Marcha dos Cornos acontecerá sábado em 183 cidades brasileiras
O Brasil presenciará o surgimento de mais um movimento social no próximo sábado quando, em cerca de 180 municípios de todo país, será realizada a Marcha dos Cornos.
Formado, em sua maior parte, por homens vítimas de traições, o movimento segue a tendência de protestos como a Marcha da Maconha, Marcha da Liberdade e Marcha das Vadias e, como tais, também tem suas reivindicações. “Somos um movimento de Direitos Humanos. Não lutamos ingenuamente contra a causa de um dos maiores sofrimentos que acomete, cada vez mais, a maioria dos homens. Queremos apenas que ele seja encarado como um problema sério que também demanda assistência do governo às suas vítimas”, afirma Ademar Maior Souto, presidente da seccional pernambucana da Associação Brasileira dos Cornos (ABC).
Após sofrer com diversas traições que perduraram durante um casamento de dezessete anos, Ademar, ou Deda, diz que somente conseguiu levar a vida normalmente depois que ingressou na associação. ”Quando digo que a maioria é corno, é porque é verdade. Poucos são machos para assumir isso publicamente e sem perder o orgulho. Sim, também existem os cornos que não saem do armário.” Em sua opinião, os homens traídos precisam encarar sua situação sem terem vergonha, reconhecendo que precisam de ajuda para superar sentimentos ruins que podem vir a se tornar traumas psicológicos profundos. “É uma questão de identidade. Nós mesmos nos denominamos cornos por opção.
Poderíamos adotar o eufemismo ‘homens vitimados por traições’, mas isso desviaria o foco de questões importantes. Queremos combater o sentido e o uso dominante da palavra, que geralmente tende para a humilhação das pessoas. Piadas sempre são feitas aos montes, mas poucos pensam no respeito que as pessoas nesse estado merecem.”
O movimento exige a adoção de medidas especiais por parte do governo. A principal delas é a instituição da “licença-traição”, ou “licença gaia”, como Deda prefere chamá-la. “O indivíduo traído necessita de um tempo para reorganizar sua vida e superar sua tristeza. Se não se afastar do trabalho, ele pode, até mesmo, perdê-lo em consequência da queda de seu desempenho (no emprego) ou eventuais conflitos nas relações interpessoais causados por seu estado mental”, justifica Sávio Wanderley, psicólogo da ABC-PE. O tempo proposto para a licença é de 30 dias.
Formado, em sua maior parte, por homens vítimas de traições, o movimento segue a tendência de protestos como a Marcha da Maconha, Marcha da Liberdade e Marcha das Vadias e, como tais, também tem suas reivindicações. “Somos um movimento de Direitos Humanos. Não lutamos ingenuamente contra a causa de um dos maiores sofrimentos que acomete, cada vez mais, a maioria dos homens. Queremos apenas que ele seja encarado como um problema sério que também demanda assistência do governo às suas vítimas”, afirma Ademar Maior Souto, presidente da seccional pernambucana da Associação Brasileira dos Cornos (ABC).
Após sofrer com diversas traições que perduraram durante um casamento de dezessete anos, Ademar, ou Deda, diz que somente conseguiu levar a vida normalmente depois que ingressou na associação. ”Quando digo que a maioria é corno, é porque é verdade. Poucos são machos para assumir isso publicamente e sem perder o orgulho. Sim, também existem os cornos que não saem do armário.” Em sua opinião, os homens traídos precisam encarar sua situação sem terem vergonha, reconhecendo que precisam de ajuda para superar sentimentos ruins que podem vir a se tornar traumas psicológicos profundos. “É uma questão de identidade. Nós mesmos nos denominamos cornos por opção.
Poderíamos adotar o eufemismo ‘homens vitimados por traições’, mas isso desviaria o foco de questões importantes. Queremos combater o sentido e o uso dominante da palavra, que geralmente tende para a humilhação das pessoas. Piadas sempre são feitas aos montes, mas poucos pensam no respeito que as pessoas nesse estado merecem.”
O movimento exige a adoção de medidas especiais por parte do governo. A principal delas é a instituição da “licença-traição”, ou “licença gaia”, como Deda prefere chamá-la. “O indivíduo traído necessita de um tempo para reorganizar sua vida e superar sua tristeza. Se não se afastar do trabalho, ele pode, até mesmo, perdê-lo em consequência da queda de seu desempenho (no emprego) ou eventuais conflitos nas relações interpessoais causados por seu estado mental”, justifica Sávio Wanderley, psicólogo da ABC-PE. O tempo proposto para a licença é de 30 dias.
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