Protesto no Rio de Janeiro tem 7 feridos
O protesto contra o aumento da tarifa de ônibus que ocorreu nesta quinta-feira no centro do Rio de Janeiro deixou sete feridos. Entre as vítimas, está o cinegrafista da Bandeirantes Santiago Andrade que foi socorrido em estado grave depois de ser atingido por estilhaços de uma bomba.
Todos os feridos foram levados para o hospital Souza Aguiar – seis são mulheres. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, o cinegrafista chegou em coma ao hospital. Ele sofreu afundamento do crânio, perdeu parte da orelha esquerda e passou por cirurgia no setor de neurologia.
Em nota, o Grupo Bandeirantes lamentou o ocorrido. "O cinegrafista Santiago Andrade da Band foi ferido na cabeça por um artefato – não se sabe, por enquanto, se uma bomba de gás lacrimogênio ou de fabricação caseira", afirmou o comunicado. Segundo a emissora, o cinegrafista perdeu muito sangue e foi levado,sem sentidos para o hospital em um carro da polícia. O caso foi registrado no 5º Distrito Policial.
O fotógrafo do Terra Daniel Ramalho acompanhava a manifestação perto do cinegrafista, e contou que o profissional ficou no meio do fogo cruzado entre policiais e manifestantes. “Os manifestantes estavam jogando pedra e os PMs jogando bomba de gás, foi em um momento tenso, ele (o cinegrafista) estava até abrigado ao lado de uma árvore”, disse. “Eu estava fotografando focado no grupo de policiais. Quando ouvi um barulho e olhei para a árvore, um negócio explodiu como se fosse um fogo de artifício, espalhou, teve um fogo grande para o lado e para cima. Quando olhei de novo, ele já estava caído, pela lente da câmera eu vi ele caindo 'duro' para o lado, e vi que era grave”, relata o fotógrafo.
O operário de construção civil Carlos André Silva, 24 anos, também testemunhou a cena. "Estava indo para casa quando bem ao meu lado eu ouvi um estrondo. Quando olhei, vi ele caído, desacordado, com um buraco na cabeça. Ele sangrava muito."
Durante o protesto, um grupo de 500 pessoas marchou em direção à Central do Brasil e pulou a catraca aos gritos de "pula que é de graça", danificando algumas roletas. O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque.
Uma mulher teve um corte profundo no braço direito em função de cacos de vidro que foram em sua direção após uma pedra atingir uma vidraça da estação. Funcionários da Supervia tentam chamar o Samu enquanto socorristas voluntários tentam estancar o sangramento.
Policiais jogaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que ocupavam a estação de trem e muitos passageiros passaram mal dentro da Central do Brasil, onde era forte o cheiro de gás. O movimento é organizado pelo Movimento Passe Livre, que protesta contra o aumento da passagem de ônibus da rede municipal. A nova tarifa passa a vigorar no sábado, com o valor passando de R$ 2,75 para R$ 3.
Todos os feridos foram levados para o hospital Souza Aguiar – seis são mulheres. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, o cinegrafista chegou em coma ao hospital. Ele sofreu afundamento do crânio, perdeu parte da orelha esquerda e passou por cirurgia no setor de neurologia.
Em nota, o Grupo Bandeirantes lamentou o ocorrido. "O cinegrafista Santiago Andrade da Band foi ferido na cabeça por um artefato – não se sabe, por enquanto, se uma bomba de gás lacrimogênio ou de fabricação caseira", afirmou o comunicado. Segundo a emissora, o cinegrafista perdeu muito sangue e foi levado,sem sentidos para o hospital em um carro da polícia. O caso foi registrado no 5º Distrito Policial.
O fotógrafo do Terra Daniel Ramalho acompanhava a manifestação perto do cinegrafista, e contou que o profissional ficou no meio do fogo cruzado entre policiais e manifestantes. “Os manifestantes estavam jogando pedra e os PMs jogando bomba de gás, foi em um momento tenso, ele (o cinegrafista) estava até abrigado ao lado de uma árvore”, disse. “Eu estava fotografando focado no grupo de policiais. Quando ouvi um barulho e olhei para a árvore, um negócio explodiu como se fosse um fogo de artifício, espalhou, teve um fogo grande para o lado e para cima. Quando olhei de novo, ele já estava caído, pela lente da câmera eu vi ele caindo 'duro' para o lado, e vi que era grave”, relata o fotógrafo.
O operário de construção civil Carlos André Silva, 24 anos, também testemunhou a cena. "Estava indo para casa quando bem ao meu lado eu ouvi um estrondo. Quando olhei, vi ele caído, desacordado, com um buraco na cabeça. Ele sangrava muito."
Durante o protesto, um grupo de 500 pessoas marchou em direção à Central do Brasil e pulou a catraca aos gritos de "pula que é de graça", danificando algumas roletas. O policiamento foi reforçado com a presença de homens do Batalhão de Choque.
Uma mulher teve um corte profundo no braço direito em função de cacos de vidro que foram em sua direção após uma pedra atingir uma vidraça da estação. Funcionários da Supervia tentam chamar o Samu enquanto socorristas voluntários tentam estancar o sangramento.
Policiais jogaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que ocupavam a estação de trem e muitos passageiros passaram mal dentro da Central do Brasil, onde era forte o cheiro de gás. O movimento é organizado pelo Movimento Passe Livre, que protesta contra o aumento da passagem de ônibus da rede municipal. A nova tarifa passa a vigorar no sábado, com o valor passando de R$ 2,75 para R$ 3.
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