Desempregado invade residência e espanca ex-mulher e sogra em Arapiraca
Arapiraca está investindo maciçamente neste mês de dezembro em campanhas contra a violência doméstica contra a mulher,
"Campanha do Laço Branco". A Secretaria Municipal da Mulher, por exemplo, tem realizado diversas atividades de conscientização com o objetivo de minimizar os casos enquadrados na Lei Maria da Penha.
A violência contra a mulher, entretanto, tem se tornado cada dia mais constantes na cidade. Na noite deste sábado (7), por exemplo, o desempregado Fábio Santana de Carvalho, de 27 anos, é apontado pela Polícia Militar como autor de uma série de agressões contra Maria do Socorro Gomes Vasconcelos, de 56 anos, e Daniele Gomes Vasconcelos, de 28 anos, ex-sogra e ex-mulher, respectivamente.
A violência teria acontecido no interior da residência da ex-sogra, localizada na Rua Projetada, no bairro Brasiliana, por volta das 21 horas. As vítimas foram encaminhadas para a Unidade de Emergência do Agreste (UE), onde foram medicadas. Fábio fugiu antes da chegada da PM.
Após serem liberadas, as mãe e filha foram advertidas, pelos policiais do 3º BPM, para prestarem uma queixa contra Fábio Santana na Delegacia da Mulher.
"Campanha do Laço Branco". A Secretaria Municipal da Mulher, por exemplo, tem realizado diversas atividades de conscientização com o objetivo de minimizar os casos enquadrados na Lei Maria da Penha.
A violência contra a mulher, entretanto, tem se tornado cada dia mais constantes na cidade. Na noite deste sábado (7), por exemplo, o desempregado Fábio Santana de Carvalho, de 27 anos, é apontado pela Polícia Militar como autor de uma série de agressões contra Maria do Socorro Gomes Vasconcelos, de 56 anos, e Daniele Gomes Vasconcelos, de 28 anos, ex-sogra e ex-mulher, respectivamente.
A violência teria acontecido no interior da residência da ex-sogra, localizada na Rua Projetada, no bairro Brasiliana, por volta das 21 horas. As vítimas foram encaminhadas para a Unidade de Emergência do Agreste (UE), onde foram medicadas. Fábio fugiu antes da chegada da PM.
Após serem liberadas, as mãe e filha foram advertidas, pelos policiais do 3º BPM, para prestarem uma queixa contra Fábio Santana na Delegacia da Mulher.
Lei Maria da Penha não reduziu assassinatos de mulheres, ressalta Ipea
A técnica do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Leila Posenato Garcia destacou, nesta quarta-feira, que, embora represente a legislação mais avançada do mundo no combate à violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha (11.340/06) não reduziu os assassinatos no país. Conforme ressaltou, de 2009 a 2011, ocorreram mais de 50 mil mortes de mulheres por causas violentas, “o que equivale a uma morte a cada hora e meia”.
Segundo a pesquisadora, que coordenou o estudo "Violência contra a Mulher: feminicídios no Brasil", ao se comparar os períodos de cinco anos antes e após vigência da lei, a taxa desse tipo de assassinato permaneceu na faixa de 5,2 mortes por cem mil mulheres.
Leila Posenato salientou ainda que, segundo o Anuário de Segurança Pública, em 2012 ocorreram mais de 50 mil casos de estupro. “Ou seis estupros a cada hora”, sublinhou. Entre as vítimas de violência doméstica ou sexual, conforme a técnica do Ipea, predominam mulheres negras, jovens, e com baixa escolaridade. Daí, ressaltou ela, a importância de investimentos financeiros no combate ao problema.
Fundo nacional
Para a especialista, é fundamental a criação do Fundo Nacional de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, assim como a aprovação do Projeto de Lei 296/13, resultante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher. A proposta institui auxílio transitório decorrente de risco social provocado por situação de violência doméstica. "O texto está pronto para votação no Plenário da Câmara e sua aprovação seria uma grande conquista”, comentou.
Leila Posenato participa da comissão geral que discute o fim da violência contra a mulher. O evento, que ocorre no Plenário Ulysses Guimarães, é promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara conjuntamente com a bancada feminina do Congresso e encerra as atividades da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”.
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