Defeitos da aplicação da Lei Seca no Brasil
Os números da mortalidade no trânsito brasileiro são alarmantes. Umas das principais causas é o consumo de álcool combinado com a direção.
Com o intuito de reduzir esse quadro, promulgou-se em 2008 a lei 11.705, chamada vulgarmente de Lei Seca. Optou-se (e não é raro no Brasil) pelo viés proibicionista em prol do educativo. É uma tradição brasileira, punir para educar.
Os exemplos estendem-se com a legislação de trânsito e sua cultura de multas. A sociedade aplaude, confortável em seu sofá, a criação de mais uma norma em nosso já complexo ordenamento jurídico.
É Importante ressaltar que os índices, de 2008 aos dias atuais, de acidentes de trânsito diminuíram, mas será que de fato estamos caminhando para a resolução da situação? Será que não estamos uma vez mais, tratando os “sintomas” e descartando a “doença”?
Os fabricantes e a publicidade movimentam milhões e milhões com essa droga lícita e em contra ponto deixam, além dos impostos, grande ônus ao erário público. Resta ao governo e à sociedade lidar (e arcar) com o problema de saúde pública, que causa o consumo inconsequente.
Esse não é o único caminho.
Nosso Direito tem, entre seus princípios, os costumes. Logo, nós o influenciamos. Conscientes ou não, é coerente dizer que sempre estará um passo atrás da sociedade, portanto é igualmente coerente constatar que mais importante é nosso comportamento do que a própria norma.
O Direito cria crimes, tipifica condutas, mas é mera tentativa sobre o comportamento humano. Partindo desses pensamentos, a primeira coisa importante é nossa responsabilidade com nossa vida e a do próximo. Vale mesmo arriscar esses maiores bens em prol de uma noite de bebedeira?
Poder judiciário, legislativo e executivo: é preferível tipificar o povo como criminosos ao invés de criar mecanismos que dividam a responsabilidade com as empresas fabricantes e de publicidade? É preferível despendem milhões de reais no aparato de uma lei proibicionista, ao invés de aplicar essa grana em educação? Ou até mesmo em saúde?
A proibição no máximo trata alguns sintomas da doença do trânsito. Exime as corporações da responsabilidades com o resultado final de seu nocivo produto e distorce a verdade ao transferir toda a responsabilidade ao povo. Para tratar o problema em sua raiz, melhor seria a conscientização e coerência.
Conscientizar, falar a verdade sobre o consumo do álcool, demonstrar seus benefícios e malefícios, tratar como droga, como problema de saúde pública. Provocar o diálogo desde a base da sociedade. Oferecer alternativas ao transporte individual, de forma universal e acessível. Ser mais coerente, provocando o legislativo e o judiciário a criar normas, que possam equacionar as responsabilidades junto às corporações que exploram esse nicho do mercado. Aplicar os milhões de reais envolvidos em educação e saúde.
Desde os primórdios os seres humanos bebem e usam drogas. Demonizar ou tratar esse assunto por leis e códigos fatalmente criará novos problemas. Puxe uma cadeira, peça uma cerveja e uma garrafa de água, vamos dialogar, beber água entre as doses, falar sobre a história da cachaça (história do Brasil), beber mais água e voltar em segurança pra casa. Conseguimos fazer isso, não? Dependemos de leis?
Comente, critique, deixe seu ponto de vista sobre a Lei Seca no Brasil.
Com o intuito de reduzir esse quadro, promulgou-se em 2008 a lei 11.705, chamada vulgarmente de Lei Seca. Optou-se (e não é raro no Brasil) pelo viés proibicionista em prol do educativo. É uma tradição brasileira, punir para educar.
Os exemplos estendem-se com a legislação de trânsito e sua cultura de multas. A sociedade aplaude, confortável em seu sofá, a criação de mais uma norma em nosso já complexo ordenamento jurídico.
É Importante ressaltar que os índices, de 2008 aos dias atuais, de acidentes de trânsito diminuíram, mas será que de fato estamos caminhando para a resolução da situação? Será que não estamos uma vez mais, tratando os “sintomas” e descartando a “doença”?
Os fabricantes e a publicidade movimentam milhões e milhões com essa droga lícita e em contra ponto deixam, além dos impostos, grande ônus ao erário público. Resta ao governo e à sociedade lidar (e arcar) com o problema de saúde pública, que causa o consumo inconsequente.
Esse não é o único caminho.
Nosso Direito tem, entre seus princípios, os costumes. Logo, nós o influenciamos. Conscientes ou não, é coerente dizer que sempre estará um passo atrás da sociedade, portanto é igualmente coerente constatar que mais importante é nosso comportamento do que a própria norma.
O Direito cria crimes, tipifica condutas, mas é mera tentativa sobre o comportamento humano. Partindo desses pensamentos, a primeira coisa importante é nossa responsabilidade com nossa vida e a do próximo. Vale mesmo arriscar esses maiores bens em prol de uma noite de bebedeira?
Poder judiciário, legislativo e executivo: é preferível tipificar o povo como criminosos ao invés de criar mecanismos que dividam a responsabilidade com as empresas fabricantes e de publicidade? É preferível despendem milhões de reais no aparato de uma lei proibicionista, ao invés de aplicar essa grana em educação? Ou até mesmo em saúde?
A proibição no máximo trata alguns sintomas da doença do trânsito. Exime as corporações da responsabilidades com o resultado final de seu nocivo produto e distorce a verdade ao transferir toda a responsabilidade ao povo. Para tratar o problema em sua raiz, melhor seria a conscientização e coerência.
Conscientizar, falar a verdade sobre o consumo do álcool, demonstrar seus benefícios e malefícios, tratar como droga, como problema de saúde pública. Provocar o diálogo desde a base da sociedade. Oferecer alternativas ao transporte individual, de forma universal e acessível. Ser mais coerente, provocando o legislativo e o judiciário a criar normas, que possam equacionar as responsabilidades junto às corporações que exploram esse nicho do mercado. Aplicar os milhões de reais envolvidos em educação e saúde.
Desde os primórdios os seres humanos bebem e usam drogas. Demonizar ou tratar esse assunto por leis e códigos fatalmente criará novos problemas. Puxe uma cadeira, peça uma cerveja e uma garrafa de água, vamos dialogar, beber água entre as doses, falar sobre a história da cachaça (história do Brasil), beber mais água e voltar em segurança pra casa. Conseguimos fazer isso, não? Dependemos de leis?
Comente, critique, deixe seu ponto de vista sobre a Lei Seca no Brasil.
Últimas Notícias
Saúde
Alagoana, Mãe de bebê com síndrome rara faz vakinha para arrecadar recursos para tratamento em São Paulo
Meio ambiente
Centenas de peixes mortos são encontrados em praia da Barra de Santo Antônio
Entretenimento
Por dívidas trabalhistas, ator Mário Gomes é despejado de mansão no Rio de Janeiro
Polícia
Homem inocente é esfaqueado enquanto acompanhava colega que se envolveu em briga de bar, em Arapiraca
Arapiraca
Homem é preso após tentar invadir a casa e fazer disparo de arma de fogo em via pública, no Agreste
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
40 anos de Vieira Distribuidor
TV JÁ É