinamento dos motociclistas e conscientização da população, o que pressupõe campanhas e divulgação nas quais a SBOT tem ajudado.
Já Osvaldo Guilherme Pires faz referência ao trabalho do sociólogo Julio Waiselfisz o qual, usando dados do Ministério da Saúde, preparou o ‘Mapa da Violência de 2013’. O documento fala em 14,6 mil mortes de motociclistas em 2011 e, para efeito de comparação, a dengue respondeu no ano passado por 573 mortes, total muitíssimo mais baixo, embora a dengue mereça das autoridades muito mais campanhas que a questão das motos.
O ‘Mapa da Violência’ afirma que ‘as motocicletas constituem o fator impulsor de nossa violência cotidiana nas ruas, o que deve ser enfrentado com estratégias adequadas à magnitude do problema’. O médico cita colocação da Associação Nacional dos Transportes Públicos, para a qual a frota de motocicletas no Brasil, que era de 2,8 milhões em 1998, subiu para 18,4 milhões em 2011, e corresponde a 26,1% dos veículos registrados.
Para o presidente da SBOT, Arnaldo Hernandez, este é o momento para as autoridades, a sociedade civil e, é claro, os médicos, que atendem às vítimas dessas dezenas de milhares de acidentes se reunirem, para um amplo debate que elimine a epidemia de acidentes que afetam principalmente as camadas jovens e produtivas da população brasileira.
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