Reeducandos do presídio de Arapiraca são transferidos para o novo presídio do Agreste

Por Redação com Assessoria 20/11/2013 14h02
Por Redação com Assessoria 20/11/2013 14h02
Reeducandos do presídio de Arapiraca são transferidos para o novo presídio do Agreste
Foto: Arquivo/Já é Notícia
Os 236 presos que estavam no Presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza (PDLOS), em Arapiraca, começaram a ser transferidos para a nova unidade prisional da região, o Presídio do Agreste, na manhã desta quarta-feira (20).

Segundo a Assessoria de Comunicação da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP), a operação de transferência de presos iniciou às 06h30. A previsão é que todos os reeducandos sejam transferidos até o final da tarde de hoje.

Estão participando da remoção dos presos cerca de 100 integrantes dos órgãos de segurança pública, dentre eles o Grupo de Intervenção Tática (GIT), Grupo de Escolta e Remoção (GET), policiais civis e militares do Batalhão de Transito e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), além de agentes penitenciários do PDLOS.

A operação conta também com o apoio de um helicóptero que faz o rastreamento dos carros-cela utilizado na remoção dos reeducandos.




Novo presídio

A unidade prisional do Agreste fica situado na zona rural do município de Girau do Ponciano, a 600m da Rodovia AL-220, e na divisa com o município de Craíbas. A unidade será um marco na área prisional em Alagoas, uma  vez que atende a Lei de Execuções Penas e desafogará as delegacias do Estado.

A estrutura do presídio do Agreste segue padrões de segurança e gerenciamento inovadores. Com 789 vagas destinadas para custodiados do sexo masculino, o Presídio do Agreste tem seis alas, com 768 celas coletivas que poderão abrigar até oito reeducandos, 19 celas individuais e duas celas para portadores de necessidades especiais.

Segundo a assessoria de imprensa da SGAP, o projeto da obra obedece à Lei de Execução Penal Nº 10.792, de 1º de dezembro de 2003, e atende todas as exigências legais quanto à assistência ao interno em setores de saúde, material, jurídico, educacional e religioso.