OAB não descarta extermínio de moradores de rua e pede providências
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Alagoas, não descarta a hipótese de extermínio no caso do assassinato de dois moradores de rua na Ponta da Terra, em Maceió, na madrugada desta quinta-feira (20).
O presidente da comissão, Daniel Nunes, encaminhará ainda hoje ofícios para a Polícia Civil, Ministério Público e gabinete do governador cobrando a investigação do crime, que teve características de chacina.
Um terceiro morador de rua estava junto das vítimas, mas só não foi assassinado porque fingiu estar morto. Há boatos sobre a presença de uma quarta pessoa no local, mas que não foram confirmados.
O grupo, que coletava material reciclável na região, estava sentado na calçada da Rua Campos Teixeira, bebendo, quando foi surpreendido pelos disparos efetuados por um homem em uma moto.
Um dos moradores de rua, identificado como “Paulinho”, foi atingido por três tiros, na cabeça e no abdome, e o outro, “Dodô”, recebeu um tiro nas costas.
Para Daniel Nunes, a forma como o crime foi cometido demonstra que houve uma execução. Além disso, o alvo do atirador parecia ser os três sem-teto, e o crime, até o momento, não tem uma motivação plausível.
“Como tivemos, em um passado recente, uma grande quantidade de mortes de moradores de rua com características de extermínio, estamos preocupados com essa chacina. Há uma total falta de informação sobre o crime e o que pedimos é a investigação por parte dos órgãos competentes”, afirma.
Segundo o presidente da comissão, este ano e no ano passado, foram registrados outros casos de assassinato de moradores de rua, mas nenhum com características de execução.
O presidente da comissão, Daniel Nunes, encaminhará ainda hoje ofícios para a Polícia Civil, Ministério Público e gabinete do governador cobrando a investigação do crime, que teve características de chacina.
Um terceiro morador de rua estava junto das vítimas, mas só não foi assassinado porque fingiu estar morto. Há boatos sobre a presença de uma quarta pessoa no local, mas que não foram confirmados.
O grupo, que coletava material reciclável na região, estava sentado na calçada da Rua Campos Teixeira, bebendo, quando foi surpreendido pelos disparos efetuados por um homem em uma moto.
Um dos moradores de rua, identificado como “Paulinho”, foi atingido por três tiros, na cabeça e no abdome, e o outro, “Dodô”, recebeu um tiro nas costas.
Para Daniel Nunes, a forma como o crime foi cometido demonstra que houve uma execução. Além disso, o alvo do atirador parecia ser os três sem-teto, e o crime, até o momento, não tem uma motivação plausível.
“Como tivemos, em um passado recente, uma grande quantidade de mortes de moradores de rua com características de extermínio, estamos preocupados com essa chacina. Há uma total falta de informação sobre o crime e o que pedimos é a investigação por parte dos órgãos competentes”, afirma.
Segundo o presidente da comissão, este ano e no ano passado, foram registrados outros casos de assassinato de moradores de rua, mas nenhum com características de execução.
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